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A política externa brasileira (1964-1973) - Coggle Diagram
- A política externa brasileira (1964-1973)
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Médici (1969-1973)
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O governo Médici promoveu tentativas para melhorar a relação tensa na América Latina: promoção de projetos de ligação rodoviária e ferroviária; Consenso de Viña del Mar; Comissão Especial de Coordenação Latino-Americana (CECLA).
Criação da Comissão de Coordenação do Comércio com os Países Árabes (COARABE), em 1969.
Sua política externa ficou conhecida como diplomacia do interesse nacional: continuidade do projeto Brasil potência numa relação de igualdade com as demais (tentativa de não haver subordinação entre potências; mensagem para os EUA).
Houve tensões com os EUA com relação ao meio ambiente por conta de discussões sobre a soberania da Amazônia.
Refundação da política africanista: relações estremecidas com Portugal; Brasil propôs mediar a questão colonial; Departamento da África vira Divisão da África no Itamaraty (maior importância).
Brasil não assina o Pacto de San José da Costa Rica, em 1969, que cria a Comissão e a Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Doutrina Nixon: diante da crise econômica e da falta de dinheiro, os EUA buscam, a partir de 1970, diminuir sua presença e investimentos mundo afora, deixando a América Latina a cargo do Brasil.
Acordo com a Índia sobre uso pacífico da tecnologia nuclear, em 1970.
Extensão do mar territorial, 1970: decisão unilateral do Brasil de estender seu mar territorial de 12 para 200 milhas; postura de enfrentamento com os EUA.
Tese de Araújo de Castro contra o Congelamento de Poder Mundial promovido pelo TNP, 1971.
Brasil abriu fogo (tiros de advertência) contra embarcações dos EUA que estavam passando pelo que o Brasil considerava seu território. Médici visita os EUA em 1971 para tentar encontrar “soluções conciliatórias para interesses divergentes”. Nixon então fala uma frase que pegou muito mal para o Brasil e gerou tensões entre este e a América Latina: “para onde for o Brasil, irá a América Latina”.
Brasil reconheceu o golpe de Hugo Banzer na Bolívia, 1971.
Início da construção da Hidrelétrica de Itaipu, em 1971, e conflito com a Argentina.
Brasil votou contra a substituição de Taiwan pela China comunista na ONU, em 1971, mas, mesmo assim, ela foi aprovada.
Acordo de cooperação técnica com o Japão, 1971.
Brasil reconheceu o golpe de Pinochet, no Chile, e o golpe militar no Uruguai, em 1973.
Tratado de Itaipu, 1973: sobre o aproveitamento hidrelétrico do rio Paraná; entre Brasil e Paraguai; dividia igualmente a energia produzida entre os dois; Paraguai obrigado a vender seu excedente ao Brasil; protestos da Argentina.
O Brasil abandonou o Acordo de Cooperação com Portugal, em 1973, marcando o início de uma posição de apoio irrestrito ao descolonialismo na África.