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Pé Diabético, pode ser definido por, ocorre, causada por, classificação,…
Pé Diabético
Condição clínica em que os MMII de pacientes diabéticos podem se encontrar devido fatores neuropáticos e angiopáticos.
Em 6% da população, número que está em progressão; mais comum em homens, prevalência aumenta com a idade, mais comum em DM II.
Neuropatia em todos os seus aspectos: neuropatia sensitiva, neuropatia motora, distúrbio da propriocepção e neuropatia autonômica.
O defícit na cicatrização é causado pela hiperglicemia em si, e pelo baixo aporte sanguíneo, ocasionado por arteriopatia macroangiopática e microangiopática
A mais comum é a polineuropatia distal simétrica, que tem caráter mais sensitivo e de predominância nos MMII, portanto o paciente tem perda de tato e dor.
A neuropatia motora afeta o tônus da musculatura intrínseca do pé. Como se sabe, a estrutura do pé é organizada de forma a dividir o peso corporal durante as pisadas. Com a perda dessa capacidade, pode haver formação de úlceras por pressão.
A perda da propriocepção influi de forma que, perdendo a capacidade adequada de percepção do próprio pé, o paciente pode ficar em posições que leva a pressões exacerbadas em uma única região do pé, sem que o mesmo perceba.
E, por sua vez, a neuropatia autonômica participa causando hiperidrose dos MMSS e anidrose nos MMII, levando a redução da sudorese do pé, causando desidratação e fissuras.
Neuropático
Isquêmico
Através da história e exame físico. No exame físico, pode-se fazer inspeção estática, inspeção dinâmica, palpção, ausculta e prova de esforço. Pode-se lançar mão de alguns exames de imagem, tais como o Doppler, angioressonância e angioTC.
Também realiza-se o teste Leo Buerger: manobra de inspeção dinâmica utilizada para detectar isquemia. Deve-se colocar o paciente em decúbito dorsal e elevar o membro inferior a 60° durante 1min. Se houver palidez, indica isquemia.
Índice Tornozelo-braquial: é usado para avaliar o fluxo arterial do membro. PA tibial sistólica/PA braquial sistólica. Espera-se uma relação de 1/1 destas duas, portanto, se a relação apresentar valor inferior a 0,9 considera-se quadro isquêmico/claudicação.
Isso se faz necessário devido à manifestação diferenciada quando comparada as outras formas. O paciente apresenta:
Claudicação Intermitente: Dor em aperto ou sensação de cãibra, acometendo a musculatura isquêmica, durante a caminhada e melhora com repouso. A dor corresponde ao território da obstrução arterial, mas é mais comum na panturrilha.
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Síndrome de Leriche: ocorre nos pacientes com obstrução arterial crônica aortoilíaca bilateral com oclusão na bifurcação aórtica. Tríade de Leriche: auseência de pulso femoral bilateral, claudicação de glúteos, coxas e panturrilha; disfunção erétil nos homens e amenorréia secundária nas mulheres.
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Infeccioso
clinicamente através da inspeção da ferida, objetivando-se encontrar ao menos duas das seguintes características
Dor, eritema, edema ou enduramento, secreção purulenta e aumento da temperatura local
investigar osteomielite
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Como tratamento clinico faz se o controle glicêmico, debridamento, ajuste da distribuição da pressão plantar e coloca se o curativo com a ferida limpa e úmida
Indica se a cirurgia em casos de sepse resistente, infecção de partes moles ou progressão da ostiomielite, incapacidade de receberantibiotico terapia apropriada
teste do monofilamento 10g, testes de sensibilidades, reflexo aquileu e patelar + exclusão dos diagnósticos diferenciais + eletromiografia
laboratorial
Hemograma, glicose, VHS, B12, função tireoideana, função renal e função hepática
controle glicêmico
caso haja dor: pregabalina, gabapentina e duloxetina
DM 2 --> a partir do diagnóstico; DM 1--> 5 anos após o diagnóstico; Síndrome metabólica + suspeita de NM
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Possui como fatores de risco: Perda de sensibilidade tátil - detectada pelo monofilamento de 10g - e dolorosa; ausência de pulsos pediosos; calosidades, anidrose, micose, fissura, locais de alta pressão na planta dos pés; deformidades; história de úlcera ou amputações prévias; DM de longa duração; mau controle glicêmico; tabagismo; deficiência visual; alta estatura e idade > 70 anos.
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caso osso exposto, >2 semanas de duração, >2 cm de diametro
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Sabinston, Tratado de Cirurgia. Best Practice, British Medical Journal. Goffi, Técnica Cirúrgica.
Paulo Roberto Rocha Moreira. Gabriel Abdalla Mendonça Menezes. Guilherme Freitas. Isabela Cardinale. Fernando Vieira Júnior. Lívia Araújo. João Pedro Lopes.