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PARTO, PREMATURIDADE, RPMO, PARTOGRAMA: registro obstétrico, Primeiro ver…

- - - - Premonitório: percepção de contrações, perda do tampão mucoso, ausência de dilatação progressiva e rápida do colo uterino. Tem dor. Pode durar horas, até passar de 24h. Não é um período clínico
      - 1° período: dilatação: contrações uterinas regulares 2-3/10min, dilatação cervical 4cm, duração 10-12h em nuliparidade e 6-8h em multiparas
        
        Assistência: deambulação, acompanhante, ingesta de liq, ausculta fetal p monitorar: intermitente (sonar, em gestações de baixo risco pp, alçada 30min, se alto risco a cada 15min ou continua) ou continua (cardiotocografia, se baixo risco aumenta a taxa de cesárea e não melhora o estado do bebe)
        Não fazer: enteróclise (limpar o reto), tricotomia, toques vaginais desnecessários (em até 4h o intervalo dos exames), amniotomia de rotina (apenas p alguns casos discinesia uterina, suspeita de sofrimento fetal na ausculta)
      - 2° período: expulso o: dilatação total até expulsão total do feto (10cm), contrações uterinas máximas 5/10min, duração: primiparas até 2,5h (3h com analgesia) multiparas até 1h (2h com analgesia). Período expulsei o prolongado se passar desse tempo, se o bebê estiver bem e houver controle da contração uterina pode esperar
        
        Assistência: manobra de Ritgen modificada (proteção do períneo, uma mão no períneo posterior e outra na cabeça só bebê para evitar a deflexão rápida, evita lacerações), campleamento tardio do cordão (1-3min, diminui anemia na infância, atraso neurológico; para condições normais; situações como HIV e sofrimento fetal clampeamento imediato), episiotomia seletiva (incisão diagonal para ampliar o canal de parto = laceração de segundo grau por cortar músculos; só se precisar abreviar período expulsivo, uso de fórceps, bebe muito grande e períneo mais rígido prevenindo laceração pior: esfíncter anal; pode ser lateral ou mediana (menos dor no pós-op, menor sangramento, melhor hemostasia, mas maior chance de lesar esfíncter anal) ou medio-lateral pp). Não fazer: episiotomia de rotina, manobra de Kristeller (risco de lesão hepática, fratura de costela, trauma uterino, rótula uterina e sofrimento fetal)
      - 3° período: secundamento: descolamento e expulsão da placenta, prolongado qnd >30min (avaliar estado p possível intervenção). Forma de saída: Baudelocque-schuotze (placenta sai igual guarda-chuva e sangramento vem depois) ou Baudelocque-Duncan (placenta sai de lado junto com sangramento)
        
        Assistência: conduta ativa- ocitocina profilática 10U IM, tração controlada do cordão (se muito grande, maior chance de inversão uterina ou rompimento do cordão com sangramento), massagem uterina após secundamento, revisão do canal de parto (lacerações), episiorrafia/sutura de lacerações. Não fazer: tração intempestiva do cordão.
      - 4° período: de Greenberg: final do secundamento até 1h após o parto, período de intercorrências das hemorragias puerperais pela falha da hemostasia do sítio de inserção placentário . Avaliar contração uterina: atonia é a principal causa de hemorragia. Mecanismos de hemostasia que podem falhar: miotranponagem (ligaduras vivas de pnar: útero contraído miometrio aperta Vasinhos d donde a plancenta saiu) trombotamponagem (coagulação dos vasinhos), indiferença miouterina (relaxamento do útero) seguida de contração uterina fixa.
        
        Observar sangramentos