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QUESTÕES ESTRATÉGICAS PARA A BH PARANAÍBA/DF (diagnóstico) - Coggle Diagram
QUESTÕES ESTRATÉGICAS PARA A BH PARANAÍBA/DF (diagnóstico)
BH Descoberto– Oficina RA Brazlândia
1º. Conflitos entre as diretrizes ocupacionais e a gestão de recursos hídricos;
2º. Diretrizes operativas para a outorga e cadastro de usuários da água;
3º. Gestão de conflitos nos Lagos Paranoá e Descoberto;
4º. Conflitos entre os usuários da água.
BH Corumbá– Oficina RA Samambaia
1º. Estratégias para proteção da bacia do Lago Descoberto;
2º. Implantação da cobrança pelo uso dos recursos hídricos;
3º. Integração entre as políticas de meio ambiente, saneamento, ordenamento territorial e recursos hídricos;
4º. Controle e prevenção dos processos erosivos e de assoreamento dos cursos d’água;
5º. Controle do lançamento de efluentes nos corpos d’água;
6º. Casos conhecidos e ampliação de informações sobre fontes de contaminação (aterro, vazamentos em postos de combustíveis, áreas degradadas).
BH Paranoá – Oficina RA Plano Piloto
1º. Alterações no uso do solo (áreas naturais ou rurais convertidas em urbanas);
2º. Integração das ações de proteção do cerrado com a proteção dos recursos hídricos;
3º. Estratégias para proteção da bacia do Lago Descoberto;
4º. Diretrizes operativas para a outorga e cadastro de usuários da água;
5º. Gestão de conflitos nos Lagos Paranoá e Descoberto;
6º. Impactos quantitativos e qualitativos do direcionamento das águas pluviais encaminhadas para os Lagos Paranoá e Descoberto;
7º. Preparação para períodos de estiagem.
BH Alto São Bartolomeu– Oficina RA Planaltina
1º. Incremento de disponibilidade hídrica e inventário de mananciais;
2º. Controle e prevenção dos processos erosivos e de assoreamento dos cursos d’água;
3º. Possibilidade de superexplotação e interferência entre poços;
4º. Recuperação de áreas degradadas ou contaminadas.
BH Baixo São Bartolomeu e São Marcos– Oficina RA São Sebastião
1º. Alterações no uso do solo (áreas naturais ou rurais convertidas em urbanas);
2º. Preparação para períodos de estiagem;
3º. Incremento de disponibilidade hídrica e inventário de mananciais.
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As questões estratégicas serão os balizadores para o desenvolvimento das próximas etapas do PRH.
Com base nos estudos, planejamentos anteriores, termo de referência e do diagnóstico da bacia foram formuladas algumas estratégias para melhorar a situação atual da bacia.
Categorias de estudo e questões estratégicas
Águas Subterrâneas
Qualidade da Água Superficial
Disponibilidade Hídrica Superficial
Balanço Hídrico
Demandas Hídricas
Drenagem Urbana
Infraestrutura Hídrica
Saneamento Básico
Aspectos Institucionais e Legais
Socioeconomia
Áreas Protegidas
Meio Biótico
Uso do Solo
2ª rodada de avaliação das questões estratégicas
Foi realizada
oficinas de mobilização social
, onde os participantes foram divididos em grupos.
Na segunda rodada da oficina foi avaliada através da metodologia GUT (Gravidade, Urgência e Tendência).
Os resultados foram tabulados e indicaram a visão social das questões estratégicas para o PRH-Paranaíba-DF.
Os participantes também foram convidados a sinalizar no mapa da BH Paranaíba-DF os locais onde estas questões estratégicas seriam mais relevantes.
Para cada uma das bacias hidrográficas de abrangência das oficinas de mobilização social estão destacadas em sequência as questões estratégicas que obtiveram avaliação máxima.
O resultado da hierarquização das questões estratégicas reflete as diferenças entre as bacias hidrográficas em estudo.
A avaliação máxima é essa: (
Gravidade
= Extremamente grave;
Urgência
= Necessidade de ação imediata;
Tendência
= Irá piorar rapidamente).
Avaliação conjunta de todas as oficinas para a Bacia Hidrográfica do Paranaíba-DF
1º. Preparação para períodos de estiagem;
2º. Gestão de conflitos nos Lagos Paranoá e Descoberto;
3º. Controle do lançamento de efluentes nos corpos d’água;
4º. Adensamento urbano e ocupação desordenada;
5º. Diretrizes operativas para a outorga e cadastro de usuários da água.
3ª rodada de avaliação
Os resultados da segunda rodada foram apresentados para os participantes, contendo as hierarquização das questões estratégicas.
Todos foram convidados a observar a hierarquização anteriormente definida a partir da metodologia GUT – para a sua BH – com o intuito de avaliar o resultado obtido e analisar sua pertinência.
O grupo de participantes fez então sua análise e indicou quais questões estratégicas estavam em uma posição adequada, quais deveriam subir posições – pois deveriam ter mais prioridade que outras – e quais poderiam descer, por entenderem que sua prioridade seria menor.
Não houve consenso em todas as questões estratégicas.
Esta metodologia não teve a intenção de quantificar e reordenar as questões estratégicas. Apenas foi indicado a opinião da maioria sobre e posição de cada questão.
Além das 41 questões apresentadas, os participantes indicaram mais algumas questões julgadas relevantes e estratégicas para determinadas regiões da bacia.
As estratégicas indicadas foram:
Áreas Protegidas:
Aumentar o envolvimento da sociedade na proteção de nascentes e pequenos mananciais.
Saneamento básico:
Saneamento em áreas rurais.
Demandas Hídricas:
Valorização da agricultura irrigada na região do Alto Descoberto.
Avaliação Quali-Quantitativa das Águas Superficiais
Ferramentas para aumentar a disponibilidade hídrica em situações de criticidade da bacia (Quantitativa)
Aumento da vazão disponível.
Pode ser obtido através de quatro meios principais:
Identificação de novos mananciais:
seriam apenas cursos d’água de menor porte, consequentemente com menor vazão disponível.
Soluções individuais:
são fontes complementares as cisternas, captação da água da chuva e reúso de águas cinzas. Dentre todas as opções essa é a mais viável com menor custo e menor impacto negativo.
Regularização de vazões:
esta alternativa envolve significativos impactos ambientais, alterações no regime de escoamento e impactos expressivos sobre os ecossistemas locais, afetando não só as comunidades fluviais como as que habitam a região do entorno.
Transposições:
a realização de transposições surge como uma alternativa consideravelmente cara, mas que em alguns momentos mostra-se como uma solução relativamente simples quando se avalia o balanço hídrico local apenas.
Diminuição do consumo.
Identificam-se três frentes principais:
Melhoria dos processos agrícolas e menor consumo para irrigação:
Abordagens como plantio direto, rotação de culturas e escolha consciente das culturas otimizam o uso da água e, ao diminuírem as perdas, diminuem a demanda hídrica.
Diminuição das perdas no sistema de abastecimento humano:
parcela significativa das perdas está associada à vazamentos em ramais prediais.
Diminuição do consumo pelos usuários:
medidas para uso racional da água e redução do consumo são
fundamentais para o aumento da disponibilidade hídrica.
A segunda maior demanda nas bacias do Paranaíba é a irrigação, correspondendo a 21% da demanda hídrica superficial.
Excluindo-se as demandas para abastecimento humano das UHs 9 – Lago Paranoá, 18 – Ribeirão do Torto e 33 – Rio Descoberto, onde as demandas para abastecimento humano são intensamente concentradas, a fração correspondente à demanda para irrigação atinge 73% nas bacias.
Qualitativas
Nas situações de vazão baixa, a capacidade de diluição dos corpos hídricos mostra-se reduzida, ao passo que a entrada de carga potencialmente poluidora não diminui na mesma proporção.
O lançamento de efluentes em corpos d’água pode levar ao processo de assoreamento ou eutrofização.
Em zonas rurais o lançamento de efluentes é uma fonte importante de nutrientes e material orgânico nos ecossistemas aquáticos.
A outorga de direito de uso é um instrumento importante no contexto de controlar o lançamento de efluentes em corpos hídricos.
Em zonas urbanas, a poluição difusa pode atingir corpos hídricos de forma direta ou indireta, por meio da rede drenagem pluvial.
Além de cargas difusas e pontuais, os corpos hídricos são afetados também pelo aporte de sedimentos.
Estes sedimentos transportados podem se depositar em trechos de baixa energia hidráulica, assoreando locais específicos.