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TORCHS - Coggle Diagram
TORCHS
Achados Clínicos
Gerais
: Hepatoesplenomegalia, RCIU, Exantema, Hidrocefalia/Microcefalia, Alter Oculares, Anemia
Exantema
: Rubeola: petéquias (Blueberry muffin) / Varicela: rash cicatricial em zique-zaque / Sífilis: Penfigo palmoplantar, Exantema maculopapular
Lesões Osseas
: Sifílis (osteocondrite)
Cardiopatias
: Rubeola - persistencia do canal arterial, estenose pulmonar
Plaquetopenia
: CMV
Calcificações Intraparenquimatosas
: CMV - Periventriculares / Toxo - difusas
Oculares
: Toxo: Coriorretinite / Rubeola - catarata ou glaucoma
Exames Complementares
Hemograma, Função hepática, Raio x de ossos longos, Fundo de olho, PEATE, USG transfontanela, TC de crânio, liquor, Pesquisa viral em secreções
Etiologia
: sorologia com IgM no RN
Sequelas
Oculares - TOXO (principal), Herpes, CMV
Surdez neurossensorial - CMV (principal) e Rubeola
Ossea - SIFILIS (fronte olimpica, nariz em sela, tibia lamina tardia)
TOXOPLASMOSE
Clínica
: 85% assintomático. Tríade Clássica de Sabin: coriorretinite, calcificações intracranianas grosseiras e hidrocefalia.
Diagnóstico
.
Pré-natal
: IgG materno e grau de avidez. Baixa avidez (30%) indica infecção aguda. Não pedir IgM.
Fetal
: Amniocentese (PCR em líquido amniótico) Realizar qd infecção aguda da mãe ou alterações obstétricas sugestivas.
Congênita
: toxo fetal ou IgM+ em RN <6m ou IgG+ em >12meses ou clínica+
Tratamento
:
Gestacional
- espiramicina até final da gestação.
Fetal
- sulfadiazina+pirimetamina+ac folinico até final da gestação
Congênita
- tratar RN por 12meses. Se achados neurológicos (hiperproteinorraquia ou coriorretinite) - acrescentar Prednisona por 4 sem
RUBEOLA
Clínica
: Catarata, Cardiopatia, exantema petequial e, tardiamente, surdez, DM, hipotireoidismo e autismo. Baixo risco de infecção após IG 16sem
Diagnóstico
: IgM ou IgG>IgG materno ou PCR em secreções. Fazer precaução de contato por 1 ano
Tratamento
: não existe. Apenas suporte de sequelas
VARICELA
Diagnóstico
: história materna + PCR (viral tecidual se congênita OU PCR e IFD lesões se neonatal)
Transmissão Vertical
:
Congênita
se 1° ou 2° trimestre.
Neonatal
se 3° trimestre até 10 dias pós parto
Clínica
:
Congênita
- raro: hipoplasia de membro, deficiência de esfincter; rash cicatricial; microoftalmia, micro ou hidrocefalia /
Neonatal
- mais grave entre 5 dias antes e 2 dias pós parto: exantema polimórfico e visceralização
Tratamento
.
Congenita
- suporte. Não tem como impedir sequelas. /
Neonatal
- Aciclovir IV 10 dias
Profilaxia Primária
- vacinação e precaução de contato.
Profilaxia Secundária Pós-Exposição
com Imunoglobulina - indicado em gestantes, RN com mãe que teve varicela no período entre 5 dias antes e 2 dias depois parto, RNPT 28-36sem em mães susceptíveis ou RN <28sem
HERPES
- HSV temos mais característico a tríade de vesículas cutâneas ou escaras de cicatrização, com alterações oculares e microcefalia ou hidrocefalia
SIFILIS
CMV
Clínica
: 90% assintomático com surdez como sequela tarda. Sintomas (10%): icterícia, hepatoesplenomegalia, petéquias, microcefalia e calcificações periventriculares. Fazer isolamento de contato por 3 meses
Transmissão Vertical
: Intrautero (infecção materna primária ou reativação) - CMV congênito OU Intraparto via secreção vaginal OU Perinatal pelo leite materno.
Diagnóstico
: Padrão-ouro - isolm viral em cultura de fibroblastos (demora um mês) OU PCR em secreções nas primeiras 3 sem de vida. Não se recomenda sorologia (baixa sens/esp)
Tratamento
: Indicado quando infecção confirmada + sintomas neurológicos (calcificações OU LCR alterado OU perda auditiva OU coriorretinite) -
Ganciclovir
por 6 semanas. Causa neutropenia e por isso o ttt em assintomático é controverso // Feito diagnóstico após 12 semanas de vida de infecção perinatal - fazer antiviral por 2-3 semanas