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TRAUMA CRANIENCEFÁLICO TCE - Coggle Diagram
TRAUMA CRANIENCEFÁLICO
TCE
APLICAR= ABCDE
TCE moderado e grave: realização imediata de (TC) do crânio. oportuna
identificar lesões de massa com necessidade de intervenção Cx
Transferir o doente para um centro de trauma capaz de realizar intervenção neurocirúrgica imediata e definitiva.
objetivo
👸 é prevenir a lesão cerebral secundária.
Fornecer oxigenação adequada
Manter PA suficiente para garantir a perfusão do 🧠
COMPLICAÇÕES TARDIAS TCE
1) Estado vegetativo
2) Epilepsia pós-traumática
traumas penetrantes (40%) > não-penetrantes (5%)
3) Hidrocefalia
HSA → fibrose das meninges
lesões cerebrais difusas → hidrocefalia ex-vacuo
4) Síndrome punch-drunk ou demência pugilística
boxeadores (até 20%)
QC: disartria, marcha atáxica, demência progressiva, perda de memória, alterações da personalidade, ataxia e tremor cerebelares, espasticidade e movimentos extrapiramidais.
AP: atrofia difusa, dilatação ventricular e fenestração septo pelúcido, alterações neurofibrilares (≈ doença de Alzheimer)
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES CRANIENCEFÁLICAS
GRAVIDADE DE LESÃO
° GCS de 9 a 12 "moderados"
° GCS 3 a 8 "Grave"
° GCS 13 a 15 "leves"
na assimetria direita/ esquerda ou Superior/inferior:
usar a melhor resposta motora no cálculo (preditor mais confiável).
MORFOLOGIA
FRATURAS DE CRÂNIO
Fraturas de crânio:
lineares ou estreladas
abertas ou fechadas.
Com ou sem afundamento
angio TC [ATC] ou cateterismo arterial).
Na lesão das artérias carótidas (dissecção, pseudo-aneurisma ou trombose)
para Identificação uso de TC com "janela" para osso.
Fratura linear da calota craniana
(complicação: hematoma intracraniano).
-
Fraturas de crânio abertas ou compostas:
possível comunicação direta entre a laceração do couro cabeludo e a superfície cerebral (Dura-máter Frq/mnt rota).
base do crânio:
equimose periorbital (olhos de guaxinim),
equimose retroauricular (sinal de Battle),
fístula liquórica através do nariz ( rinorreia) ou do ouvido ( otorreia)
Disfunção dos sétimo e oitavo nervos cranianos (paralisia facial e perda de audição) que podem ocorrer imediatamente ou poucos dias após a lesão inicial.
LESÕES INTRACRANIANAS
-LESÕES CEREBRAIS FOCAIS
CONTUSÕES E HEMATOMAS INTRACEREBRAIS:
- 20% a 30% TEC's GRAVES
localização: lobos frontal e temporal.
complicações: edema cerebral e hérnias
contusões: evoluim horas a/ou dias, :arrow_right: hematoma intracerebral
contusão coalescente + efeito de massa: evacuação cirúrgica imediata (20% TCc inicial).
Podem originar focos epileptogênicos
Doentes = TC repetidas -> avaliar as mudanças nos padrões da contusão nas 24 horas após a TC de crânio inicial.
HEMATOMAS EPIDURAIS:
Hmt circunscritos e arredondados.
TAC:
lesão biconvexa
(empurram a dura aderente)
+f localizados:
região temporal ou temporoparietal (ruptura da
artéria meníngea média
)
origem dos coágulos:
arterial, ruptura de um
seio venoso
importante sangramento da fratura de crânio.
apresentação clássica:
O
intervalo lúcido
entre o momento da lesão e a deterioração neurológica (forma lenticular).
"fala e morre"
HEMATOMAS SUBDURAIS:
- 30% TEC's GRAVES
Di-laceração de vasos superficiais pequenos ou vasos ponte do córtex cerebral.
Ruptura
veias tributárias => seio sagital superior (bridging veins)
VOLUMINOSOS
Forma
contorno do cérebro.
comprometimento cerebral subjacente ao hematoma subdural
PIOR PROGNOSTICO: lesão parenquimatosa concomitante.
PACIENTES IDOSOS (comuns, pcte Demenciado) HEMATOMA CRONICO imagem oscura
Traumas pequenos esquecidos pelo paciente
Obs: infância → trauma obstétrico (atraso do neurodesenvolvimento)
QC: ↓cognição e nível consciência
-LESÕES CEREBRAIS DIFUSAS:
Definição: microruptura axonal sbst branca (grandes tratos hemisférios cerebrais)
forças rotacionais abruptas
Clínica:
estado de coma
seqüelas: demência, espasticidade e ataxia
CONCUSSÃO CEREBRAL (COMMOTIO CEREBRI)
(distúrbio neurológico não focal transitório que frequentemente
inclui perda de consciência) com TC normal.
Concussão cerebral clássica:
perda de consciência com amnésia pós-traumática reversível com seqüelas.
Síndrome pós-concussão:
Depressão, amnésia , tonturas, anosmia, náuseas.
Concussão leve:
conciencia preservada, confusão e desorientação sem amnésia reversível, disfn 🧠 temporaria, reversivel, sem sequelas.
Lesões difusas graves
agressão hipóxica, isquêmica ao cérebro devido a choque prolongado ou apneia que ocorrem imediatamente após o trauma,
TC
inicialmente normal,
cérebro com inchaço difuso com perda da distinção normal entre cinza e branco.
OCORRE:
Impactos de alta velocidade
Lesões por desaceleração
pode produzir
H/rragias PONTILHADAS por todos os hemisférios
{} nos limites entre as substâncias cinzenta e branca.
"lesões por cisalhamento" ou LAD (lesão axonal difusa)
lesão cerebral grave, com desfecho variável, mas geralmente reservado.
LESÕES HIPÓXICAS DIFUSAS
causas:
hemotórax, pneumotórax, obstrução das vias aéreas (CE ou sangue)
pneumonia aspirativa, hipotensão sistêmica (choque ou PCR recuperada),
espasmos aa. cerebrais (trauma direto ou HSA)
Responsáveis pelo estado vegetativo (juntamente c/ LAD
podem coexistir (é frequente).
INDICAÇÕES
TTO TCE LEVE (ESCORE GCS 13-15)
história de desorientação, amnésia, ou perda transitória da consciência.
consciente e falando, 13 a 15 GCS.
excluir sempre Lesão cerebral.
Evolução do paciente com recuperação sem intercorrências.
3% evoluição fatal.
O doente encontra-se acordado e pode estar orientado
Verificar história clínica
Exame geral para excluir lesões sistêmicas
Exame neurológico sumário
Rx de coluna cervical e outros se indicados
Níveis sangüíneos de álcool Perfil toxicológico na urina
TC NO TCE LEVE
perda de consciência testemunhada,
Desonrientação testemunhada
GCS de 13 a 15 com:
Alto risco para intervenção neurocirúrgica:
GCS <15 até 2 horas após o trauma
Vómitos (>2 episódios)
Idade > 65 anos.
uso de anticoagulantes
Suspeita de fratura exposta ou com afundamento
Qualquer sinal de fratura de base de crânio
(por exemplo: hemotímpano, olhos de guaxinim, otorreia ou rinorreia de LCR, sinal de Battle)
Risco moderado para lesão cerebral na TC:
Perda de consciência (> 5min)
Amnésia, fatos anteriores ao impacto (> 30min)
Mecanismo perigoso
obs neurologica, reavaliação constante ou fazer TCc
(por exemplo: atropelamento de pedestre por :car:, ejeção do ocupante de dentro do :car: , queda de altura >1 metro ou 5 degraus).
TTO TCE MODERADO (ESCORE GSG 9-12)
admissão na emergência.
história breve
estabilidade cardiopulmonar.
avaliação neurológica: Escore GCS 9-12,
exames rotineiros de sangue.
realizadar TC do crânio e contactar um neurocirurgião.
hospitalização UTI / lugar semelhante (cuidados frequentes por 👩⚕️ e reavaliação neurológica nas primeiras 12 a 24 horas.
TC em 12 a 24 horas se a TC inicial for anormal ou se há piora das condições neurológicas do doente.
Se o doente melhora (90%).
Alta quando adequado
ï Seguimento ambulatorial.
15% :silhouette: com TEC: obedecem ordens simples,
confusos ou sonolentos, défice neurológico focal como hemiparesia.
Se o doente piora (10%).
Se o doente não obedece ordens simples, repita a TC e trate de acordo com o protocolo de trauma craniencefálico grave.
10 a 20% piora a coma = :check: exame neurológico seriado.
TTO TCE GRAVE (ESCORE GCS 3-8).
75% obito
No es capaz de obedecer ordens simples.
ABCDEs
Avaliação primaria E Reanimação
avaliação secundaria e hstoria ampla
Admição em hospital que dispõe de tto nerologico definitivo
Agentes terapeuticos e consulta com neurocirurgão.
Manitol
hiperventilação moderada (PCO² 32-35 mmHg)
ssn hipertônica
Avaliação neurologica
ECG
abertura ocular
resposta motora
resposta verbal
TC
Anticonvulsivantes
hematoma IC
FC e depresão osea
recuperação devagar
fenitoina 1gr dose ataque 50mg/min
100mg a cada 8 horas
control dificil:
diazepam
lorazepam
TC PRIORIDADES NA AVALIAÇÃO INICIAL E TRIAGEM DE DOENTES PORTADORES DE TRAUMA CRANIENCEFÁLICO GRAVE.
doentes comatosos por TEC, fazer: reanimação (ABCDEs) na SE.
Se após a reanimação a PAS > 100mm Hg e evidência clínica de uma possível massa intracraniana
(pupilas desiguais, exame motor assimétrico),
primeira prioridade :arrow_right: realizar uma TC do crânio.
A LPD ou FAST pode ser realizada no SE, na área de TC, ou na SO, Não retardae a avaliação e tratamento neurológico.
PAS corrigida temporariamente mas tende a diminuir vagarosamente
levar o doente à sala de cirurgia para uma laparotomia ou toracotomia.
não se devem medir esforços para realizar uma TC de crânio.
PAS < 100 mmHG prioridade
-> estabelecer a causa.
segunda prioridade -> avaliação neurocirúrgica.
Doente submetido a lavagem peritoneal diagnósticada (LPD) ou ultrassonografia no SE
e se tem necessidade,
:arrow_right:
transferir diretamente para a sala de operação (SO) para laparotomia.
Após laparotomia :arrow_right: realizadar TC.
Se Evidência clínica de massa intracraniana,
REALIZAR perfurações diagnósticas com broca, ou craniotomia na SO
enquanto se realiza a laparotomia
.
pressão arterial normal
realizar exame Nx (escore GCS e reação pupilar).
presão impossível de normalizar
realizar exame neurológico e registrar a hipotensão.
Indicação de via aérea definitiva no TCE
1, Apnéia
2, Proteção da via aérea baixa contra aspiração
3, TCE grave (< 8) e/ou que requeira hiperventilação
4, Fratura facial impedindo permeabilidade da via aérea
5, Incapacidade de manutenção da oxigenação adequada com O2 por máscara ou cateter nasal
TRATAMENTO
TRATAMENTO CLÍNICO
ao tecido nervoso lesado for oferecido um ambiente ótimo para a recuperação, esta pode ser alcançada e o neurônio pode recuperar sua função normal.
SOLUÇÃO SALINA HIPERTÔNICA:
usada para reduzir a PIC elevada.
concentrações de 3% a 23,4%,
preferido para ser usado em doentes hipotensos pois ela não age como diurético.
não existe diferença entre o manitol e a solução salina hipertônica em relação à redução da PIC e nenhuma das duas diminuem adequadamente a PIC em doentes hipovolêmicos.
PIC sustentada: diminuir com medicação => Medida segura em pctes Hipotensos => Solução salina hipertônica ao 3% “in bolus”
BARBITÚRICOS:
eficientes na
redução da PIC refratária a outras medidas.
não usar na presença de hipovolemia ou hipotensão (produz) , não está indicado na fase aguda de reanimação do trauma.
ANTICONVULSIVANTES:
5%
dos TEC fechados,
15%
TCE graves.
epilepsia tardia (
durante a primeira semana, hematoma intracraniano, fratura com afundamento de crânio).
uso precoce de anticonvulsivantes não muda a evolução
podem inibir a recuperação do cérebro
uso só quando absolutamente necessários
Fenitoína ou fosfenitoína uso na fase aguda.
MANITOL:
reduzir a pressão intracraniana elevada.
solução a 20% (20g de manitol por 100mL de solução).
O manitol não deve ser administrado a doentes hipotensos (não abaixa a PIC em situação de hipotensão além de ser um diurético osmótico potente - Isso pode exacerbar a hipotensão e a isquemia cerebral).
indicação
doente normovolêmico= défice neurológico agudo, como apresentação de
pupila dilatada, hemiparesia, ou perda de consciência enquanto o doente está sendo observado
. manitol
(1 g/kg)
deve ser rapidamente
(por 5 minutos) EM BOLUS.
trasladar para TC ou directamente a SO no caso da lesão causadora já ter sido identificada.
Manitol (baixa a pressão arterial/diurético osmotico, não usar em pctes chocados): diminui a PIC=> 1gr/kg em 5 min => se baixa NC, dilatação de pupilas, déficit focal (hemiparecia)
FLUIDOS INTRAVENOSOS
fluidos intravenosos, sangue e produtos de sangue: administrar conforme a necessidade (reanimar e/ou para manter a normovolemia). A hipovolemia é prejudicial e não sobrecarregar com líquidos. Não usar líquidos hipotônicos
recomenda-se o uso de solução salina isotônica ou de Ringer lactato.
HIPERVENTILAÇÃO:
normocapnia é preferida na maioria dos casos.
hiperventilação
age reduzindo a PaC02 e produzindo vasoconstricção cerebral.
usada somente com moderação e por tempo limitado:
3 Hrs em VM
. preferível
manter a PaC02 em 35 mmHg.
Curtos períodos de
hiperventilação (
PaC02 de 25 a 30 mm Hg [3,3 a 4, 7 kPa] ) são aceitáveis, se necessários,
em casos de défice neurológico agudo
, enquanto outras medidas terapêuticas são iniciadas.
A
hiperventilação reduz a PIC em doentes que estão deteriorando com hematoma intracraniano em expansão
até que a craniotomia
de emergência seja realizada.
Hiperventilação / 3 Hrs (aumentar a FR em VM para lavar/tirar/baixar o CO2) (pCO2 entre 25 e 35mmHg). Fund: o mecanismo de vaso- dilatação/constrição cerebral dependente de O2 (aerobico), em altas taxas de CO2= pct não ventila bem, em caso de O2 baixos os (podicitos e astrocitos irão vasodilatar aumentando o calibre das artérias para aumentar o O2.
Exemplo: pcte com sangramento intracraniano + co2 elevado (vasodilata e piora o sangramento) => lavar co2 => os (podicitos e astrocitos) => vasoconstrição
3hrs: porque em esse tempo => progressão a isquemia cerebral
Cabeceira a 30º
TRATAMENTO CIRÚRGICO
lesões de couro cabeludo, fraturas com afundamento de crânio, lesões intracranianas de massa e ferimentos cerebrais penetrantes.
TRATAMENTO DA PIC
Manter a pressão de perfusão cerebral
(diferença entre:
pressão intracraniana / pressão arterial media) normal 50-150 mmHg
PIC: se mede com cateter de PIC pasado por neuroCx
Lembrar Tríade de Cushing (suspeita de PIC) Hipertensão,
bradicardia,
Alteração do ritmo respiratório
outras indicações de PIC:
sinais clínicos de herniação do mesencéfalo (o oculomotor passa por cima do hiato) se algum dos lados tem efeito de massa e desvia para algum dos lados, a região do uncus = lóbulo temporal comprime o óculo motor =>
midríase ipsilateral
. / Herniação do uncus => pode comprimir a pirâmide (altera ao lado motor contralateral, pode ter decusação)
hemiparesia contralateral.
Drenagem de LCR em pequenas quantidades.
Tratar hipóxia,
hipertermia e
hipertonia muscular.
Suporte ventilatório, cardíaco e hidroeletrolítico,
Coma barbitúrico (indicação Cx)
https://www.youtube.com/watch?v=bf7IzqqyBTg&feature=youtu.be