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CAPITÃES DE AREIA- Cartas à Redação - Coggle Diagram
CAPITÃES DE AREIA- Cartas à Redação
DESIGUALDADE SOCIAL
Diferenças no discurso: "menores delinquentes que infestam a nossa urbe"; " bando de demônios"; " bando de crianças delinquentes". (pobres) " a linda criança que era Raul" ; " Aristocrático bairro"; (ricos) "brilhante e infatigável chefia da polícia" (polícia).
Princípios formadores da sociedade
CULPABILIDADE DO POBRE
"só um incorrigível reclama"
(as mães) "sentem falta deles, do produto dos furtos que levam para casa"
"devido ao desprezo da À sua educação por pais POUCO SERVIDOS DE SENTIMENTOS CRISTÃOS"
PRINCÍPIOS CRISTÃOS: uso da religião para legitimar a discriminação social.
ironia: o padre, representante de Igreja, apresenta compaixão aos detidos. A sociedade os vê como um desserviço.
REFORMATÓRIO
Condições péssimas, trabalho descrito como escravo, tortura.
Promoção do progresso contrária à realidade.
Vida no reformatório não incentivava os meninos a não cometer mais crimes, mas sim, a continuar a viver na rua, onde se encontravam em melhores condições.
" abandonem um ambiente onde respiram paz e trabalho e onde são tratados com o maior carinho" ( Juiz de menores) " há de ver a comida que eles comem, o trabalho escravo que têm e as surras que eles tomam (mãe)"
REFLEXÃO
O Jornal descreve as ações de um garoto do ponto de vista dos privilegiados, sem levar em consideração os fins dos furtos. Como é possível perceber por meio da disparidade entre os relatos da costureira e do diretor do reformatório. Sempre são usados termos como "nossa urbe", de modo a referir-se à sociedade. Quem é a sociedade, a final???
NEGLIGÊNCIA DAS AUTORIDADES
Falta de projetos sociais e auxílio aos menos favorecidos.
Grande número de menores abandonados.
Viver na rua se torna melhor que no reformatório.
As autoridades sempre queriam terceirizar a ação contra os crimes dos "Capitães de Areia".