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DERRAME PLEURAL, GRUPO 1 Ana Clara Marinho Santos Gabriela Moreira…

- - - - Obtido em posteroanterior, perfil e decúbito dorsal com raios horizontais
        
        A mais sensível para o diagnóstico de DP é a incidência por decúbito lateral que detecta pequenos volumes
        
        A incidência em posteroanterior é a menos sensível, só detecta a partir de 200ml de líquido na cavidade pleural
  - - - Diferencia conteúdos sólidos de líquidos e identifica consolidação pulmonar, massas, abcessos
        
        Avalia também derrames complicados como empiema e espessamento pleural
  - - - Analisa a natureza do derrame pelo coeficiente de atenuação do líquido em relação às estruturas adjacentes
  - - - Parâmetros a serem avaliados: pH, bioquímica (dosagens de proteína/albumina, desidrogenage lática e glicose), citologia diferencial e oncótica, microbiologia
      - Analisa se o derrame é de tipo exsudato ou transudato
- - - - Esse líquido no espaço pleural age como lubrificante para minimizar a fricção entre a parede torácica e o pulmão enquanto se movem um contra o outro durante a inspiração e expiração;
        
        O líquido na cavidade pleural é renovado continuamente por um balanço de forças entre as pressões hidrostática e osmótica da microcirculação e do espaço pleural
    - - Efusão parapneumônica
        
        Presença de líquido associado a pneumonia ou sepse
        
        Pode-se ter um derrame pleural parapneumônico
      - Empiema
        
        Presença de pus na cavidade pleural.
      - Exsudato
        
        Extravasamento de líquido rico em proteína --> resulta de uma doença que afeta diretamente a pleura, de caráter infeccioso, inflamatório, neoplásico ou devido à obstrução linfática --> aumento da permeabilidade capilar e liberação de mediadores;
      - Derrame pleural maligno
        
        Pode ocorrer por meio da invasão pleural ou mediastinal, acometimento linfático ou ainda por causas parenquimatosas (atelectasia)
      - Transudato
        
        Acúmulo de líquido com baixa concentração proteica --> resulta de desequilíbrio nas pressões hidrostática (aumento) e oncótica (redução) no tórax, como ocorre na insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e síndrome nefrótica;
        
        Derrame pleural transudativo é secundário a doenças sistêmicas, tendo tratamento baseado na resolução da causa base, a exemplo da compensação da ICC ou da nefropatia.
      - Derrame pleural tuberculoso
        
        Reflete a presença de bacilos no espaço pleural ou a reação imune mediada por células T, alterando a fisiologia do mesotélio.
      - Critérios de light
        
        São usados para a diferenciação do derrame pleural em transudatos e exsudatos
        
        Transudato
        
        < 0,5
        
        < 0,6
        
        < 200 UI/L
        
        Exsudato
        
        Maior que 0,5
        
        Maior que 0,6
        
        Maior que 200 UI/L
        
        Critérios
        
        Proteínas no líquido pleural/
        proteínas totais no plasma
        
        DHL no líquido pleural/ DHL no plasma
        
        DHL no líquido pleural
- - - - fármaco trombolítico (fibrinolítico) + uma DNAse em 100 mL de solução fisiológica podem ser administrados intrapleuralmente 2 vezes/dia por 3 dias (quando drenagem completa não for possível)
        
        toracoscopia para lisar aderências e remover o revestimento de tecido fibroso do pulmão para permitir que este se expanda (se tentativas de drenagem não forem bem sucedidas)
        
        toracotomia com descorticação cirúrgica (caso toracoscopia não seja bem sucedida)
  - - - drenagem com cateter de demora é a abordagem preferível para pacientes ambulatoriais (o cateter pode ser inserido em esquema ambulatorial e o líquido pleural drenado intermitentemente em frascos a vácuo)
        
        agentes mais efetivos e mais comumente utilizados são talco, doxiciclina e bleomicina instilados por dreno de tórax ou toracoscopia
- - - - O aumento de volume de liquido pleural pode ter duas causas
        (1) desequilíbrio nas pressões hidrostáticas e/ou oncóticas pleurais
        (2) alteração da permeabilidade capilar pleural
        
        Condições que alteram o fluxo de líquido
        
        • Aumento da permeabilidade: Quando a barreira endotelial é mais permeável a líquidos e proteínas, ocorre um aumento de um fluxo de líquido proteico
        
        • Aumento da pressão microvascular: Induzida pelo aumento na pressão venosa.
        Obs; Quando não relacionada ao aumento da permeabilidade, pode levar a formação de infiltrado com menor concentração de proteína.
        É o que ocorre em edema pulmonar
        
        Diminuição da pressão pleural: Alteração do equilíbrio de Starling.
        Se da pela redução das pressões ao redor dos microvasos próximos, melhorando a filtração através da barreira microvascular de um líquido com baixo teor de proteínas.
        Aparece em casos de atelectasia.
        
        Diminuição da pressão osmótica plasmática: O processo de hipoproteinemia diminui a pressão oncótica plasmática .
        Assim aumenta as forças que favorecem a filtração, até que o equilíbrio seja restaurado
        
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