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ABRAHÃO, Sérgio Luís - Espaço Público: do urbano ao político - 2008 -…

- - - - Seminário Internacional de Revitalização de Áreas Centrais (1975)
        
        Foco: humanização da cidade. PR-085/Seminário de Revitalização de Áreas Centrais. p. 39
        
        Iniciativa da Prefeitura de São Paulo mas principalmente pela Coordenadoria Geral do Planejamento. p. 35
        
        Seu objetivo era convencer os técnicos de outras secretarias da necessidade de humanização da área central da cidade de São Paulo. Chamado de "Projeto Centro" p. 35
        
        Os palestrantes eram técnicos com experiência em pedestrianização (a forma de como se "humanizar" já estava sendo dada pelo encontro). p. 36
        
        O presidente do COGESP e o Jaime Lerner (presidente de Curitiba na época) foram quem escolheram quem convidar. p. 36
        
        Abertura realizada pelo Prefeito de SP na época... (indicação de um direcionamento político o tempo todo nas decisões). p. 36
        
        As ruas pedestrianizadas se tornaram a solução para a revitalização das áreas centrais de SP Valorizadas como pontos de recreação/lazer + retomada da escala humana das cidades. p. 39, 40, 57, 58
        
        Solução para quais problemas? p. 39
        
        Aumento do número de veículos em circulação
        
        Surgimento de outros centros em diferentes bairros + transferência do consumo varejista
        
        Deterioração física do centro histórico. p. 41
        
        Após 3 anos do Seminário, foram entregues as ruas pedestrianizadas em SP, em 1978. p. 40
      - Seminário Internacional Centro XXI (1995)
        
        Foco: democratização da sociedade + discussão do espaço público. p. 43, 57
        
        Objetivos: debater o papel do centro e da centralidade em SP e apontar novas políticas públicas urbanas para rever o papel do espaço público das áreas centrais. p. 44
        
        Aberto a todo público interessado. Organizado pela Associação Viva o Centro. p. 44
        
        Discurso de abertura feito pelo FHC + estímulo à privatização dos espaços do centro. Fusão entre sociedade e governo, comunhão de interesses. p. 50, 57
- - - - A rua com uma grande vala, murada pelos dois lados por casas. Lotada de pessoas. p. p. 65
      - Contexto: Europa do pós-Guerra tentando encontrar caminhos para a sua reconstrução física. p. 70
  - - - Defendia a demolição das cidades e a sua reconstrução com prédios de 15 a 20 andares de alta densidade. p. 63
      - Tudo seria colocado em cima de pilotis e liberado todo o espaço livre do térreo para que ele se tornasse um grande lugar livre. p. 64, 66
      - Os espaços públicos criados por esse ambiente seria totalmente livre. Não teriam mais casas no mesmo nível da rua, tudo estaria um nível acima da rua e a paisagem que as pessoas veriam seria um mar de árvores. p. 65
      - Ideia que as cidades teriam se tornado inumanas, hostis e perigosas para a saúde moral e mental do homem. Le Corbusier acreditava no surgimento de um "novo homem" a partir do seu novo projeto de cidade (puro e em equilíbrio com a natureza). p. 66, 74
      - Visões urbanísticas do Le Corbusier presentes na Ville Radieuse
        
        Dever da cidade em assegurar a liberdade e a ação coletiva
        
        Toda reoganização deve respeitar a escala humana
        
        Focar na relação entre os lugares de moradia
        
        Moradia como elemento central estruturador das cidades
        
        Trabalhar com o céu, árvores, habitações, trabalho, lugares coletivos e circulação
  - - - Destinar os "corações" (centros) exclusivamente aos pedestres através de uma clara separação entre eles. p. 82, 83
      - Não bastava ser um espaço aberto de circulação, precisava ter uma escala humana entre o espaço livre e o construído. p. 84, 85
      - Um lugar onde as pessoas poderiam circular, passear, descansar, sentar e se mover sem uma meta precisa. p. 87
        
        Coisa que não acontece nos projetos atuais para os calçadões!
    - - Muitos veículos e anúncios nos centros das cidades. p. 82, 84