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SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO - Coggle Diagram
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
FISIOPATOLOGIA
Trauma mecânico + aumento da pressão + dano isquêmico
Aumento da pressão no canal intracarpiano
A mudança na posição do punho pode resultar em mudanças na pressão do fluido
Movimentos repetitivos de flexão ou extensão no punho são fatores de risco
Causado por compressão anatômica e/ou inflamação
Pode prejudicar diretamente o nervo, prejudicar o transporte axonal ou comprimir os vasos no perineuro
Desmielinização do nervo mediano
Se desenvolve no local da compressão e se espalha para o segmento intermodal
Dano isquêmico no nervo mediano dentro do túnel do carpo
Com a compressão contínua, o fluxo sanguíneo para o sistema capilar endoneurial é interrompido
Alterações na barreira nervosa do sangue e o desenvolvimento de edema endoneurial
Congestão venosa, isquemia e alterações metabólicas locais
DIAGNÓSTICO
Teste de Tinel:
vai indicar sensação de choque elétrico irradiada até os dedos
Teste de Phalen
: vai indicar dormência nos dedos, principalmente no dedo médio.
Eletroneuromiografia
: é indicada quando se deseja conhecer a intensidade da compressão e se há presença de comprometimento motor, além de auxiliar nos possíveis tratamentos cirúrgicos.
Atrofia da Eminência Tenar
: paciente relata que perdeu a "gordurinha" da mão.
Ultrassonografia
: mostra área transversal significamente aumentada do nervo.
Teste de Durkan
: é positivo caso o paciente refira sentir os sintomas de STC ao longo do nervo mediano.
ANATOMIA
Estrutura Inelástica
Teto superior:
ligamento transverso do carpo
Chão do túnel:
ossos do carpo
Na parede lateral:
osso escafoide e trapézio.
Parede ulnar:
pisiforme e hamato
Componentes do TC:
nervo mediano; 9 tendões (4 flexores profundos e 4 flexores superficiais do 2º, 3º, 4º e 5º dedos), além do flexor longo do polegar
A queixa de parestesia dos pacientes com STC será na região do
nervo mediano
.
O nervo mediano é responsável pela sensibilidade da pele no aspecto palmolateral da mão até metade do 4º dedo, e pela porção distal da região dorsal dos 3 dedos.
Podem haver variações anatômicas em relação as estruturas que atravessam o túnel do carpo
ETIOLOGIA
Infecciosa
Podem levar a STC pela formação de abcesso local com compressão do nervo mediano
Relacionadas ao trabalho
Esforço vigoroso
Pressão sustentada do pulso ou mão
Extensão e flexão prolongadas do punho
Esforço repetivo
Idiopática
Ocorre mais em mulheres, entre 40 a 60 anos e são bilaterais.
A característica bilateral aumenta com a duração dos sintomas.
Na maioria dos casos é idiopática, ou seja, sem causa definida
Traumática
Incluem fraturas e luxações que podem levar a formação de hematomas, deformidade angular e mobilizações inadequadas
Condições pré existentes
Gravidez
Diabetes
Acromegalia
Tireoideopatia
Artrite reumatoide
EPIDEMIOLOGIA
É a síndrome mais comum em membros superiores
A prevalência do STC é estimada entre 4% e 5%da população, sobretudo entre 40 e 60 anos
Em 2008,127.269 pessoas com 20 anos ou mais foram operadas de uma STC na França metropolitana
Afeta uma proporção de duas mulheres a cada um homem
A incidência, quando confirmada com exame clínico e eletrodiagnóstico, é de cerca de 23 por 1000 pessoas-ano.
TRATAMENTO
Injeção local de corticoide
Tratamento das doenças subjacentes
Tratamento cirúrgico
Órtese de imobilização noturna
Corticoterapia via oral
QUADRO CLÍNICO
Dor ou parestesia no território do nervo mediano
Envolvimento dos três primeiros quirodáctilos e da metade radial do quarto quirodáctilo
Sintomas são piores a noite
Provocados por atividades que envolvem flexão ou extensão do punho, ou elevação dos braços
Períodos de remissão e exacerbação
Fraqueza na abdução e oposição do polegar e atrofia da eminência tenar
Alterações da sudorese e da temperatura da mão no território do nervo mediano