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O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS - Coggle Diagram
O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS
5. Intertextualidade
Camões, Cesário Verde e Fernando Pessoa
Diálogos entre ortônimo e heterônimo
, mas Reis segue o caminho da
despersonalização e da libertação das amarras do criador
Citações
de forma subtil ou por meio de citações
Camões como leitura pelo avesso
"Aqui o mar acaba e a terra principia"
Reis chega num
vapor
e não em uma nau gloriosa
Não há partida, mas sim
chegada
Retorno antiépico
- a
TERRA
como centro do olhar incisivo do narrador
Estátua do
Adamastor já não causa temor
Tanto
Reis
como
Cesário
reportam os
gritantes contrastes sociais
Observadores
acidentais e críticos
Imaginário épico é
subvertido
- já não partem as
"soberbas naus"
e na cidade há
"prédios sepulcrais"
Diálogo intertextual com Pessoa
- convoca as
figuras femininas
e as
referências clássicas
que enformam as
odes
6. Representações do amor
Curioso triângulo amoroso
-
desejo carnal
com a sábia e ousada
Lídia
e o
impulso afetivo
que o leva a seduzir a virgem
Marcenda
Ricardo Reis e Lídia
Lídia é uma discreta e atenciosa criada do hotel
ingenuidade dela para com Reis, que se transforma em amor
Lídia é uma mulher
humilde e autêntica
, que vive o
prazer do amor físico
Lídia é
OPOSTA
à figura da muda dos odes do poeta e de seus preconceitos estoicos e epicuristas
Reis é incapaz de exprimir sentimentos
- incapaz de amar e retribuir o amor que Lídia tem por ele
Reis
ora se sente atraído, ora se mostra indiferente
com Lídia, devido aos
preconceitos sociais
Lídia é determinada na sua decisão de
não abortar
, independente da decisão de Reis