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SÍNDROME DO MANGUITO ROTADOR - Coggle Diagram
SÍNDROME DO MANGUITO ROTADOR
Anatomia e Fisiologia
Sua ativação é essencial em movimentos amplos com a intenção de manter a estabilidade.
É um grupo de músculos e tendões que formam essa articulação;
Músculos: supraespinal, subescapular, infraespinal e redondo menor;
Atua em conjunto com o músculo deltóide, tornam-se os principais músculos responsáveis pelos movimentos de circundação, rotações e abdução;
Fisiopatologia
É uma patologia inflamatória e degenerativa caracterizada por impactação
mecânica ou compressão de estruturas que se localizam no espaço umerocoracoacromial;
A inflamação se dá pela passagem do MR pelo arco coracoacromial, irritando o tendão do supraespinhal, aumentando a espessura
da bursa subacromial por fibrose;
A degeneração ocorre pelo atrito causado compressão das partes moles
contra o arco coracoacromial, podendo causar lacerações parciais ou totais.
Diagnóstico
Exame Físico
Reflexos biccipital e triccipital
Testes de força muscular e sensibilidade;
Avaliação da amplitude de movimento;
Manobras de Neer, Hawkins e Yocum e teste de Yergason.
Imagem
Raio-X
Vê o comprometimento ósseo e articular, evidenciando fatores anatômicos da síndrome do impacto do ombro.
Ressonância Magnética
Vê alterações dos tecidos e partes moles, fácil ver anormalidades estruturais como lesões musculares, rupturas de tendões e ligamentos, alterações inflamatórias e edemas;
Ultrassonografia
Baixo custo, sem danos ao paciente, localiza em tempo real.
Tratamento
Conservador
Medidas analgésicas e antiinflamatórias
associadas a um programa de reabilitação contínua e individualizada;
Abordagem Cirúrgica
Recomendado quando o quadro clínico permanece inalterado após seis meses de tratamento conservador;
Artroplastia acromioclavicular;
Descompressão do espaço
subacromial;
Infiltração de corticoide.
Diagnóstico Diferencial
Tendinopatia Calcárea
Dor de característica subacromial com edema local.
Capsulite Adesiva
Dor e rigidez da articulação do ombro, sensação de congelamento.
Bursite
Sinais flogísticos, dor, sensibilidade e rigidez no local.
Sinais e Sintomas
O quadro clínico é variável, porém a dor e consequente limitação funcional são evidentes;
Fase I: Caracterizada por dor aguda, hemorragia e edema; comum em jovens até 25 anos, piorando com esforço e cessa com repouso;
Fase II: Processo inflamatório com fibrose, espessamento da bursa subacromial e tendinite do manguito rotador;
Fase III: Lacerações parciais ou totais do manguito rotador ou bíceps braquial associado a alterações
ósseas.