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SÍNDROME DO MANGUITO ROTADOR, Grupo 3 - Ana Catarina, Ana Flávia, Claudia…
SÍNDROME DO MANGUITO ROTADOR
FISIOPATOLOGIA
Impacto subacromial primário (teoria da degeneração extrínseca):
o impacto se dá contra a porção anteroinferior do acrômio, o ligamento coracoacromial e a articulação acromioclavicular. A principal área de impacto é centralizada na inserção do músculo supraespinal e na passagem da cabeça longa do bíceps. O atrito constante dessas partes moles contra o arco acromial que produz a degeneração.
Teoria da degeneração intrínseca:
causada pela degeneração relacionada ao envelhecimento natural dos tendões, alterações da vascularização local ou metabólicas.
Causas extrínsecas
geralmente tem relação com trauma, degeneração tendinosa, hipovascularização e com a morfologia do acrômio
Morfologia do acrômio:
o
tipo I (plano)
tem maior espaço articular, já no
tipo II (curvo)
e
III (gancho)
há um espaço reduzido devido uma menor angulação, tendo maiores chances de desgaste em relação ao tipo I.
Trauma:
paciente relata queda sobre o membro afetado, luxação glenoumeral, estiramento abrupto enquanto estava com os membros elevados.
Lesão do Manguito Rotador é dividida em 3 fases:
Fase 1:
presença de edema, inflamação e hemorragia, acomete geralmente pacientes com até 25 anos
Fase 2:
presença de fibrose e tendinite, com ou sem lesões parciais, acomete geralmente a faixa dos 25-40 anos
Fase 3
: ruptura completa do tendão, associada a alterações ósseas. Idade superior a 40 anos.
TRATAMENTO
Tratamento conservador
Alívio da dor:
AINEs;ultrassom; laser; infiltração de corticoide e xilocaína no espaço subacromial
Alongamento capsular:
com fisioterapeuta
Reforço muscular:
Exercícios isométricos e de contra resistência de músculos
Tratamento cirúrgico:
Para pacientes com lesão irreparável do manguito
ETIOLOGIA
A lesão do manguito rotador pode ser uma lesão aguda ou crônica do esporte
Geralmente ocorre por razões não relacionadas a atividades esportivas e em pessoas sem história de uso excessivo
Um estiramento do manguito rotador é uma lesão traumática, aguda e única aos músculos
A tendinite normalmente resulta de impressão crônica do tendão supraespinal entre cabeça umeral e arco coracoacromial
A tendinite degenerativa no manguito rotador é comum entre idosos não atletas
A bursite subacromial resulta normalmente de lesão no manguito
PREVENÇÃO
Trabalhar com exercícios específicos para estabilização do ombro
A postura e o alinhamento articular durante os movimentos são especialmente importantes
Evitar sobrecarga na coluna
MORFOLOGIA
Cintura Escapular
Clavícula
Ligação óssea direta entre o tronco e o membro superior
Extremidade medial em articulação com o manúbrio do esterno
Extremidade lateral em articulação com o acrômio
Escápula
Ângulos superior, inferior e lateral
Margens superior, lateral e medial
Processos coracoide, espinha da escápula e acrômio
Úmero proximal
Cabeça, colo anatômico, tubérculos maior e menor, colo cirúrgico e metade superior da diáfise do úmero
Articulações
Acromioclavicular
Articulação sinovial que envolve uma face oval na superfície medial do acrômio e uma face na extremidade acromial da clavícula
Glenoumeral
Formada pela cabeça do úmero e a cavidade glenoidal da escápula
Grande mobilidade do ombro: profundidade rasa da glenóide e contato limitado entre a glenoide e a cabeça do úmero
O manguito rotador é o principal estabilizador dinâmico
Mantém a cabeça do úmero dentro da glenóide ("encaixe") da articulação, permitindo total mobilidade.
Composto pelos músculos supraespinal, infraespinal, subescapular e redondo menor
Esternoclavicular
Envolve a extremidade esternal da clavícula e a incisura clavicular do manúbrio do esterno
Permite o movimento da clavícula, predominantemente nas direções anteroposterior e craniocaudal
Músculos
Supraespinal
Início da abdução do braço até 15º na articulação glenoumeral
Origina-se na fossa supraespinhosa da escápula superior-posterior, superior à coluna escapular
Insere-se no tubérculo maior da cabeça umeral superior-lateral logo após o tendão do bíceps
Infraespinal
Surge da fossa infraespinhal da escápula posterior
Rotação lateral do braço na articulação glenoumeral
Se insere na cabeça umeral lateral, logo posterior ao supraespinhal
Subescapular
Surge da escápula anterior, inferior ao coracóide, e liga-se à cabeça umeral anterior
Rotação interna do braço na articulação glenoumeral
Redondo menor
Rotação lateral do braço na articulação glenoumeral
Surge da escápula inferior-posterior e combina-se com o infraespinal para fixar na cabeça umeral lateral
Redondo maior
Rotação medial e extensão do braço na articulação glenoumeral
Deltoide
Principal abdutor do braço (realiza a abdução a partir dos primeiros 15º)
As fibras claviculares auxiliam na flexão do braço
As fibras posteriores auxiliam na extensão do braço
Trapézio
Potente elevador da escápula; roda a escápula durante a abdução do úmero acima horizontal
As fibras médias retraem a escápula
As fibras inferiores abaixam a escápula
DIAGNÓSTICO
Principalmente historia clínica e exames físicos - testes e manobras
Identificam tendinites
teste de adução cruzada
teste de Yergason
teste de Yocun
palm up test ou teste de Speed
teste de Hawkins
teste de Neer
Identificam integridade do tendão
ruptura de tendão do bíceps (cl)
teste de retirada ou de Guerber
teste de Patte
teste de Jobe
Imagem
radiografias
artrografia
ressonância magnética
artrorressonância magnética
ultrassonografia
artrotomografia computadorizada
QUADRO CLÍNICO
Dor mais intensa e frequente no período noturno
Diminuição da força durante elevação do braço
Limitação de mobilidade
Crepitação
Quando há ruptura completa do tendão
Perda de força e do movimento de abdução, elevação e rotações
EPIDEMIOLOGIA
A dor nos ombros é uma das queixas mais comuns de dor regional musculoesquelética, alcançando uma prevalência de 7 a 10% em adultos, relacionada ou não com trabalho
As alterações degenerativas são mais comuns na meia-idade e em idosos, mas a dor no ombro pode estar relacionada a muitas patologias, como espondiloartrites, artrite reumatoide, infecções e neoplasias
As principais causas de dor no ombro são:
Extrínsecas: neurológicas, referidas
Doença hepatobiliar
Irritação diafragmática
Lesões da medula espinal cervical
Isquemia miocárdica
Herpes-zóster
Trombose da veia axilar
Lesões do plexo braquial
Síndrome do desfiladeiro torácico
Compressão do nervo supraescapular
Pneumonia do lobo superior
Radiculopatia C5-C6
Embolia pulmonar
Tumor em ápice pulmonar (Pancoast)
Intrínsecas: lesão anatômica local
Síndrome do impacto
Tendinopatia calcária
Capsulite adesiva
Rupturas de manguito rotador
Tendinopatia do cabo longo do bíceps
Tendinopatia do manguito rotador
Osteoartrite glenoumeral
Osteoartrite acromioclavicular
Artropatia inflamatória acromioclavicular
Bursite subacromial /subcoracoide/subescapular
Artropatia inflamatória glenoumeral
Grupo 3 - Ana Catarina, Ana Flávia, Claudia Cristinne, Guilherme Ferreira, Joana Sophia, Kayenna, Maria Clara, Maryanna Teixeira, Taynara Ribeiro