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ARTRALGIAS, GRUPO 2 - Julia Sardinha, Heloisa Damacena, Gabrielle Stutz,…
ARTRALGIAS
Morfologia das articulações
Articulações fibrosas
também chamadas de sinartroses, são formadas por ossos unidos por tecido fibroso. São elas: suturas (crânio), sindesmoses (tibiofibular e timpanostapedial) e gonfose (entre o dente e seu alvéolo)
Articulações cartilaginosas
formadas por ossos unidos por cartilagem hialina ou por fibrocartilagem, subdividem-se em:
Primárias ou sincondroses:
os ossos são unidos por cartilagem hialina e geralmente esta união é temporária, por exemplo, durante o desenvolvimento de um osso longo: quando o crescimento final é alcançado, a cartilagem é convertida em osso e a epífise funde-se com a diáflse. Algumas são permanentes, como a cartilagem costal do primeiro arco ligado ao esterno
Secundárias ou sínfises:
são articulações ligeiramente móveis, em que os ossos são conectados por uma combinação de cartilagem hialina e fibrocartilagem. Abrangem a sínfise do púbis e as articulações entre os corpos vertebrais.
Alterações Morfológicas da cartilagem
OSTEOARTROSE:
Fibrilação da camada superficial
necrose do condrócito
fissuras e erosões
redução dos proteoglicanos
proliferação do osso subcondral
CONCEITO
É uma doença caracterizada por deterioração e perda da cartilagem articular, pode causar dor e limitar a capacidade funcional do indivíduo.
FATORES DE RISCO
hipermobilidade articular
obesidade
alterações hormonal estrogênica
osteoporose
fatores genéticos
FISIOPATOLOGIA
lembrar que a cartilagem não tem suprimento vascular ou linfático, nem terminações nervosas
cartilagem é composta de colágeno, proteoglicanos, água e condrócitos
os condrócitos tem uma mecanismo de bombeamento
os problemas surgem pela compressão exagerada ou pela falta dela
a deteriorização do metabolismo cartilagíneo
plasticidade do osso subcondral
QUADRO CLÍNICO
comum envolvimento bilateral
aumento gradual das articulações
deformidade progressiva
nódulo de Heberden
nódulo de Bouchard
dor ligada as atividades, melhora com repouso
dor pode ficar frequente
dor mais matinal
CAUSAS SECUNDÁRIAS
Trauma
incongruência articularcongênita
doenças metabólicas
inflamações e infecções
Articulações sinoviais ou diartroses
geralmente encontradas unindo os ossos longos e apresentam uma cápsula que liga as suas extremidades, delimitando uma cavidade fechada, a cavidade articular. 3 São classificadas de acordo com a sua forma ou com o tipo de movimento que realizam
ESTRUTURA
Membrana sinovial
Cápsula articular
Líquido sinovial
Bolsa sinovial
Ligamentos
Tendões, bainhas tendíneas e aponeuroses
TENOSSINOVITE ESTENOSANTE DE QUERVAIN
Processo inflamatório da bainha do tendão do abdutor longe e extensor curto do polegar
Comum em mulheres
Principal queixa: dor agravada pelo teste de finkelstein/ desvio ulnar do punho e a flexão do polegar
O
tratamento
pode ser farmacológico, fisioterápico ou cirúrgico
AINEs e Corticóides
Uso de talas, associada a realização de alongamentos e exercícios
Está associada ao esforço e repetição, quer em casa ou na realização de atividades laborais, ou a artrite reumatóide.
O
diagnóstico
da tendinite de De Quervain é essencialmente clínico. O teste de Finkelstein é um teste clínico, muito útil na confirmação do diagnóstico
Para complementação também pode-se realizar uma ecografia
INFLAMATÓRIAS
ARTRITE REUMATÓIDE
EPIDEMIOLOGIA
MAIOR INCIDENCIA EM ADULTOS DE 30/50 ANOS, MULHERES
FISIOPATOLOGIA
MULTIFATORIAL / AMBIENTAL / PSICOSSOMÁTICOS / IMUNOLÓGICO
RELACIONADO COM HLA-DRB1
PROCESSO INFLAMATÓRIO AUTOIMUNE NA SINÓVIA, COM ACÚMULO DE MACRÓFAGOS, LINFÓCITOS E CITOCINAS/ INTERLEUCINAS NA SINÓVIA.
INFLAMAÇÃO SINÓVIA -> PANNUS (MEMBRANA SINOVIAL HIPERPLÁSICA E HIPERTROFIADA) - SINOVITE.
DESTRUIÇÃO CARTILAGINOSA E ÓSSEA
DEDO EM BOTONEIRA
DEDO EM PESCOÇO DE CISNE
QUADRO CLÍNICO
INSIDIOSO; SINTOMAS SISTEMICOS -> ASTENIA; FADIGA; MAL-ESTAR; FEBRE BAIXA.
SINTOMAS ARTICULARES: ARTRALGIA; RIGIDEZ MATINAL; DIMINUIÇÃO MOVIMENTAÇÃO E POSIÇÃO VICIOSA. COMPROMETIMENTO ARTICULAR SIMÉTRICO
ARTICULAÇÕES MAIS COMPROMETIDAS SÃO: INTERFALANGICAS PROXIMAIS; METACARPOFALANGICAS E PUNHOS.
MANIFESTAÇÕES EXTRA-ARTICULARES
NÓDULOS SUBCUTÂNEOS (MAU PROGNÓSTICO)
VASCULITES
ARTERITES; NECROSE DIGITSL, ARTRITE VISCERAL
NEUROPATIA
MIOPATIA
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA PODE HAVER ANEMIA ; LEUCOCITOSE ; EOSINOFILIA E TROBOCITOSE
PROVAS DE ATIVIDADES INFLAMATÓRIAS ALTERADAS: VHS; PROTEINA-C REATIVA; ALFA1-GLICOPROTEÍNA; FATOR REUMATÓIDE; ANTICORPOS ANTINUCLEARES; ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE
EXAMES RADIOLÓGICOS
Sao mais patognomônicos que os laboratoriais
podem apresentar: comprometimento simétrico das articulações; rarefação ossea periarticular; aumento das partes moles; reducao do espaco articular; eorsoes osseas; cistos subcondrais, deforminades articulares e anquilose.
DIAGNÓSTICO
NEGATIVA DOS EXAMES LABORATORIAIS NAO EXCLUI A MOLÉSTIA.
CRITÉRIOS - AMERICAN COLLEGE OF RHEUMATOLOGY - pelo menos 4 dos 7 sintomas
CRITÉRIOS DE NEW YORK DIAGNOSTIC CRITERIA - primeiros dois criterios associados ao terceiro ou quarto.
A RIGIDEZ MATINAL DAS ARTICULAÇÕES É QUASE PATOGNOMÔNICO DO INICIO DA DOENÇA
TRATAMENTO
APOIO PSICOLÓGICO
CONTROLE DOENÇA INFLAMATÓRIA
REPOUSO ARTICULAR
PREVENÇÃO DE DEFORMIDADES
UTILIZAÇÃO DE ORTESES
TRATAMENTO CIRURGICO
TENOSSINOVECTOMIAS
SINOVECTOMIAS
CIRURGIAS EM TENDÕES
ARTROPLASTIAS
ARTRODESES
AINES; ANTI-INFLAMATORIOS ORMONAIS - CORTICOIDES, DROGAS REMISSIVAS E AGENTES IMUNOSSUPRESSORES
PSORIÁSICA
Caracterizada por lesões
avermelhadas e descamativas, normalmente em placas, faz parte do grupo de espondiloartropatias ou espondiloartrites, com presença do HLA-B27
Epidemiologia
A psoríase cutânea isolada acomete cerca de 1 a 3% da população e sua associação com artrite psoriásica pode ocorrer em 10 a 20% dos pacientes
Primeiros sintomas entre 30 e 55 anos
Manifestações clínicas
Articulares
Oligoartrite
Poliartrite
Artrite dista
Espondilite (psoriásica)
Artrite mutilante
Cutâneas e ungueais
placas eritematodescamativas
psoríase clássica vulgar
onicólise
hiperceratose
Hemorragias
Entesite
Dactilite
Edema
Fisiopatologia
FATORES GENÉTICOS
POLIMORFISMO HLA TIPO 1
FATORES AMBIENTAIS
MICROTRAUMA;
AGENTES INFECCIOSOS
AUTOANTÍGENOS COMUNS
PELE;
ARTICULAÇÃO
LINFÓCITOS TCD4 E CD8
TNF, IL-17, IL-23
Etiologia
Origem etiológica desconhecida
Importante avaliar histórico familiar
Tem associações confirmadas a alelos importantes dos antígenos contra leucócitos humanos HLA-B27, B7, B13, B17 e Cw6
Classificação de Caspar
O paciente vai ter a artrite psoriásica se preencher pelo menos 3 critérios da lista de Caspar
Diagnóstico
Não há alterações laboratoriais diagnósticas específicas para a artrite psoriásica
Pode apresentar: leucocitose e anemia de doença crônica
nas fases de maior atividade
aumento reagentes de fase aguda como VHS e PCR. Até 20% dos pacientes têm hiperuricemia
análises de líquido sinovial
revelam características inflamatórias
O teste HLA-B27 pode ser realizado, mas não tem fim diagnóstico conclusivo
Tratamento
AINES e medidas não
farmacológicas
DMARDS
Terapia biológica
Glicocorticoides
DORES ARTICULARES
MONOARTICULAR
OLIGOARTICULAR (ATE 4)
POLIARTICULAR (>5)
principais causas:
INFLAMATÓRIAS -> infecção; AR; Artrite psoriática
MECANICAS: osteoartrite; sindrome hipermotilidade
OSTEOARTRITE
Condição caracterizada por dor articular, limitação dos movimentos, crepitação, e várias inflamações locais sem efeitos sistêmicos
Atinge 85% das pessoas entre 70 aos 79 anos
ETIOLOGIAS
Concentração de estresse e/ou deformação do osso subdcondral, dependendo do grau de resistência desse osso, pode ocasionar a destruição de cartilagem hialina
Resposta anormal da cartilagem ao grau de atividade e de intensidade de esforços
OSTEOARTRITE PRIMÁRIA
Acomete mulheres de meia idade, com aumento do volume das articulações interfalangianas distais.
Costuma ser benigna, queixa principal é a dor
Aparece com esforço físico contínuo
Deformidades (botoeira) e limitações dos movimentos
OSTEOARTRITE SECUNDÁRIA
Principais: radiocarpiais, sequelas de instabilidades , rotatória do escafoide,pseudoartrose do escafoide e fraturas.
Acometimento da articulação radioulnar, instabilidade ligamentar, irregularidade da cavidade sigmoide do radio e encurtamento angulação do rádio
GRUPO 2 - Julia Sardinha, Heloisa Damacena, Gabrielle Stutz, Higor Parrião, Fabio MIzuno, Cecilia Aires, Iasmim Rezende, Alane Lorena, Karolyne Moreira