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PARASITOSES QUE AFETAM O SISTEMA RESPIRATÓRIO / AÇÃO DOS CORTICÓIDES,…
PARASITOSES QUE AFETAM O SISTEMA RESPIRATÓRIO / AÇÃO DOS CORTICÓIDES
ESQUISTOSSOMOSE
CICLO
MIRACÍDEO
LARVA CERCARIA
ESQUISTOSSÔMULO
OVO
QUADRO CLÍNICO
FASE INICIAL
FORMAS AGUDAS
ASSINTOMÁTICA
SINTOMÁTICA
FASE TARDIA
FORMAS CRÔNICAS
HEPATOINTESTINAL
HEPÁTICA
HEPATOESPLÊNICA
FORMAS COMPLICADAS
VASCULOPULMONAR, GLOMERULOPATIA, NEUROLÓGICA, ETC.
AGENTE ETIOLÓGICO
SCHISTOSOMA MANSONII
TRATAMENTO/POSOLOGIA
FASE AGUDA
ANTI-HISTAMÍNICOS + ANTITÉRMICO + CORTICOSTEROIDES (PREDNISONA)
FASE CRÔNICA
PRAZIQUANTEL
TODAS AS FASES: 40mg/kg. DOSE ÚNICA
OXAMINIQUINE
TODOS OS ESTÁGIOS EVOLUTIVOS: 15mg/kg DOSE ÚNICA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
DERMATITE CERCARIANA
ESQUISTOSSOMOSE AGUDA
ESQUISTOSSOMOSE CRÔNICA
DIAGNÓSTICO
EXAMES LABORATORIAIS
INDIRETO
REAÇÃO DE ANTÍGENO - ANTICORPO
DIRETO
FEZES OU TECIDOS
PREVENÇÃO
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
SANEAMENTO BÁSICO
TRATAMENTO DOS INFECTADOS
ACESSO À ÁGUA POTÁVEL
CONTROLE DO HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO
TRICURÍASE
AGENTE ETIOLÓGICO
TRICHURIS TRICHIURA
CICLO
INGESTÃO DOS OVOS
LIBERAÇÃO DAS LARVAS
VERMES ADULTOS
ALIMENTAM DE SANGUE
QUADRO CLÍNICO
IRRITABILIDADE
INSÔNIA
ANOREXIA
DIARREIA PROLONGADA
ENTERORRAGIA
PROLAPSO RETAL
DIAGNÓSTICO
EXAMES PARASITOLÓGICOS
FEZES
KATO-KATZ
TRATAMENTO
ALBENDAZOL
MEBENDAZOL
IIVERMECTINA
PREVENÇÃO
SANEAMENTO BÁSICO
LAVAR BEM AS MÃOS
EVITAR MOLAR EM ÁGUA CONTAMINADA
LAVAR OS ALIMENTOS
ESTRONGILOIDÍASE
DIAGNÓSTICO
ACHADOS DE LARVAS RABDITÓIDES NO EXAME PARATOLÓGICO DE FEZES - BAERMANN MORAES
TESTES IMUNOLÓGICOS/SOROLÓGICOS
ELISA
SUSPEITA CLÍNICA
QUADRO CLÍNICO
ASSINTOMÁTICO NA MAIORIA DAS VEZES
DIARRÉIA
ALÉM DE OUTROS PROBLEMAS NO SISTEMA DIGESTIVO
SÍNDROME DISABSORTIVA
SÍNDROME DE LOEFFLER
SIBILÂNCIA
INFILTRADOS PULMONARES
TOSSE SECA
DOR EPIGÁSTRICA
TRATAMENTO
ALBENDAZOL
IVERMECTINA
CICLO
FÊMEAS ELIMINAM
OVOS EMBRIONADOS
NO INTESTINO
LARVAS RABDITÓIDES
SÃO LANÇADAS NO MEIO EXTERNO COM AS FEZES
CICLO DIRETO
LARVAS FILARIÓIDES
PENETRAM A PELE DO SER HUMANO
ATINGEM CORRENTE SANGUÍNEA E LINFÁTICA
ALCANÇAM OS PULMÕES E CAPILARES PULMONARES
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CICLO INDIRETO
VERMES ADULTOS DE VIDA LIVRE
MACHO FECUNDA A FÊMEA, QUE DEPOSITA SEU OVOS NO SOLO
ECLODEM LARVAS RABDITÓIDES
LARVAS FILARIÓIDES
PREVENÇÃO
EVITANDO CONTATO DIRETO DA PELE COM O SOLO CONTENDO LARVAS
DISPOSIÇÃO ADEQUADA DAS EXCREÇÕES HUMANAS
AGENTE ETIOLÓGICO
Strongyloides stercoralis
VERME DIMORFOBIÓTICO
SÍNDROME DE HIPERINFECÇÃO
CARGA PARASITÁRIA EXTREMAMENTE ALTA
GERALMENTE RESULTA DE AUTOINFECÇÃO
ACOMETE ÓRGÃOS QUE NÃO FAZEM PARTE DO CICLO DE VIDA DO PARASITA
OCORRE COM FREQUÊNCIA EM
PACIENTES QUE TOMAM CORTICÓIDES
IMUNOSUPRIMIDOS
SÍNTOMAS GI
SINTOMAS PULMONARES
HEPATITE COLESTÁTICA E GRANULOMATOSA
SÍNDROME DE LOEFFLER / PNEUMONITE EOSINOFÍLICA TRANSITÓRIA
ASPECTOS GERAIS DA DOENÇA
CARACTERIZA-SE POR INFILTRADO PULMONAR MIGRATÓRIO ASSOCIADO A EOSINOFILIA EM SANGUE PERIFÉRICO E ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS
DECORRE DA MIGRAÇÃO PULMONAR DAS LARVAS DE PARASITAS, PRINCIPALMENTE OS HELMINTOS
CONSISTE NO COMPROMETIMENTO DO TRATO RESPIRATÓRIO ASSOCIADO A EOSINOFILIA E ALTERAÇÃO RADIOLÓGICA, CAUSADA POR INFECÇÃO PARASITÁRIA E REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE AGUDA A DROGAS
EOSINOFILIA
ALTA CONCENTRAÇÃO DE EOSINÓFILOS
LESÃO CELULAR E INFLAMAÇÃO TECIDUAL ATRAVÉS DOS SEGUINTES MECANISMOS
DEGRADAÇÃO DE PROTEÍNAS DA MATRIX EXTRACELULAR E INIBIÇÃO DA PROTEÓLISE
AUMENTO DA PERMEABILIDADE CAPILAR POR MEDIADORES LIPÍDICOS COMO
LEUCOTRIENOS C4
PROSTAGLANDINAS
FATOR ATIVADOR DE PLAQUETAS
DESTRUIÇÃO DE CÉLULAS EPITELIAIS E INTERSTICIAIS PELAS PROTEÍNAS BÁSICAS E PELOS RADICAIS LIVRES DE OXIGÊNIO
INDUÇÃO DE FIBROSE PULMONAR ATRAVÉS DE ESTIMULAÇÃO DE FIBROBLASTOS POR SECREÇÃO DE FATORES DE CRESCIMENTO
TGF - alfa
TGF - beta
PRINCIPAIS AGENTES CAUSADORES
SIGLA
"SANTA"
S
trongyloides stercoralis
A
scaris lumbricóides
N
ecator americanus
T
oxocara canis
A
ncylostoma duodenale
QUADRO CLÍNICO
TOSSE SECA
HEMOPTISE
MIALGIA
SÍNDROME CONSUPTIVA
DISPNÉIA ASMATIFORME
URTICÁRIA
FEBRE BAIXA
CIANOSE
DIAGNÓSTICO
O EXAME FÍSICO PODE SER NORMAL OU REVELAR SIBILOS E CREPTAÇÕES FINAS
ACHADOS RADIOLÓGICOS
INFILTRADO ALVÉOLO-INTERSTICIAL NÃO SEGMENTAR
TRANSITÓRIO
MIGRATÓRIO
LOCALIZADOS PREFERENCIALMENTE NAS PERIFERIAS
PODENDO SER UNI OU BILATERAL
ANÁLISE DO QUADRO CLÍNICO
PREVENÇÃO
EVITAR AS PARASITOSES POR MEIO DE MEDIDAS PROFILÁTICAS
FAZER A UTILIZAÇÃO DE ANTI-HELMÍNTICOS ANTES DE UTILIZAR CORTICÓIDES**
TRATAMENTO
ALBENDAZOL E METRONIDAZOL
CORTICÓIDES SISTÊMICOS
DIMINUIÇÃO DA INFLAMAÇÃO CELULAR E DA EOSINOFILIA**
PREDNISONA É O MAIS UTILIZADO
DROGAS ANTI-HELMÍNTICAS
PODE EVITAR A MANIFESTAÇÕES TARDIAS
DOR ABDOMINAL
OCLUSÃO INTESTINAL
DIARRÉIAS
DESNUTRIÇÃO
ANCILOSTOMÍASE
AGENTE ETIOLÓGICO
DOIS HELMINTOS DA CLASSE NEMATODA E DA FAMÍLIA ANCYLOSTOMIDAE
NECATOR AMERICANOS ; ANCYLOSTOMA DUODENALE
EPIDEMIOLOGIA
CONHECIDO COMO: OPILAÇÃO, AMARELÃO OU DOENÇA DO JECA TATU
VERMINOSE ALTAMENTE PREVALENTE, PERDE APENAS PARA A ASCARIDÍASE
PREDOMINA EM REGIÕES DE BAIXAS CONDIÇÕES ECONÔMICAS
COMUM EM ÁREAS RURAIS-HÁBITO DE ANDAR DESCALÇO
CICLO EVOLUTIVO
AS FÊMEAS PÕEM OVOS NO LÚMEM INTESTINAL, ESTES SÃO LANÇADOS PARA O EXTERIOR COM AS FEZES
OVOS --> CONDIÇÕES ADEQUADAS; ECLODE AO FINAL DE 24-48 HORAS
A LARVA QUE EMERGE DO OVO É CHAMADA RABDITOIDE( 1º ESTAGIO)
ESSA LARVA SE ALIMENTA ATIVAMENTE NO SOLO--> PRIMEIRA MUDA
SEGUNDA MUDA --> LARVA FILARIOIDE
FILARIOIDE É CAPAZ DE PENETRAR NA PELE DO HOSPEDEIRO
PELE--> VÊNULAS--> LINFÁTICOS-->CORAÇÃO DIREITO--> VASOS PULMONARES--> ÁRVORE TRAQUEOBRÔNQUICA--> DEGLUTIDAS
LUGAR DEFINITIVO: DUODENO JEJUNO(MATURAÇÃO-FIXAM-SE NA MUCOSA INTESTINAL
APÓS 6-7 SEMANAS A FÊMEA COMEÇA A PRODUZIR OS SEUS OVOS, COMPLETANDO O CICLO
TRANSMISSÃO
PENETRAÇÃO DA LARVA FILARIODE ATRAVÉS DOS PÉS DESCALÇOS, PELOS ESPAÇOS INTERDIGITAIS OU FOLÍCULO PILOSO
QUADRO CLÍNICO
ENTERITE CATARRAL(DENTES CORTANTES DO VERME).
PODE PROVOCAR ANEMIA FERROPRIVA
NÁUSEAS
VÔMITO
DOR ABDOMINAL
FLATULÊNCIA
HIPER INFESTAÇÃO- SÍNDROME DISABSORTIVA
SÍNDROME DE LOEFFLER
TOSSE SECA
DISCRETA SIBILÂNCIA
DIAGNÓSTICO
ACHADO DE OVOS NO EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES
MÉTODO DE LUTZ, WILLIS OU FAUST
CONTAGEM DE OVOS KATO-KATZ
AÇÃO DOS CORTICOIDES
INIBEM AS FUNÇÕES DOS EOSINÓFILOS
ESTES SE ACUMULAM NOS TECIDOS EM RESPOSTA À INFECÇÃO
INDUZEM A APOPTOSE EM CÉLULAS IMUNES
ESTIMULAM DIRETAMENTE AS FÊMEAS STRONGYLOIDES PARA AUMENTAREM A PRODUÇÃO DE LARVAS INFECTANTES
ENTEROBÍASE
AGENTE ETIOLÓGICO:
ENTEROBIUS VERMICULARES
CICLO:
Os ovos ao chegarem no duodeno liberam larvas, que irão completar o seu desenvolvimento no intestino grosso, onde as fêmeas adultas serão fecundadas, e então se enchem ovos, e migram até a mucosa anal.
MEIOS DE TRANSMISSÃO:
Heteroinfecção
Indireta
Autoinfecção
Externa
Interna
Retroinfecção
QUADRO CLÍNICO
Prurido anal
Insônia
Alterações neurocomportamentais
Há casos de lesões causadas pelos vermes ( raro )
DIAGNÓSTICO
O processo de diagnóstico é bastante facilitado devido ao fato da sintomatologia ser muito típica.
SWAB
Utilização de fita adesiva e microscopia
PROFILAXIA
• Manejo adequado de vestes
• Corte rente das unhas
• Banho diário
• Desestímulo à onicofagia
TRATAMENTO
É essencialmente medicamentoso
Pamoato de Pirantel
Albendazol
Ivermectina
Mebendazol
Todos as pessoas do convívio do parasitado devem ser tratadas
TOXOCARÍASE
AGENTE ETIOLÓGICO
Toxocara Canis
É um parasita de intestino delgado de cães e gatos
CICLO BIOLÓGICO
Os cães se infectam pela ingestão de ovos contendo larvas em estágio L3. Os cães infectados excretam ovos de Toxocara em suas fezes. Em geral, o homem se infecta ingerindo água ou alimentos contaminados com ovos contendo L3.
QUADRO CLÍNICO
Tosse persistente
Hepatomegalia
Hipereosinofilia
Manifestações cutâneas
Leucocitose
Dispneia
DIAGNÓSTICO
Faz-se o diagnóstico com base na história do paciente, sintomas e resultado do imunodiagnóstico.
Exame de imunodiagnóstico
ELISA
Permite observar a presença de anticorpos anti-Toxocara.
Western Blotting
TRATAMENTO
Albendazol
duas doses diárias de 5mg por kg por cinco dias
Ivermectina
dose única de 12mg
Tiabendazol
dose de 30-50 mg por kg por dia, durante 7 a 10 dias.
Levamisol, fenbendazol, menbendazol e a dietilcarbamazina também são usados
PROFILAXIA
• O exame de fezes periódicos dos cães e gatos e tratamento dos mesmos com anti-helmínticos de largo espectro
• Evitar acesso desses animais a locais públicos
• Redução das populações de cães e gatos vadios
ASCARIDÍASE
AGENTE ETIOLÓGICO
Ascaris lumbricoides
CICLO
pessoa engole os ovos fertilizados de Ascaris
alimentos que entraram em contato com solo contaminado por fezes humanas contendo ovos
maturação e liberação das larvas no intestino
migração das larvas por vasos linfáticos e sanguíneos aos pulmões
pulmão - alvéolo - aparelho respiratório - intestino - verme adulto
vermes adultos depositam ovos que são excretados nas fezes
QUADRO CLÍNICO
migração das larvas pelos pulmões
febre, tosse, respiração sibilante e, às vezes, sangue na expectoração (escarro)
obstrução intestinal - enjoo, vômito, inchaço abdominal (distensão) e dor abdominal
DIAGNÓSTICO
identificar os ovos ou vermes adultos no exame de uma amostra fecal
TRATAMENTO
medicamento anti-helmíntico - tratamento para vermes
albendazol, mebendazol, ivermectina
risco para gestantes
obstrução intestinal - remoção cirúgica
sintomas respiratórios - alívio dos sintomas - broncodilatadores e corticosteroides
PROFILAXIA
lavar as mãos antes de manusear alimentos
Lavar, descascar e/ou cozinhar alimentos crus antes de come-lo
não defecar fora de casa
saneamento básico - tratamento de esgoto