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Fobias - Coggle Diagram
Fobias
Fobia social
Etiologia
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Fatores cognitivos - medo do escrutínio negativo (alta exigência do próprio desempenho social, crenças negativas sobre o próprio, monitorização excessiva do próprio, imagens intrusivas do próprio)
Fatores neuronais - amígdala associada a apresentação social, sistema límbico associado a antecipação
Epidemiologia
Mais comum nas mulheres, surge freq na adolescência
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Clínica
Ansiedade inapropriada associada a exposição, ou por antecipação --> pode associar-se a sintomas autonómicos e crises de pânico
Cognições distorcidas - crença de avaliação e julgamento por outros, noção de que os outros reparam nos sintomas físicos
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Ocorre em locais e situações sociais onde o doente é observado - restaurantes, cantinas, festas, reuniões, etc.
Diagnóstico
Critérios:
- medo acentuado ou ansiedade (>1) em situações sociais onde o indivíduo é exposto ao escrutínio de terceiros e com receio de se comportar de forma embaraçosa
- situações sociais provocam ansiedade ou são evitadas
- medo desproporcional
- prejuízo do funcionamento ou desencadeante de stress marcado
- subtipo de fobia social (desempenho) - incapacitante profissionalmente (surge em atletas, artistas, etc.), só há evitamento de situações social que envolvam desempenho
Diagnóstico diferencial
Perturbação de pânico com agorafobia - episódios ocorrem inesperadamente (sem antecipação) em locais muito populados mas sem um estímulo específico que os desencadeia
Depressão - isolamento social ocorre por anedonia ou adinamia, mas não existe fobia
Perturbação de ansiedade generalizada - preocupações e ansiedade surgem na vida em geral, sobre tudo o que rodeia o doente
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Terapêutica
Terapia cognitivo-comportamental (1ª linha) - exposição com dessensibilização sistemática e progressiva
Farmacológica - SSRI (2ª linha), SNRI (venlafaxina), BZD, propranolol, mirtazapina, pregabalina e gabapentina (menos usados)
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Prognóstico
Geralmente crónico, com remissão imporvável e ausência de tx
Agorafobia
Etiologia
Início da fobia - teorias cognitiva, biológicas e psicanalíticas
Desenvolvimento e manutenção - teorias de aprendizagem/condicionamento, personalidade dependente, família super-protetora
Clínica
Ansiedade - semelhante às perturbações de ansiedade, mas associada a ataques de pânico e cognições ansiosas, ansiedade antecipatória comum
Ocorre em situações longe de casa, com grandes multidões ou onde não é possível escapar, mesmo que o indivíduo esteja acompanhado --> comportamentos evitantes
Outros sintomas - sintomas depressivos, despersonalização, aumento da dependência de terceiros (por evitar determinadas situações)
Diagnóstico
Critérios:
- medo acentuado ou ansiedade (>2) em várias situações (transportes públicos, espaços abertos ou fechados, multidões, estar fora/longe de casa)
- situações evitadas devido a cognições de que é impossível escapar
- ansiedade desproporcional
- prejuízo do funcionamento ou causador de stress marcado
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Terapêutica
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Farmacológica - Tx da perturbação de pânico (alprazolam, SSRI, outros antidepressivos)
Prognóstico
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Geralmente com boa resposta a tx, mas recaídas frequentes
Epidemiologia
Mais comum nas mulheres, surge mais tardiamente do que as outras fobias (aos 20-30 anos)
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Fobias específicas
Etiologia
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Teorias do condicionamento e cognitivas - aprendizagem por associação e observação do comportamento de terceiros, fatores cognitivos que perpetuam o medo (antecipação, atenção seletiva)
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Fatores neuronais - hiperativação da amígdala na apresentação do estímulo fóbico, hiperativação do córtex cingulado anterior na antecipação
Clínica
Sintomas de ansiedade - semelhantes aos da perturbação de ansiedade generalizada, mas despoletados por estímulo específico
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Impacto significativo na rotina (trabalho, atividades sociais, etc.)
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Prognóstico
Se início na infância - crónico, recorrente se ausência de tx
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Epidemiologia
Mais comum em mulheres, surge geralmente na infância e persiste na idade adulta