Assim como os ancilostomídeos, as larvas de Strongyloides penetram na pele de seres humanos, migram pela circulação sanguínea para os pulmões, penetram nos capilares pulmonares, sobem pela árvore respiratória, são engolidos e alcançam o intestino, no qual amadurecem em aproximadamente 2 semanas.
No solo, larvas que não entram em contato com seres humanos podem se tornar vermes adultos de vida livre, podendo se reproduzir por várias gerações antes que suas larvas entrem em um hospedeiro humano.
Algumas larvas rabditiformes tornam-se, dentro do intestino, larvas filariformes infecciosas que entram novamente na parede do intestino, fazendo um curto-circuito no ciclo de vida (autoinfecção interna).
Em algumas ocasiões, larvas filariformes passam pelas fezes e reentram pela pele da região glútea e das coxas (autoinfecção externa). Autoinfecção pode resultar em cargas parasitárias extremamente altas (síndrome da hiperinfecção) e explica a persistência de Strongyloides durante muitas décadas.