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SÍNDROME DE LOEFFLER, ALUNOS:
Ana Clara Marinho Santos, Eduarda Cristina…
SÍNDROME DE LOEFFLER
ASCARIS LUMBRICOIDES
- métodos: Kato-Katz, exame direto, técnicas de concentração
- estágio: ovo
- exame de fezes
- observação do verme
- imunológicos
- exame físico (sibilos e creptações finas à ausculta pulmonar)
- análise laboratorial (eosinofilia pulmonar sanguínea)
- radiografia (infiltrado alvéolo-intersticial não segmentar, transitórios, de caráter migratório)
CICLO EVOLUTIVO
1. A infecção por Ascaris lumbricoides se inicia por meio da ingestão de ovos contendo larvas L3, a partir de alimentos contaminados ou água, ou ainda, pelo contato das mãos com solo contaminado (mecanismo comum em crianças)
2. Após a ingestão, as larvas penetram no lúmen intestinal --> penetram na mucosa e seguem pela corrente sanguínea ou linfática, indo parar nos pulmões (cerca de 5 dias depois da ingestão dos ovos)
3. As larvas sofrem muda rara L4, provocam rotura dos capilares pulmonares e chegam aos alvéolos, onde mudam para L5 e terminam a maturação, com esse processo durando 10 dias.
4. Quando já maduras, ascendem à árvore brônquica, levadas pelos movimentos ciliares até a traqueia e a faringe, atingindo a glote e sendo então deglutidas
5. Resistem à passagem gástrica e chegam até o intestino delgado, onde são amadurecidas até a fase adulta, completando o ciclo (20 a 30 dias após a infecção);
6. Em 60 dias alcançam a maturidade sexual --> fazem a cópula e a ovipostura, quando são encontrados ovos nas fezes do hospedeiro (os vermes adultos têm uma longevidade de 1 a 2 anos).
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QUADRO CLÍNICO
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- Infecções com 3 a 4 vermes = não há alterações clínicas e os sintomas quando ocorrem são inespecíficos;
- Infecções médias, 30 a 40 vermes, ou maciças, 100 ou mais vermes, podem ocorrer:
Edema, urticária e convulsões
Obstrução intestinal, sobretudo em crianças, principalmente pelo menor tamanho do intestino delgado e pela intensa carga parasitária
Subnutrição e enfraquecimento físico e mental, sobretudo em crianças
Em suma: dor abdominal aguda, diarreia, náuseas, anorexia, subnutrição e icterícia (incomum).
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NECATOR AMERICANUS
DIAGNÓSTICO:
- métodos: Kato-Katz, exame direto, técnica de concentração
- estágio: ovo (às vezes larvas são encontradas)
- exame de fezes
- hemograma ( eosinofilia e anemia)
CICLO
- Os ovos são liberados no ambiente e tornam-se larvados
- A larva rabditóide leva aproximadamente uma semana para tornar-se filarióide
- A infecção mais comum é por penetração da larva pela pele humana, mas pode acontecer por mucosas(boca)
OBS: A infecção ocorre preferencialmente em locais baixos, alagáveis e férteis
- A larva atinge a circulação e migram do coração para os alvéolos pulmonares
- Dos alvéolos, seguem para os brônquios, traqueia, laringe, faringe, esôfago, estômago e intestino delgado (se tornam adultos)
- Após o acasalamento no intestino, as fêmeas iniciam a postura dos ovos, que são eliminados no solo misturado com as fezes
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PREVENÇÃO
- Impedir a defecação anti-higiênica
- Evitar o contato direto da pele com o solo (uso de calçados)
- Combater as larvas no solo
- Instalações sanitárias adequadas
- Educação sanitária
- Tratamento do doente
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ANCYLOSTOMA DUODENALE
DIAGNÓSTICO:
- métodos: Kato-Katz, exame direto, técnica de concentração
- estágio: ovo (às vezes larvas são encontradas)
- exame de fezes
- hemograma ( eosinofilia e anemia)
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CICLO
- fezes contaminada com os ovos (se depositados em um solo quente, úmido e pouco rígido, as larvas eclodem em 1 a 2 dias)
- ovos liberam larvas rabditiformes (crescem nas fezes ou no solo)
- desenvolvimento das larvas filariformes
- larvas penetram na pele humana e vão até o pulmão pela circulação (L3)
- larvas penetram nos alvéolos, saem com o muco e são engolidas (com a alta oxigenação nos pulmões ocorre a mudança para o estádio de L4)
- larvas atingem jejuno e sofrem maturação (se ligam à parede intestinal, se alimentam de sangue - hematofagia - e produzem ovos)
o embrionamento e a eclosão da L1 ocorrem em 12 a 24 horas, a muda de L1 para L2
em 3 a 4 dias e, a muda para L3, após 5 dias
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CLÍNICA DO PACIENTE
PULMONAR
- tosse
- sibilos
- hemoptise
- dispneia
INTESTINAL
- dor epigástrica
- anorexia
- flatulência
- diarreia
- perda ponderal
CUTÂNEO
- erupção cutânea papulovesicular pruriginosa (coceira de chão)
- eritema
- anemia
- palidez
- fraqueza
- taquicardia
- cansaço
- edema periférico
- inchaço de linfonodos locais
- febre transiente em 2 a 4 semanas
após a infecção
PREVENÇÃO
- defecar em locais apropriados
- lavar as mãos antes das refeições e do manuseio de alimentos
- lavar alimentos crus
- beber água filtrada pu fervida
- uso de calçados ou equipamentos de proteção individual (que impeça o contato com solo contaminado)
- alimentação rica em ferro e proteína
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CORTICÓIDES
Mecanismo de Ação
1.A molécula de glicocorticoide entra na celula e se liga a um receptor citoplasmático (GR) que leva ate o núcleo .
2.O complexo molécula receptor, faz alteração de 10 a 100 genes .
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DEFINIÇÃO
É o comprometimento do
trato respiratório associada a eosinofilia e alteração radiológica, causada por infecção parasitária (principalmente por Ascaris lumbricoides) e reação de hipersensibilidade aguda a drogas.
MOTIVO
Alguns parasitas precisam da maturação da larva no pulmão, em ciclo pulmonar, conhecido como ciclo de Loss
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- Strongyloides stercoralis
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São eles:
Todos são monoxênicos, ou seja, possuem apenas um hospedeiro
Dependendo do número de formas presentes, a migração das larvas pelos alvéolos pulmonares pode determinar um quadro pneumônico com febre, tosse seca, dispneia, manifestações alérgicas, bronquite e eosinofilia.
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# Nota:
Nessa fase da infecção, a resposta imunológica é normalmente caracterizada pelo aumento de eosinófilos sanguíneos e teciduais, bem como anticorpos IgE específicos --> responsáveis por reações de hipersensibilidade
- Quando os raios X ou a tomografia são realizados, a imagem é de infiltrado intersticial, a diferença com relação a uma pneumonia atípica é que os infiltrados tendem a ser migratórios e múltiplos, enquanto na bacteriana atípica seria único, na maioria das vezes, e fixo.
ALUNOS:
Ana Clara Marinho Santos, Eduarda Cristina Alves de Araújo, Fernanda Vendramini Rosal, Gabriela Moreira Lima,
Maillany Amorim Gomes,
Pedro Henrique Carvalho,
Vitória Bandeira Franco Costa