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Diagnóstico de Doenças Exantemáticas Febris - Coggle Diagram
Diagnóstico de Doenças Exantemáticas Febris
Sarampo
Diagnóstico Clínico: paciente irá apresentar febre alta (acima de 38°C), exantema maculopapular generalizado, manchas de koplik, tosse, coriza, conjuntivite.
Diagnóstico Sorológico: realizado através da metodologia de ELISA ou imunofluorescência indireta o qual é detectado a presença da imunoglobulina IgM.
Diagnóstico Virológico: demonstração direta dos antígenos virais através da técnica de RT-PCR, em secreções nasofaríngeas, orofaríngeas e urina, sangue e liquido cefalorraquidiano.
Escarlatina
Diagnóstico Clínico: febre alta, mal estar, exantema eritematoso puntiforme, palidez peribucal (Sinal de Filatov), descamação extensa em mãos e pés.
Diagnóstico Laboratorial: a cultura de orofaringe é considerado o padrão ouro. Identificação do
Streptcoccus
beta hemolítico do grupo A.
Diagnóstico através de teste rápido: utiliza-se aglutinação em látex em secreção colhida de orofaringe. Se houver aglutinação indica positividade.
Mononucleose Infecciosa (Epstein-Barr)
Diagnóstico Clínico: em 50% dos casos a infecção é sub-clínica ou assintomática. Quando sintomático apresentará febre, linfoadenopatia, amigdalite membranosa e esplenomegalia, exantema pode aparecer.
Diagnóstico Laboratorial - Teste de anticorpos heterófilos: quantificação do uso de vários testes de aglutinação em cartão (monospot). Caso o diagnóstico for suspeito mas o teste for negativo deve-se repeti-lo após 7 a 10 dias do início dos sintomas. Se mesmo assim for negativo, deve-se quantificar os anticorpos para EBV.
Teste de anticorpos específicos contra o EBV: se houver anticorpos IgM contra o antígeno do capsídeo viral do EBV, indicará uma infecção primária. Se houver positividade para IgG, indicará ausência da infecção ou infecção passada.
Rubéola
Diagnóstico Clínico: exantema maculopapular e puntiforme difuso, iniciando-se na face, couro cabeludo e pescoço e espalhando-se para o tronco e membros. Febre baixa, linfadenopatia.
Diagnóstico Laboratorial: utilização de sorologia através da técnica de ELISA, em amostras coletadas após 28 dias após o inicio do exantema. A detecção de anticorpos IgM indica infecção recente. Já a presença de IgG indica uma infecção passada.
Varicela
Diagnóstico Clínico: febre, cefaleia, astenia, irritabilidade e rash crânio caudal, pruriginoso, com manchas avermelhadas que podem evoluir para vesículas, pústulas e crostas.
Diagnóstico Laboratorial: geralmente o diagnóstico não é realizado através de exames laboratoriais, exceto em casos que há a necessidade de realizar o diagnóstico diferencial.
Considera-se padrão ouro o diagnóstico da infecção através do PCR no liquido de vesículas.
Febre Maculosa Brasileira
Diagnóstico Clínico: febre elevada, cefaleia, mialgia intensa e/ou prostração.
Reação de Imunofluorescência Indireta: detecção da presença de anticorpos contra a bactéria, através de amostras sanguíneas.
Exame de Imunohistoquímica: detecção da bactéria em amostras de tecidos obtidas de biópsia de lesões de pele.
Isolamento da bactéria: realizado a partir de do sangue (coágulo) ou de fragmentos de tecidos ou de órgãos. O qual será realizada a análise do crescimento da bactéria em meio de cultura.
Técnica de Biologia Molecular: realiza a técnica de PCR em amostras de sangue, tecido de biópsia. Irá ocorrer a detecção do material genético da bactéria.
Exantema Súbito
Diagnóstico Clínico: febre alta, exantema maculopapular, extrema irritabilidade.
Diagnóstico Laboratorial: detecção de anticorpos IgM e IgG para HHV-6, através da técnica de ELISA.
Eritema Infeccioso - Parvovírus B19
Diagnóstico Clínico: podem surgir sinais inespecíficos como: febre fraca, mialgia e cefaleia. Inicia-se com exantema na face na forma eritema difuso e edema de bochechas.
Diagnóstico Laboratorial: sorologia para detecção de anticorpos IgM, através da técnica de ELISA.