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DPOC - DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA, Grupo 1 Professora: Marina …
DPOC - DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
Definição
O processo inflamatório crônico pode provocar alterações nos brônquios (bronquite crônica), bronquíolos (bronquiolite obstrutiva) e parênquima pulmonar (enfisema pulmonar).
Muitos pacientes com DPOC apresentam patologia mista, das pequenas vias aéreas e dos alvéolos de forma concomitante
Principalmente a fumaça de cigarro, no entanto diversas outras toxinas também podem desencadear esse processo.
A asma também é uma doença pulmonar obstrutiva, podendo ser considerada um subtipo da DPOC quando o paciente apresentar limitação do não reversível do fluxo das vias aéreas inferiores.
É uma limitação do fluxo aéreo das vias aéreas inferiores, não reversível, provocada por uma resposta inflamatória a toxinas inalatórias.
Fisiopatologia
Comprometimento da troca gasosa = alvéolos ficam mal ventilados/bem perfundidos -> shunt parcial = hipoxemia e dessaturação da hemoglobina
Posteriormente o centro respiratório fica hipersensível ao CO2 e hipoxemia -> retenção gradativa de CO2 -> Rim retém HCO3 -> Pacientes tem alta PCO2, mas pH baixo
Menos resistência das vias respiratórias -> maior trabalho da respiração = esforço respiratório
Na DPOC, a bronquite crônica é estreitamento das vias aéreas inferiores com hiperprodução de muco -> componente enfisematoso está ligado a dilatação dos alvéolos pulmonares pela degradação da elastina = capacitância pulmonar; e redução da elastância pulmonar
Alfa-1-antitripsina controla as proteases: a desregulação desse processo gera mecanismo enfisematoso = hiperinsuflação e dificuldade de expiração -> inflamação das vias aéreas, hipersecreção de muco, espasmo brônquico, fibrose peribrônquica -> reação inflamatória pela presença dos CD8+, macrófagos e neutrófilos
DPOC pode causar
con pulmonale
Em resumo:
Alta protease, baixa anti protease -> Lise da elastina e tec. conjuntivo -> Hiperinsuflação -> Enfisema -> Aprisionamento de ar ->
Aumento do esforço respiratório
Inflamação das vias aéreas -> Hipersecreção de muco, Espasmos brônquico, Fibrose peribrônquica -> Aumento da resistência das vias aéreas -> Aprisionamento de ar ->
Aumento do esforço respiratório
Exposição inalatória -> resposta inflamatória -> Alta atividade da protease/diminuição da antiprotease -> lise da elastina e tec. conjuntivo
Epidemiologia e Etiologia
As taxas de prevalência, incidência e mortalidade aumentam com a idade
A prevalência é agora mais elevada em mulheres, mas a mortalidade total é semelhante em ambos os sexos.
Segundo a OMS, a DPOC é a 4ª principal causa de morte, resultando em 155.000 óbitos em 2015
Cerca de 15% dos tabagistas desenvolvem
DPOC no decorrer da vida
Entre os fatores genéticos que podem causar esta doença, um dos principais é a deficiência de alfa-1-antitripsina, que é uma causa importante de enfisema em não tabagistas
Em 2003, a DPOC foi a quinta maior causa de internação no sistema público de saúde no Brasil em maiores de 40 anos.
É notório que o tabagismo é a principal etiologia da DPOC, no entanto, cerca de 20% dos pacientes com DPOC nunca fumaram.
No Brasil, a DPOC é a 4ª causa mais importante de internações segundo o Datasus. Dados recentes apontam que 24% da nossa população é tabagista.
Diagnóstico
Avaliação espirométrica
A espirometria com obtenção da curva expiratória volume-tempo é obrigatória na suspeita clínica de DPOC, devendo ser realizada antes e após administração de broncodilatador
Os parâmetros mais importantes avaliados são a capacidade vital forçada (CVF), o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e a relação entre esses parâmetros (VEF1∕CVF).
A limitação ao fluxo aéreo é definida quando esta relação é <0,70 pós broncodilatador.
avaliações eletro e ecocardiográfica estão indicadas nos casos em que há suspeita de hipertensão pulmonar e cor pulmonale.
Avaliação gasométrica
gasométrica: A avaliação da oxigenação é realizada inicialmente pelo oxímetro de pulso. Se saturação <90%, está indicada a coleta da gasometria.
Avaliação radiológica
Útil para afastar outras doenças pulmonares,
principalmente neoplasias.
A radiografia pode ainda identificar bolhas, com possível indicação cirúrgica.
A tomografia computadorizada é indicada nos casos com suspeita de bronquiectasias ou bolhas.
Diagnóstico diferencial
Asma brônquica
Ela difere da DPOC em muitos aspectos, desde a epidemiologia (infância e adolescência, associado a história familiar de asma) até o processo inflamatório e, principalmente, pela resposta ao tratamento com corticoide inalatório.
Bronquiolite
O que diferencia da DPOC é que a maioria dos pacientes não são tabagistas, a dispneia é de progressão mais acelerada, e frequentemente é encontrado um padrão de mosaico na TC.
Bronquiectasias
Quadro semelhante à DPOC, mas a produção copiosa de secreção levanta mais a suspeita de bronquiectasia. A confirmação é obtida pela tomografia de tórax.
A presença de sintomas respiratórios em pacientes tabagistas deve sempre levantar a suspeita para o DPOC. A história de exposição à fumaça de combustão da lenha, a poeiras e à fumaça ocupacional deve ser pesquisada.
Manifestação clinica
Dispneia
Redução da qualidade de vida
Pior prognóstico
Escarro
Tosse
Intermitente
Diária
Associada a dispneia
Alterações de vias aéreas e alveolares
Esforço respiratório
Hiperinsuflação pulmonar
Atenuação dos sons cardíacos e pulmonares
Tórax em barril
Sibilos
Esteriótipos de pacientes com DPOC
Pink Puffers (Rosa Soprador):
são pacientes enfisematosos. São magros, apresenta pletora e tórax em tonel.A dispneia é tipo expiratória e a ausculta pulmonar revela diminuição dos murmúrios vesiculares.
Blue Bloaters (Azul Pletóricos):
pacientes com bronquite. Apresentam hipoxemia grave associada ao cor pulmonale que leva a insuficiência ventricular direita e edema. A ausculta pulmonar é rica em ruídos adventícios
Tratamento
Estável
Broncodilatadores
B2-Agonista
Anticolinérgicos
Xantinas
Corticoides Inalatorios ( VEF1 < 50%)
Pacientes que tenham tido exacerbação no ano anterior e que necessitou do uso de antibiótico ou corticoide oral.
Oxigenoterapia
Principal tratamento para pacientes hipoxêmicos portadores de DPOC.
Manter SaO2 maior ou igual 90%
Exacerbação
Antibioticoterapia
Broncodilatador Inalatório
Ventilação não invasiva
Reduz a necessidade de intubação alveolar
Grupo 1
Professora: Marina
Alunos: Lívia, Fernanda, Wennder, Alisson, Faissal e Mateus