DPOC
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

DEFINIÇÃO

É definida como uma síndrome caracterizada pela obstrução crônica e difusa
das vias aéreas inferiores, de caráter irreversível, com destruição progressiva do parênquima pulmonar

Dois principais componentes

Bronquite
obstrutiva crônica

Enfisema pulmonar

Ambos relacionados à exposição à
fumaça do tabaco

EPIDEMIOLOGIA

importante causa de morbimortalidade por doenças crônicas

dados imprecisos e subestimamos, uma vez que a coleta é difícil e dispendiosa

A doença não é diagnosticado até ser clinicamente aprendeste e moderadamente grave

no Brasil, é a quarta causa mais importante de internações

24% da população brasileira é tabagista, portanto mais propícia a desenvolver DPOC

ETIOLOGIA

exposições inalatórias

Fatores genéticos

doenças respiratórias da infância; exposição passiva à fumaça de cigarro; poluição aérea, exposição ocupacional a pós ou substâncias químicas inalatórias

tabagismo

deficiência de alfa-1 antitripsina

FATORES DE RISCO

Tabagismo

Principal fator de risco

História tabágica positiva em 90% dos casos

Participaram: Sthefany Sousa, Imelda Pedreira, Laís Tavares, Lara Rodrigues, Fernando Vieira, Laura Rosi

Tabagismo passivo

Poluição atmosférica extra e intradomiciliar

fogões a lenha

Exposição ocupacional a poeiras orgânicas

minas de carvão, ouro

ENFISEMA

ASMA

BRONQUITE CRONICA

Se dá pelo aumento anormal dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, acompanhada de destruição de suas paredes sem fibrose

Dificuldade respiratória pelo acumulo de ar e diminuição da complacência pulmonar, com diminuição do volume de ar residual

doença de diagnóstico histopatológico

Sinais e Sintomas:

Tipos de Enfisema:

Tórax em tonel

Hipersonoridade à percussão

Frêmito toracovocal diminuído

Murmúrio vesicular diminuído, sibilos e estertores finos

Pink Puffer/ Rosa soprador

  1. Centro-acinar ou Centrolobular

Presença de hiperventilação e auxílio da musculatura assessoria para oxigenação

Acomete as regiões mais proximais dos ácinos (bronquíolos respiratórios)

Mais comum e clássico de pacientes fumantes

Presença de alfa-1 antitripsina ou anti-elastase de forma irregular

Lesões localizadas e mais graves nos lobos superiores (segmentos apicais)

  1. Pan-Acinar ou Panlobular
  1. Parasseptal
  1. Irregular ou Pericicatricial

Os ácinos uniformemente aumentados desde o nível do bronquíolo respiratório até os alvéolos

Afeta o ácino por completo e é mais comum nas zonas mais baixas e nas margens anteriores dos pulmões

Associado à deficiência na produção de Alfa-1 antitripsina.

Afeta normalmente as áreas mais distais e adjacentes à pleura, ao longo dos septos de tecido conjuntivo lobular

Achados de múltiplos espaços aéreos aumentados e contínuos, com mais de 2cm de diâmetro,formando estruturas císticas

Presença de Antracose

Associado à cicatrização e em sua maioria ocorre em focos pequenos

Normalmente e adjacente à uma tuberculose curada e está próximo aos nódulos de Gohn

Dilatação das vias aéreas

CRITÉRIOS ESPIROMÉTRICOS

image

DEFINIÇÃO

doença inflamatória crônica que possui sintomas como tosse, sibilância e dispneia, com obstrução reversível das vias aéreas

engloba fatores genéticos e ambientais

EPIDEMIOLOGIA

acomete mais de 300 milhões de pessoas no mundo, sendo a maioria crianças

CLASSIFICAÇÃO

FISIOPATOLOGIA

TRATAMENTO

TIPOS

GRAVIDADE

atópica/ alérgica

não atópica/não alergica

intermitente

persistente

leve

moderada

grave

FATORES DE RISCO

herança genética

disfunções alérgicas

exposição a substancia infecciosa

mudanças climáticas abruptas

fator emocional

medicamentos como Ácido acetilsalicílico, dipirona, AINEs.

não tem cura

tratamento deve ser orientado por um pneumologista

uso de medicamentos contínuos

para diminuir a sensibilização e a inflamação que os brônquios de uma pessoa asmática estão sujeitos

CORTICOSTEROIDES INALADOS

o tipo de medicamento depende da idade, sintomas e gatilhos para crise de asma

BETA-AGONISTA DE LONGA DURAÇÃO

TEOFILINA

BRONCODILATADORES

funciona principalmente como um broncodilatador mas tem efeito
Anti-flamatório também

normalmente são usados junto com corticosteroides( inaladores de combinação), não usar no período de crises , ação broncodilatadora

baixo efeitos colaterais (o contrario do oral),agem diretamente nos pulmões, feita por inaladores portáteis

aliviam uma crise de asma,é um broncodilatador, alivio rápido

Comum entre fumantes habituais e habitantes de cidades poluídas

Patogenia

Fator inicial irritação de longa duração por substâncias inaladas

Características precoce é a hipersecreção de muco nas vias aéreas

Associado a uma hipertrofia das glândulas submucosas na traqueia e nos brônquios

Estimuladas por proteases liberadas dos neutrófilos

Quando a bronquite crônica persiste, ocorre também o aumento acentuado das células caliciformes das pequenas vias aéreas

Levando a produção excessiva de muco

Morfologia

Inflamação crônica das vias aéreas e aumento das glândulas secretoras de muco da traqueia e dos brônquios

Hiperplasia

Estreitamento dos bronquíolos causados por tampões de muco, inflamação e fibrose

Casos mais graves pode ocorrer obliteração da luz em virtude da fibrose (Bronquiolite Obliterante)

Aspectos clínicos

Sintomas inicial tosse persistente com produção de escarro

Eventualmente surge dispneia com esforço

Com o passar do tempo e com o tabagismo frequente pode surgir, hipercapnia, hipoxemia e cianose leve

Severa e longa duração de bronquite cronica , pode levar a cor pulmonale com insuficiência cardíaca

Infecções agudas superpostas pode resultar a morte

Tratamento

Cessar o tabagismo

Corticoides, penicilina, broncodilatador, anti-inflamatório, analgésico

Boa hidratação

inflamação dos brônquios

oligossintomáticos ou assintomáticos

A maioria dos adultos têm asma alérgica

imunoglobulinas e IgE

Reação tardia

Reação imediata

Processo de Sensibilização

alérgenos inalados

contato com cél. dendríticas e epitélio brônquico

Linfócitos T auxiliares

citocinas

Th2

citocinas

produção do IgE pelo linfócito B

alcançam a circulação e se ligam aos receptores de alta afinidade nos mastócitos

Após o processo de sensibilização

quando o individuo entrar em contato com o alérgeno, o alérgeno irá se ligar ao IgE nos mastócitos

entrada do alérgeno na mucosa e mais mediadores liberados

broncoespasmo, aumento da permeabilidade vascular produção de muco e recrutamento de células do sangue

caracterizada pela obstrução das vias aéreas, principalmente pela contração muscular lisa

horas após contato com o alérgeno

chegada leucócitos - liberação de mediadores pelo endótelio e pelas células epiteliais

hiper-sensibilidade brônquica e inflamação eosinofílica