Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO - Coggle Diagram
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
Anatomia
Internos
Testículos
(Gônadas masculinas)
Encontrados no escroto
Compreendem uma rede intrincada de túbulos (túbulos seminíferos e rede testicular) e células secretoras dispersas (células de Leydig e Sertoli)
Vascularização
Artérias testiculares
Drenagem venosa: plexo pampiniforme e veias testiculares
Inervação
Plexo testicular autonômico
Ductos
ductos ejaculatórios
O ducto da vesícula seminal se junta com o ducto deferente e forma o ducto ejaculatório.
ducto deferente
O ducto deferente é um canal muscular que conduz os espermatozoides a partir do epidídimo, que é o local onde eles são armazenados após serem produzidos nos testículos.
Uretra
Epidídimo
Localizado na superfície posterior do testículo
Constituído por uma série de ductos
Dividido em: cabeça (conectada aos ductos eferentes dos testículos), corpo e cauda
Vascularização
Artérias testiculares
Glândulas acessórias
Ajudam na secreção do fluído liberado pela próstata durante a ejaculação
As secreções das glândulas acessórias do aparelho reprodutor masculino fluem para a parte prostática da uretra através do ducto ejaculatório. Juntamente com os espermatozóides, elas formam o sêmen.
Próstata
Vesículas seminais
Glândulas bulbouretrais
Vesículas seminais
Glândulas responsáveis pela produção seminal
São localizadas entre o fundo da bexiga e o reto e acima da próstata
É o local onde se produz a maior quantidade (60%) do líquido seminal. Esse líquido nutre os espermatozoides e facilita sua mobilidade.
Próstata
Glândula única
Inferior à bexiga e atravessada pela uretra
Vascularização
Ramos da artéria pudenta interna
Ramos da artéria vesical inferior
Ramos das artérias retais médias
Inervação
Fibras parassimpáticas dos nervos esplâncnicos pélvicos através do plexo prostático
Fibras simpáticas do plexo hipogástrico inferior
Funículo espermático
Consiste em artérias, nervos, plexos pampiniformes, vasos deferentes, vasos linfáticos e túnica vaginal dos testículos, e no músculo cremaster
Três camadas de tecido: fáscia espermática externa, músculo cremaster e fáscia espermática interna
Externos
Pênis
Raíz: encontrada na bolsa perineal superficial, fixando o pênis ao períneo
Corpo: constituído por três tecidos eréteis (um único corpo esponjoso e um par de corpos cavernosos). São protegidos por três camadas de fáscia (túnica albugínea, fáscia profunda do pênis e fáscia superficial do pênis)
Glande: porção mais distal do corpo esponjoso. Protegida e envolvida pelo prepúcio. Apresenta o orifício externo da uretra
Vascularização
Suprido por ramos da artéria pudenta interna
Sangue venoso: Veia pudenta externa superficial
Inervação
Nervo pudendo: Informações sensoriais e simpáticas
Nervos esplâncnicos pélvicos: inervação parassimpática envolvida na função erétil através do plexo prostático
Nervo ilioinguinal: inerva a pele da raiz peniana
Escroto
Bolsa cutânea que contém os testículos e partes inferiores do funículo espermáculo
Duas camadas: pele e fáscia profunda do escroto (de dartos)
Fibras musculares lisas do músculo dartos permeiam através da fáscia de dartos
A contração do músculo dartos dá ao escroto sua aparência enrugada
Permite que os testículos fiquem fora do corpo
Vascularização
Ramos escrotais da artéria pudenta interna
Ramos escrotais da artéria pudenta externa
Inervação
Parte anterior: Ramos do plexo sacral
Parte posterior: Ramos do plexo lombar
Uretra distal
A uretra tem cerca de 20 centímetros e é dividida em quatro partes
Prostática - parte da uretra que penetra a próstata e na qual esta se junta ao ducto ejaculatório
Membranosa - parte da uretra que passa através do espaço perineal profundo
Pré-prostática (intramural) - parte da uretra que se estende desde o orifício interno da uretra até à próstata
Esponjosa (peniana) - uretra que viaja através do corpo esponjoso do pénis
Embriologia
6ª semana
Túbulos mesonéfricos:
Ducto deferente
Ductos mesonéfricos:
Epidídimo, Ducto deferente, Glândula vesicular
Seio urogenital:
Uretra pélvica, Próstata e bulbouretral
Tuberculo genital:
Pênis
Prega urogenital:
Bolsa escrotal
Células germinativas primordiais:
Espermatogônia
Células mesenquimais:
Leydig
Células germinativas epiteliais:
Túbulo seminífero e Sertoli
Gametogênese
ESPERMATOGÊNESE
A gametogênese masculina é denominada espermatogênese e ocorre nos túbulos seminíferos dos
testículos. É um processo contínuo na vida do homem
após ser atingida a puberdade. A maturação das células germinativas para formação dos espermatozóides ocorre até o final da vida do indivíduo, em que
cada espermatogônia dará origem a quatro espermatozóides
As espermatogônias que foram formadas durante a vida fetal e estavam dormentes nos túbulos seminíferos, entram em fase de multiplicação na puberdade dando origem a muitas espermatogônias por
mitoses sucessivas
Após a fase de multiplicação, cada espermatogônia formada entra na fase de crescimento e dá origem a dois espermatócitos primários. Em seguida os
espermatócitos primários passam pela fase de maturação, que corresponde às divisões de meiose.
Cada espermatócito primário ao sofrer a primeira divisão da meiose dá origem a dois espermatócitos secundários. Esta primeira divisão da meiose é
reducional, assim os espermatócitos secundários passam a ter metade do número de cromossomos, isto é, cada espermatócito secundário é uma célula haplóide (N). A continuidade do processo de maturação ocorre com a segunda divisão da meiose nos espermatócitos secundários que darão origem as espermátides que ganham o acrossomo e a cauda (flagelo) durante a espermiogenese
No acrossomo estão presentes várias enzimas,
entre elas a hialuronidase que têm papel fundamental no momento da fecundação, pois as atividades destas
enzimas favorecem a entrada do espermatozoide através da corona radiata e da zona pelúcida durante o
processo de fertilização.
A cauda do espermatozóide é fundamental para
a mobilidade do gameta masculino até o local da fertilização.
Para ocorrer o movimento de chicoteamento
da cauda do espermatozoide, as mitocôndrias da cauda fornecem ATP (adenosina trifosfato), que é fonte de energia para a locomoção A espermatogênese desde a origem das espermatogônias até a formação dos espermatozóides, passando pela espermiogênese, ocorre em aproximadamente dois meses
A gametogênese pode ser caracterizada por
três etapas distintas denominadas multiplicação (mitose), crescimento e maturação (meiose), que se diferenciam em vários aspectos na espermatogênese e
na oogênese.
Histologia
Glândulas acessórias
Vesículas seminais
Dois tubos tortuosos
Mucosa pregueada e forrada com epitélio cuboide ou pseudoestratificado colunar
Células epiteliais são ricas em grânulos de secreção e a lâmina própria é rica em fibras elásticas e é envolvida por uma espessa camada de músculo liso
Glândulas que produzem uma secreção amarelada que contém substâncias importantes para os sptz
Próstata
Conjunto de 30 a 50 glândulas tubuloalveolares ramificadas que envolvem a uretra protática
Possui 3 zonas:
Central: 25% do volume da glândula
de trasição
Periférica: 70% da glândula
Suas glândulas tubuloalveolares são formadas por um epitélio cuboide alto e pseudoestratificado colunar
Um estroma fibromuscular cerca as glândulas
Envolvida por uma cápsula fibroelástica de músculo liso
Glândulas bulbouretrais
Ficam na porção membranosa da uretra onde lançam suas secreções
Glândulas tubuloalveolares revestidas por um epitélio cúbico simples secretor de muco
Células musculares esqueléticas e lisas são encontradas nos septos que dividem a glândula em lóbulos
Pênis
Uretra e três corpos cilíndricos de tecido erétil
Corpos cavernosos (dois dos cilindros):
localizados na parte dorsal
envolvidos por uma camada resistente de tecido conjuntivo denso (túnica albugínea)
Corpo cavernoso da uretra ou corpo esponjoso (o terceiro cilindro):
envolve a uretra
se dilata na extremidade distal, formando a glande
uretra revestida por epitélio pseudoestratificado colunar, que na glande se transforma em estratificado pavimentoso
Glândulas secretoras de muco (glândulas de Littré) são encontradas ao longo da uretra
O tecido erétil tem uma grande quantidade de espaços venosos separados por trabéculas de fibras de tecido conjuntivo e células musculares lisas
TESTÍCULOS
Túbulos seminíferos produzem as células reprodutoras masculinas, os espermatozoides, enquanto as células intersticiais secretam andrógeno testicular.
Os testículos se desenvolvem em posição retroperitoneal, na parede dorsal da cavidade abdominal.
Cada lóbulo é ocupado por um a quatro túbulos seminíferos, que se alojam como novelos envolvidos por um tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e células intersticiais (células de Leydig)
No desenvolvimento fetal, eles migram e se alojam na bolsa escrotal.
Esses septos penetram o testículo, dividindo-o em aproximadamente 250 compartimentos piramidais chamados lóbulos testiculares
A bolsa escrotal tem um papel importante na manutenção dos testículos a uma temperatura abaixo da intra-abdominal.
Cada testículo é envolvido por uma grossa cápsula de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea. Ela é espessada na superfície dorsal dos testículos para formar o mediastino do testículo, do qual partem septos fibrosos
Túbulos seminíferos
Aproximadamente 10 a 20 ductos eferentes conectam a rede testicular ao início da porção seguinte do sistema de ductos – o ducto epididimário ou ducto do epidídimo.
Os túbulos retos conectam os túbulos seminíferos a um labirinto de canais anastomosados em forma de rede, revestidos por um epitélio simples pavimentoso ou cúbico, constituindo a rede testicular no mediastino do testículo.
A parede dos túbulos seminíferos é formada por várias camadas de células denominadas epitélio germinativo ou epitélio seminífero.
Os túbulos estão dispostos em alças, e suas extremidades se continuam com curtos tubos conhecidos por túbulos retos.
O tecido conjuntivo, por sua vez, é formado por fibroblastos, e sua camada mais interna, aderida à lâmina basal, é formada por células mioides achatadas e contráteis.
Os espermatozoides são produzidos nos túbulos seminíferos, que são túbulos enovelados. E cada testículo tem 250 a 1.000 túbulos seminíferos.
As células intersticiais ou de Leydig se situam nesse tecido conjuntivo e ocupam a maior parte do espaço entre os túbulos seminíferos.
O epitélio seminífero é formado por duas populações distintas de células: as células de Sertoli e as células que constituem a linhagem espermatogênica.
Tecido intersticial
Os capilares sanguíneos do testículo são fenestrados e possibilitam a passagem livre de macromoléculas, como as proteínas do sangue.
Durante a puberdade, torna-se mais evidente um tipo adicional de célula, arredondada ou poligonal, e que tem um núcleo central e um citoplasma eosinófilo rico em pequenas gotículas de lipídios: são as células intersticiais do testículo ou células de Leydig
Os espaços entre os túbulos seminíferos do testículo são preenchidos com tecido conjuntivo, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos.
Essas células produzem a testosterona, hormônio masculino responsável pelo desenvolvimento das características sexuais masculinas secundárias.
O tecido intersticial do testículo é importante para a nutrição das células dos túbulos seminíferos, transporte de hormônios e produção de andrógenos.
A testosterona é sintetizada por enzimas encontradas em mitocôndrias e no retículo endoplasmático liso.
Ductos intratesticulares
Da rede testicular saem 10 a 20 ductos eferentes.
Uma delgada camada de células musculares lisas orientadas circularmente existe em volta da lâmina basal do epitélio. Os ductos eferentes gradualmente se fundem para formar o ducto do epidídimo.
Os túbulos retos se continuam na rede testicular, situada no mediastino do testículo e composta por uma rede altamente anastomosada de canais revestidos por um epitélio de células cuboides.
A maioria dos túbulos seminíferos tem forma de alça, cujas extremidades continuam nos túbulos retos.
Os ductos genitais intratesticulares se seguem aos túbulos seminíferos e conduzem espermatozoides e fluidos. Eles são os seguintes: túbulos retos, rede testicular e ductos eferentes.
DUCTOS GENITAIS EXTRATESTICULARES
O epitélio do ducto epididimário participa da absorção e digestão dos corpos residuais das espermátides, que são eliminados durante a espermatogênese.
A extremidade do ducto do epidídimo origina o ducto deferente, que termina na uretra prostática
A superfície das células colunares é coberta por longos e ramificados microvilos de formas irregulares, chamados estereocílios.
O ducto deferente é caracterizado por um lúmen estreito e uma espessa camada de músculo liso
O ducto é formado por um epitélio colunar pseudoestratificado, composto de células basais arredondadas e de células colunares.
O ducto deferente faz parte do cordão espermático, um conjunto de estruturas que inclui ainda a artéria testicular, o plexo pampiniforme (formado por inúmeras pequenas veias) e nervos. Antes de entrar na próstata, o ducto deferente se dilata, formando uma região chamada ampola.
Os ductos genitais extratesticulares, que transportam os espermatozoides do testículo para o meato do pênis, são o ducto epididimário, o ducto deferente e a uretra.
O segmento que entra na próstata é chamado ducto ejaculatório.