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Filosofia Contemporânea - Coggle Diagram
Filosofia Contemporânea
O filósofo alemão Hegel (1770-1831) afirma que a história é a realidade: para ele, a razão, a verdade e os seres humanos são essencial e necessariamente históricos;
Essa concepção levou à ideia de progresso. Com o progresso surge a ideia de que o presente é superior e melhor do que o passado, e o futuro será melhor e superior ao presente.
O século XIX é na filosofia, o século da descoberta da história ou da historicidade do ser humano, da sociedade, das ciências e das artes;
Essa visão otimista também foi desenvolvida na França pelo filósofo Auguste Comte (1798-1857). Fundador da corrente filosófica denominada positivismo . Comte atribuía o progresso ao desenvolvimento das ciências positivas.
No entanto no século XX, a mesma afirmação de que os seres humanos, a razão e a sociedade são históricos levou à ideia de que a história é descontínua e não progressiva.
A ideia de progresso passou a ser criticada porque foi usada para legitimar colonialismos e imperialismos - os mais "adiantados" teriam o direito de dominar os mais "atrasados".
No século XIX, por conta do otimismo trazido pelas ideias da razão e do progresso iniciam ideais anarquistas, socialistas e comunistas.
No entanto, no século XX começou-se a ter os regimes totalitários e o fortalecimento das sociedades autoritárias e ditatoriais.
Então a filosofia também passa a desconfiar desses ideais otimistas e passa a questionar se os seres humanos, os explorados e dominados serão capazes de manter uma sociedade feliz.
Também no século XX ocorreu o crescimento do que chamamos de burocracias que dominam as organizações estatais, empresariais, politico-partidárias, escolares e hospitalares.
"Os princípios, os métodos, os conceitos e os resultados de uma ciência podem estar totalmente equivocados ou desprovidos de fundamento."
Edmund Hussel, um filósofo austríaco, propôs que a filosofia fosse o estudo e o conhecimento rigoroso da possibilidade do próprio conhecimento científico, examinando assim a ciência.
Entretanto começou a mostrar que a ciência não tinha princípios totalmente certos, seguros e rigorosos e que os resultados poderiam ser duvidosos.
No século XX a filosofia passou a acreditar que todos os conhecimentos e todas as explicações seriam dadas pela ciência, assim a filosofia não teria motivo para existir.
Em resumo, contra a filosia da cultura universal, a filosofia do Século XX negou que houvesse uma única cultura em progresso e afirmou a existência da
PLURALIDADE CULTURAL.
Cada cultura inventa seu modo de relacionar-se com o espaço e o tempo, de criar sua linguagem, de elaborar seus mitos e suas crenças, de organizar o trabalho e as relações sociais e morais, de criar as obras de pensamento e de arte.
A filosofia também afirma que não há "a cultura" mas sim, culturas diferentes.
Para os filósofos românticos as culturas não formavam uma sequência universal progressiva, para eles o mais importante de uma cultura não se encontraria em seu futuro (no seu progresso), mas no seu passado (nas tradições e no folclore nacional.)
Para a filosofia do século XX haveria uma única grande cultura em desenvolvimento.
A cultura se realiza porque os humanos são capazes de linguagem, trabalho e relação com o tempo. A mesma se manifesta na vida social, na criação de obras de pensamento e arte, na vida religiosa, na vida ética e política.
A cultura é a formação coletiva de instituições (como a linguagem, o trabalho, a família, a sociedade, a ética e a política) ideais, símbolos, normas, regras e valores.
Por meio do trabalho, os humanos são capazes de transformar a natureza e usá-la para uma vida propriamente humana.
Então a filosofia passa a analisar a cultura como o modo próprio e específico da existência dos seres humanos e passa a ver os humans como seres culturais.
Freud:psicanálise.
Marx descobre que: temos ilusão, vontade própria, o poder da classe dominante e a ideologia.
Marx: economia e política.
Freud diz que: temos ilusão em tudo que pensamos, poder psíquico e social, inconsciente.
Os seres humanos param de acreditar em superstições e magia, como antes, alcançam a maioridade racional.
Então a filosofia discute p que é razão e o que é consciência.