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Curdistão - Curdos - Coggle Diagram
Curdistão - Curdos
Conflitos Armados
Curdistão Turco
Ano de 1984
Sob o comando de seu fundador Abdullah Öcalan, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) iniciou ma luta armada contra o governo turco, que não reconhece a existência da etnia curda e proíbe seu idioma.
A existência de grupos étnicos distintos como os curdos na Turquia era oficialmente negada desde as revoltas de 1925 e 1930, além de que qualquer expressão de identidade étnica feita pelos curdos era duramente reprimida.
Essas revoltas ocorreram por causa de tratados não cumpridos sobre a criação de um estado autônomo curdo no ano de 1920.
Os guerrilheiros contaram com o apoio do governo sírio e até hoje mantêm bases no Iraque e no Irã. A intensificação das ações do PKK quase provocou uma guerra entre Turquia e Síria, no final de 1998.
ara evitar o conflito, os sírios retiram o apoio aos rebeldes e expulsaram Öcalan
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Curdistão Iraquiano
Os curdos no Iraque, liderados por Mustafa Barzani, estiveram em luta contra os sucessivos regimes iraquianos de 1960 a 1975.
Março de 1970
O Iraque anunciou um acordo de paz contemplando a autonomia curda, que seria implementado em quatro anos.
A partir de 1971, começaram a entrar em vigor as primeiras medidas de uma campanha anti-curda, oficializada em 1986 sob o nome de Operação Anfal, no governo de Saddam Hussein, e que só terminou em 1989.
O objetivo era eliminar as aspirações de criar uma nação independente ou mesmo de se organizar como uma etnia de cultura e linguagem próprias.
Os curdos sofreram vários tipos de violência no período, desde de alvos de armas químicas a destruição de cidades e vilas.
Cerca de 600 curdos presos foram mortos pelos iraquianos com o tálio, um metal pesado utilizado em veneno para ratos no ano de 1987.
As formas de repressão começavam com a expulsão dos curdos que viviam próximos às fronteiras iraquianas com as da Turquia e do Irã.
Entre 15 e 19 de março de 1988, durante a campanha Anfal e em meio à guerra entre Irã e Iraque, os curdos sofreram um dos piores ataques a sua etnia.
Em represália às forças iranianas, que haviam fornecido suporte militar aos rebeldes curdos, o Iraque lançou um ataque de armas químicas à cidade curda de Halabja, na época com cerca de 80 mil habitantes.
A violência começou a cessar apenas em 1991, quando uma "zona de exclusão aérea" foi estabelecida pelo Conselho de Segurança da ONU, o que facilitou o retorno de refugiados, e o Curdistão iraquiano obteve uma autonomia de verdade.
Curdistão Sírio
2011
Com a eclosão da Guerra Civil na Síria, forças do governo retiraram-se dos três enclaves curdos no norte do país, deixando o controle político nas mãos das milícias locais em 2012.
Partidos políticos curdos, que existiam clandestinamente, estabeleceram as Unidades de Proteção Popular (YPG) para defender as áreas curdas, chamadas de Rojava, e enfrentar a ameaça do Estado Islâmico.
Ao fim de 2013, facções extremistas começaram a combater tanto militantes da oposição, quanto soldados do governo sírio. O grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante lançou-se então em várias ofensivas e tomou enormes porções de territórios no Iraque e na Síria. Em meados de 2014, começaram a lançar ataques em larga escala contra o Curdistão iraquiano e sírio.
Na Síria, os combates deixaram centenas de mortos e ondas de milhares de refugiados.
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