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CIRURGIA PRÉ PROTÉTICA - Coggle Diagram
CIRURGIA PRÉ PROTÉTICA
Alveoloplastia simples: comprimir as paredes do alvéolo, usar pinça goiva, lima pra osso ou brocas dependendo do grau da irregularidade.
Alveoloplastia interseptal: usada para eliminar irregularidades vestibular, sem reduzir a altura óssea, removendo o osso do septo e fraturando a vestibular e unindo a palatina - há perda de espessura óssea.
Remoção da tuberosidade maxilar óssea: com incisão se estendendo superiormente (lâmina 12), descolamento V e P, remoção com goiva ou broca e fechamento. Remover excesso de tecido.
Exostoses vestibulares ou irregularidades ósseas: quando extensas devem ser removidas com a técnica padrão. Pequenas depressões podem ser enxertas com técnica de túnel. Mais comuns na maxila do que na mandíbula.
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Redução do rebordo mileo-hióideo: raramente é indicado (melhor enxerto). Quando necessário, incisão na crista, descolamento lingual, desinserção do m. mileo-hióideo e desgaste da crista pontiaguda presente. Usar prótese total imediata para reposicionar o m. mais para baixo.
Redução do tubérculo geni: incisão na crista, descolamento da lingual, desinserção do m. genioglosso (que vai reinserir aleatóriamente), desgaste do tubérculo.
Toros maxilares: grandes, irregulares, devem ser removidos para confecção de próteses. Incisão em cima do torus com relaxantes nas extremidades. Secionamento com broca e remoção com osteótomo e martelo. Broca grande para dar contorno final e sutura interrompida. Atenção com formação de hematomas, comunicação nasal e necrose do retalho.
Toros mandibular: muito parecido com o maxilar; quando for remover bilateralmente deixar uma faixa de tecido queratinizado no meio. A direção inicial da broca ou osteótomo deve ser paralela a região medial da mandíbula para evitar fraturas. Atenção com a formação de hematomas no assoalho bucal.
Remoção da tuberosidade maxilar de tecido mole: incisão elíptica sobre o tecido a ser removido, depois afinar as margens, pressão digital e sutura. Caso removeu tecido em excesso, a cicatrização deve ser por segunda intenção.
Remoção do coxim retromolar mandibular: incisão em elipse, afinamento das bordas. Maior quantidade removida da vestibular para prevenir danos ao nervo e artéria lingual. Sutura. Pode também ser realizado por laser de dióxido de carbono.
Excesso de tecido mole palatino lateral: incisão tangencial removendo o excesso de tecido e usar uma férula cirúrgica reembasada com condicionador por 5 a 7 dias para ajudar na cicatrização.
Tecido mole não suportado com hipermobilidade: atenção com a complicação de obliteração do fundo de vestíbulo. Quando for só uma banda filiforme, remover sub periostealmente. Se não, fazer duas incisões paralelas na V e L de espessura total, e se necessário, incisão tangencial nas margens (o minimo possível) e sutura.
Hiperplasia fibrosa inflamatória: quando inicial, pode ser resolvida com tratamento não cirúrgico. Se não, há 3 tratamentos dependendo do tamanho (1-laser ou eletrocirurgia; 2- incisão simples com sutura; 3- incisão supra periosteal com sutura do tecido restante ao periósteo).
Frenectomia labial: exisão simples, zetaplastia (usados para base do freio estreita), vestibuloplastia localizada com epitelização secundária (usado para base ampla) ou laser (sempre bem indicado).
Frenectomia lingual: incisão de forma transversal no freio na base da língua e sutura linear na região anterior. Pode usar a hemostática por 3 min para causar vasoconstrição.
Dentaduras imediatas: cirurgia o mais atraumatico possível - pequenos recontornos ósseos ou alveoloplastia intraseptal. Guia cirúrgico incolor é posto antes da sutura para ver áreas isquêmicas. A prótese é então adaptada, sendo usada por 24 horas até o primeiro retorno.
Preservação do rebordo alveolar: exodontia atraumática, enxertos ósseos cobertos com membrana de colágeno. Implantes em 2 a 6 meses.
Cirurgia para sobredentadura: manter as raízes no alvéolo, para melhorar propriocepção, reduzir reabsorção e aumentar a estabilidade da prótese. Avaliar a inserção óssea e condição periodontal dentária.
Aumento mandibular: enxerto ósseo autógeno (padrão ouro - mais usado da tíbia, tem grande reabsorção); alógeno, BMP com carrador colágeno (só usado em ossos sem carga, no seio); regeneração óssea guiada com membranas que são impermeáveis a células indesejáveis (como fibroblastos e células epiteliais)