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O cuidado de crianças em isolamento hospitalar - Coggle Diagram
O cuidado de crianças em isolamento hospitalar
Algumas crianças negam completamente ou se mostram indiferentes quando confrontadas com situações que causam grande sofrimento
Pode ser tão grave que as crianças se recusem a falar sobre o que viveram. Geralmente elas são capazes de lembrar e contar experiências impactantes quando seus sentimentos de medo estiverem sob controle.
A internação de crianças com diagnóstico de Covid-19 devem ser moduladas por princípios éticos que garantam o respeito às diferenças e particularidades dos grupos etários e situações específicas (deficiência e/ou com agravos de saúde pré-existentes).
A ausência de adultos de referência no caso do isolamento completo de crianças e adolescentes pode desencadear agravos à saúde mental, como:
• agitação,
• crise de angústia,
• quadros depressivos e a
• ocorrência de dificuldades significativas no afastamento dos pais ou adultos de referência
É igualmente importante e necessária a observação do uso de equipamentos de proteção individual (EPI) pelo acompanhante, sendo necessário garantir sua segurança e mitigar os riscos de contágio.
Na impossibilidade de se manter um dos cuidadores diretos, deve-se estabelecer uma nova referência para acompanhar regularmente a criança e a manutenção do contato frequente por meios de comunicação a distância.
COMUNICAÇÃO COM A CRIANÇA HOSPITALIZADA:
• Não mentirem sobre o diagnóstico e o tratamento para as crianças e os adolescentes.
• Manterem constante contato e comunicação.
• Reiterarem constantemente às crianças e aos adolescentes que o toque não é possível, mas que todos estão atentos e preocupados com seu cuidado e bem-estar.
• Proporcionarem condições de manutenção da noção de tempo.
• Possibilitarem e estimularem crianças e adolescentes a manterem consigo objetos pessoais.
• Procurarem ativamente fornecer meios para que crianças e adolescentes expressem pensamentos, sentimentos e percepções.
• Protegerem crianças e adolescentes.
• Reassegurarem às crianças e aos adolescentes que eles não têm culpa dos acontecimentos que levaram à hospitalização.
A PRESENÇA DE FAMILIARES:
Cada criança em seu período de hospitalização deve estar acompanhada de um adulto de referência.