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Live IBPAD | Usando Dados para Ganhar Eleições - Coggle Diagram
Live IBPAD | Usando Dados para Ganhar Eleições
Letícia Medeiros
Cientista política. Trabalha em eleições desde 2010.
http://www.methodspesquisas.com.br/
Por que dados importam para trabalhar com campanhas eleitorais?
Os dados ajudam a ver a realidade de uma forma mais ampla e pautar a partir dela.
Quais são os possíveis dados que podem ser trabalhados?
É preciso de dados para construir pautas políticas. Para entender o eleitorado (perfil eleitoral, como se comportou nas últimas eleições). Ter dados sobre a política local (fazer estudo de concorrência, ter informação sobre como estão se comportando).
O que que vocês já viram de boas práticas que trabalham com dados e criaram estratégias inovadoras do ponto de vista eleitoral?
Em 2018, estamos auxiliando uma pré-candidata à federal. E tínhamos que estruturar o esquema de panfletagem. A gente escolheu pessoas que tinham um perfil semelhante à ela, aí fizemos uma distribuição dos votos pela cidade. Aí encontramos as partes que ela tinha mais entrada e a partir disso fizemos um ranking dos locais que ela deveria circular.
Pensando nas diferentes realidades, como podemos trabalhar com dados ou casos iguais os que vocês relataram para pensar essas diferenças?
Ela ousa dizer que o que vai fazer a diferença é a possibilidade de captação de recursos, então, é o recurso que permite trabalhar nisso. Principalmente pesquisas quantitativas. Se tiver poucos recursos, começa mais cedo e foca na estratégia. As pesquisas quantitativas vão acontecer, então é pra focar na qualitativa. O maior erro da equipe de campanha é ser apaixonado pelo candidato e é preciso de misturar. É precisa pessoas olhando pra fora, mas também pra dentro da campanha.
Como fazer os dados psicográficos e demográficos conversar?
O que você dificilmente conseguirá é trazer para a mesma base os dados que vêm de fontes diferentes.
Juliana Silva
Por que dados importam para trabalhar com campanhas eleitorais?
É necessário associar o online do offline. É possível medir em tempo real o que o público pensa.
O que que vocês já viram de boas práticas que trabalham com dados e criaram estratégias inovadoras do ponto de vista eleitoral?
Montamos um projeto para o empoderamento feminino na político do MDB. Começamos com uma linguagem mais feminista, mas quando estudamos o público, percebemos que elas não tinham interesse nessa pauta. Então nós adequamos a linguagem para essas mulheres.
Quais são os possíveis dados que podem ser trabalhados?
Depois que definir o público e quem pode ser um influenciador potencial e os haters, é preciso mapear essa gente. Isso é um estudo ciberetinocêntrico. Além dos dados numéricos, a gente tem uma análise qualitativa.
Quais dados vocês utilizaram?
Nós usamos uma ferramenta chamada slilingue e coletamos tudo o que elas falavam nas redes e fizemos uma análise qualitativa.
Pensando nas diferentes realidades, como podemos trabalhar com dados ou casos iguais os que vocês relataram para pensar essas diferenças?
No período da pandemia, a rede social vai ser crucial para isso. Ela vai ser um grande palanque. A gente precisa captar o conteúdo da rede social de forma a encontrar influenciadores.
Pensando em estruturas médias pequenas de campanha, como que se pode monitorar as redes sociais?
Se for uma campanha pequena, a gente consegue usar ferramentas gratuitas, mas se for maior, é necessário contratar algum serviço. É necessário uma ferramenta para o monitoramento. É necessário contratar ou capacitar um profissional capacitado, pois não é só fazer um cards.
Quais as principais ferramentas pagas e gratuitas? NetLictic. As ferramentas pagas principais é o Vtracer e o Estilingue. No Facebook não se consegue pegar dados de perfil, somente de páginas. Local para fazer busca é o Twitter e o Instagram está limitado também.
Como fazer os dados psicográficos e demográficos conversar?
André Jácomo