O eu diluído no todo. No início o Eu abarca tudo, depois separa de si o mundo externo, nosso atual sentimento do Eu é, portanto, apenas o vestígio atrofiado de um sentimento muito mais abrangente, o sentimento oceânico, um sentimento peculiar, sensação de eternidade, de algo ilimitado, sem barreiras. Com base apenas neste sentimento oceânico, alguém poderia considerar-se religioso ainda que rejeita-se toda fé e toda ilusão, um sentimento de vinculação indissolúvel com todo mundo exterior.