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Intoxicações exógenas :red_cross: ATENDIMENTO - Coggle Diagram
Intoxicações exógenas :red_cross: ATENDIMENTO
Medidas INICIAIS
Parada ou não parada?
PCR?
Iniciar ACLS!
parada cardiorrespiratória (PCR): A intoxicação exógena é descrita como uma das causas de AESP/assistolia
Monitorização: PA, oximetria e cardioscopia + acessos venosos
Vias aéreas: avaliar necessidade de entubação (obstrução, lesão inalatória, perda de proteção de v.a)
Respiração: O2 <94% - oferecer oxigenação suplementar
Circulação: na vigência de hpotensão -20 ml/kg cristalóide
Disfunção neurológica: avaliar continuamente!
Exposição do paciente: buscar via de contaminação: gástrica MAIS COMUM!
Outras: inalatória, cutânea (PESTICIDAS), ocular, endovenosa (DROGAS DE ABUSO)
Definir história clínica
Substância ingerida ou exposta.
Dose.
Duração da exposição.
Tempo entre a exposição e o atendimento médico hospitalar
Exames
Laboratoriais: hemograma, Cr, Ur, eletrólitos +
TÓXICOLÓGICO
Screening urinário:
Não é quantitativo!
Pode haver reatividade cruzada
o teste + não reflete intoxicação aguda
Não é recomendado em paciente
assintomático ou com história clínica evidente
drogas de abuso ( anfetaminas, cocaína, maconha, opioides) e outros fármacos
(benzodiazepínicos, barbitúricos, tricíclicos)
GASOMETRIA
inicialmente arterial: pode ser feito no sangue periférico
No sangue arterial é possível avaliar as variáveis de oxigenação, como PO2 e Sat O2
Ph: alterado a custa de HCO3 (metabólico) / PCO2 (respiratório)
Distúrbio misto: se Ph NÃO normaliza, é compensatório; Ph normal em acidose
metabólica e alcalose respiratória, é misto.
Ph < 7,35 ACIDEMIA
PH > 7,45 ALCALEMIA
ECG: atenção às taquiarritmias
Medidas de descontaminação
PRECOCES
Uso dos antídotos
Descontaminação ocular: anestesia local + lavagem abundante com SF 0,9% sentido medial para lateral
Avaliação oftalmológica
Não lavar se corpo estranho
Descontaminação cutânea: despir paciente + paramentação completa e evitar contato com outros pacientes + lavagem abundante
DESCONTAMINAÇÃO GÁSTRICA:
em até 1 a 2 h
alertas e colaborativos
intoxicação por compostos sem antídotos disponíveis após a absorção intestinal
intoxicação por substâncias não corrosivas e capacidade de proteger a via aérea
LAVAGEM GÁSTRICA
Posicionamento do paciente em decúbito lateral esquerdo, com cabeça
elevada a 20°.
Infusão de soro fisiológico até a quantidade adequada ou retorno de líquido
límpido.
Adulto: 250 mL por vez, até um total de 6 L ou líquido límpido. Crianças: 10
mL/kg por vez, até um total de 4 L ou líquido límpido.
Sonda naso ou orogásatrica
Garantia de proteção de via aérea
CARVÃO ATIVADO em multiplas doses
Dose Inicial: 50 g {1 mg/kg em crianças) com doses - doses subsequentes de 25g em 2/2h por 12 a 24h
Principais indicações: rebaixamento do nível de consciência por carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína, intoxicação por dapsona com importante metaemoglobinemia, intoxicação por quinina e por teofilina
LAVAGEM INTESTINAL:
administração de uma substância ativamente osmótica ( o polietilenoglicol) com uso de seu efeito catártico para AUMENTO DE peristaltismo intestinal -> eliminação dos tóxicos com as fezes
Uso mais tardio; uso em bodyparckers de drogas de abuso
Medidas de eliminação
Mais de 2 h de exposição, ou com tempo de exposição incerto, contra indicação às medidas de descontaminação gastrointestinal.
Alcalinização da urina
intoxicação moderada a grave por salicilatos , sem indicação de diálise, intoxicação por fenobarbital, antidepressivos tricíclicos, clorpropamida
Administrar 1 -2 mEq/kg de bicarbonato de sódio 8.4% em bolus
Infusão continua de 150 mEq de l bicarbonato de sódio 8,4% em 1 1.000 ml de soro glicosado a 5%, infusão de 200-250 mUh
Monitorizar nível sérico de 1 potássio, bicarbonato e pH (de 2/2 até 4/4 h) e corrigir distúrbios conforme necessário: atentar para alcalinização·excessiva
Meta de pH urinário > 7 ,5 e pH sérico entre 7,55 .e 7,6
Métodos dialíticos
Substâncias dialisáveis: Fenobarbital, Salicilatos, Acido valproico, Metanol/etilenoglicol, Teofilina