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ANTIHIPERTENSIVOS, Mecanismo regular da pressão arterial - Coggle Diagram
ANTIHIPERTENSIVOS
hipertenção- é o alto nível de pressão que acontece nas paredes artérias, essa pressão quando aumenta está associada a alterações metabólicas, hormonais e a fenômenos tróficos.
Diminuição da pressão arterial
sistema simpático
Atividades de adrenorreceptores
B1 no coração
Debito cardíaco
Atividades de adrenoreceptores
A1 nos músculos lisos
Resistência periférica
Amento na pressão
arterial
Fluxo sanguíneo
renal
Velocidade de filtração
glomérula
Retenção de sódio
e água
Volume sanguíneo
Renina
Angiotensina II
Aldosterona
Anti-hipertensivos
Anti-hipertensivos
Anti-hipertensivos
BETABLOQUEADORES
Seu mecanismo anti-hipertensivo envolve diminuição inicial do débito cardíaco, redução da secreção de renina, readaptação dos barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas.
Principais reações adversas
Broncoespasmo, bradicardia, distúrbios da condução atrioventricular, vasoconstrição periférica, insónia, pesadelos, depressão psíquica, astenia e disfunção sexual.
EX: Atenolol, Metoprolol, etc.
ALFABLOQUEADORES
Apresentam efeito hipotensor discreto a longo prazo como monoterapia, devendo, portanto, ser associados com outros anti-hipertensivos. Podem induzir ao aparecimento de tolerância, o que exige o uso de doses gradativamente crescentes. Têm a vantagem de propiciar melhora discreta no metabolismo lipídico e glicídico e nos sintomas de pacientes com hipertrofia prostática benigna.
Principais reações adversas
Hipotensão postural, mais evidente com a primeira dose, sobretudo se a dose inicial for alta, palpitações e, eventualmente, astenia.
EX: Doxazosina, Fentolamina, etc.
Anti-hipertensivos
INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (ECA)
Agem fundamentalmente pela inibição da enzima conversora da angiotensina (ECA), bloqueando a transformação da angiotensina I em II no sangue e nos tecidos, embora outros fatores possam estar envolvidos nesse mecanismo de ação.
Principais reações adversas
Tosse seca, alteração do paladar e, mais raramente, reações de hipersensibilidade com erupção cutânea e edema angioneurótico.
EX: Benazepril, Captopril, Delapril, etc.
BLOQUEADORES DOS RECEPTORES AT1 DA ANGIOTENSINA II
Bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II (BRA II) antagonizam a ação da angiotensina II por meio do bloqueio específico de seus receptores AT1. São eficazes no tratamento da hipertensão.
Principais reações adversas
Foram relatadas tontura e, raramente, reação de hipersensibilidade cutânea ("rash"). As precauções para seu uso são semelhantes às descritas para os IECA.
EX; Losartana, Valsartana, Candesartana, etc.
INIBIDORES DIRETOS DA RENINA
Alisquireno, único representante da classe atualmente disponível para uso clínico, promove uma inibição direta da ação da renina com consequente diminuição da formação de angiotensina II.66,67 Há ainda especulação sobre outras ações, como redução da atividade plasmática de renina,67 bloqueio de um receptor celular próprio de renina/pró-renina67-69 e diminuição da síntese intracelular de angiotensina II.
Principais reações adversas
"Rash" cutâneo, diarreia (especialmente com doses elevadas, acima de 300 mg/dia), aumento de CPK e tosse são os eventos mais frequentes, porém em geral com incidência inferior a 1%. Seu uso é contraindicado na gravidez.
EX: Alisquireno
INIBIDORES ADRENÉRGICOS
Atuam estimulando os receptores alfa-2 adrenérgicos pré-sinápticos no sistema nervoso central, reduzindo o tônus simpático, como fazem a alfametildopa, a clonidina e o guanabenzo e/ou os inibidores dos receptores imidazolidínicos, como a moxonidina e a rilmenidina.
Principais reações adversas
São, em geral, decorrentes da ação central, como sonolência, sedação, boca seca, fadiga, hipotensão postural e disfunção sexual. A frequência é um pouco menor com os inibidores de receptores imidazolidínicos.
EX: Alfametildopa, Reserpina, etc.
VASODILATADORES DIRETOS
Atuam sobre a musculatura da parede vascular, promovendo relaxamento muscular com consequente vasodilatação e redução da resistência vascular periférica. São utilizados em associação com diuréticos e/ou betabloqueadores. Hidralazina e minoxidil são dois dos principais representantes desse grupo.
Principais reações adversas
Pela vasodilatação arterial direta, promovem retenção hídrica e taquicardia reflexa, o que contraindica seu uso como monoterapia.
EX: Hidralazina, Minoxidil, etc.
DIURÉTICOS
O mecanismo de ação dos diuréticos se relaciona inicialmente aos seus efeitos diuréticos e natriuréticos, com diminuição do volume extracelular. Posteriormente, após cerca de quatro a seis semanas, o volume circulante praticamente se normaliza e há redução da resistência vascular periférica. São eficazes no tratamento da hipertensão arterial, tendo sido comprovada sua eficácia na redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares
Principais reações adversas
Hipopotassemia, por vezes acompanhada de hipomagnesemia, glicose, aumentar o risco do aparecimento do diabetes melito, além de promover aumento de triglicérides, efeitos esses, em geral, dependentes da dose.
Ex: Tiazídicos, Furosemida e hidroclorotiazida, etc.
ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CÁLCIO
A ação anti-hipertensiva decorre da redução da resistência vascular periférica por diminuição da concentração de cálcio nas células musculares lisas vasculares.
Principais reações adversas
Cefaleia, tontura, rubor facial - mais frequente com diidropiridínicos de curta ação - e edema de extremidades, sobretudo maleolar. Esses efeitos adversos são, em geral, dose-dependentes.
EX: Fenilalquilaminas, Benzotiazepinas, Anlodipino, Felodipino, etc.
MONOTERAPIA
A monoterapia pode ser a estratégia anti-hipertensiva inicial para pacientes com hipertensão arterial estágio 1 e com risco cardiovascular baixo a moderado.
TERAPÊUTICA COMBINADA
Com base em evidências de vários estudos mostrando que em cerca de 2/3 dos casos a monoterapia não foi suficiente para atingir as reduções de pressão previstas, e diante da demonstração de que valores da pressão arterial mais baixos (130/80 mmHg) podem ser benéficos para pacientes com características peculiares.
Mecanismo regular da pressão arterial