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Métodos e técnicas da cinesioterapia intensiva - Coggle Diagram
Métodos e técnicas da cinesioterapia intensiva
PediaSuit :checkered_flag:
É uma abordagem holística para tratamento de indivíduos com distúrbios neurológicos;
Como paralisia cerebral, atraso no desenvolvimento, lesões traumáticas cerebrais, autismo;
Outras condições que afetam as funções motoras e funções cognitivas de uma criança.
Todo o procedimento tem como base um programa de exercícios específicos e intensivos.
É um programa que estimula o crescimento e desenvolvimento de cada criança.
Trabalha a eliminação de reflexos patológicos e o estabelecimento de novos padrões de movimentos corretos e funcionais.
O Suit consiste em colete, touca, shorts, joelheiras, calçados e um sistema de elásticos ajustáveis;
Posicionados para reproduzir a musculatura, funcionando como uma estrutura elástica externa;
Promovendo uma melhora da postura e consequentemente melhora dos movimentos, alinhando o corpo o mais próximo do normal;
Desempenhando um papel crucial na normalização do tônus muscular, do sistema vestibular e de funções sensoriais.
Já o Spider (gaiola) é usado para treinar a criança, aumentando a capacidade de isolar os movimentos desejados
fortalecer os grupos musculares responsáveis por esse movimento.
A gaiola permite ganho de amplitude de movimento, ganho de força muscular e flexibilidade das articulações, bem como melhora das competências funcionais.
O PediaSuit é indicado no tratamento de atraso no desenvolvimento motor; distúrbios de equilíbrio; alterações em coordenação motora;
diminuição de massa óssea; diminuição de força muscular; distúrbios de integração sensorial; traumatismo crânio-encefálico;
acidente vascular encefálico; ataxia; atetose; hipotonia; hipertonia; desordens neurológicas; autismo; síndrome de down, entre outros.
Esta órtese cumpre a função de um esqueleto externo (exoesqueleto), reproduzindo a ação da musculatura agonista e antagonista, facilitando os vários procedimentos usados pelos profissionais que assistem o paciente.
Essa órtese pode ser usada em Protocolo de Terapia Intensiva composto de até 4 horas diárias, 5 dias semanais, durante 3 ou 4 semanas, conforme a avaliação inicial e particularidades individuais.
Terapia do espelho :!!:
O princípio da terapia de espelho (TE) é uma intervenção de baixo custo e fácil aplicabilidade;
Desenvolvida para o tratamento da dor do membro fantasma e atualmente usada no tratamento pós-AVC, assim como outros estados de dor mais leves.
Utilizando um espelho para criar uma ilusão reflexiva de um membro afetado, a fim de enganar o cérebro, fazendo-o pensar que o movimento ocorreu sem dor;
Consiste em colocar o membro afetado atrás de um espelho, que é localizado de forma que o reflexo do membro oposto apareça no lugar do membro oculto.
O objetivo é promover uma nova "entrada" visual para o cérebro, estimulando a ativação das fibras motoras por meio de impulsos;
O que vem a favorecer a aprendizagem motora.
A capacidade do sistema nervoso de mudar e se adaptar nos níveis estruturais e funcionais quando sujeito a novas experiências;
A neuroplasticidade, é a base da fomação da memória e aprendizagem para readaptação desses pacientes.
Os mecanismos envolvidos na recuperação podem culminar no retorno completo das funções perdidas, na substituição ou adaptação funcional, ou compensação.
Pontos chaves: usar um triângulo e um espelho feito de perspex, certificar-se que o espelho não seja curvado, para o membro não parecer maior do que é.
Além disso, é preciso deixar um espaço dentro da caixa para conseguir mexer sua mão sem encostá-las nas laterais internas da mesma.
Terapia de restrição e indução do movimento :check:
Consiste em um conjunto de técnicas que induzem o paciente a um grande aumento no uso do membro superior afetado;
Através do treinamento repetitivo de atividades motoras, juntamente com a restrição do membro não afetado.
O protocolo da TRIM determina primeiramente a restrição da extremidade superior não acometida
Através de um dispositivo semelhante a uma luva durante 90% do
seu dia, para que o paciente seja obrigado a realizar suas AVDs com o membro parético;
Após essa fase, inicia-se o treinamento diário da extremidade parética por aproximadamente 6 horas por dia.
O protocolo completo preconiza 14 dias consecutivos de tratamento.
Existe dois mecanismos que conduzem à melhora funcional do membro parético através da TRIM;
Superação do “não-uso aprendido”, que é aquele que se desenvolve nos estágios iniciais pós-AVE
e é o aprendizado do paciente em não usar o braço parético
pela dificuldade de movimentá-lo, e outro que se refere à indução de uma reorganização cortical;
A TRIM possivelmente conduz à neuroplasticidade de várias formas ainda não bem definidas;
A formação de várias conexões anatômicas por meio de brotamentos neuronais; aumento da eficácia sináptica das conexões existentes;
Ao recrutamento de um grande número de neurônios na inervação da extremidade afetada adjacentes;