Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, GRUPO 04- ANA MACKARTNEY Denizard…
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
SÍFILIS
Doença infecciosa sistêmica de evolução crônica que está sujeita a surtos de agudização e períodos de latência se não tratada
Agente
Treponema pallidum
Gram negativa
Espiroqueta
Transmissão
contato sexual com lesões infecciosas
(cancro, placa mucosa, exantema cutâneo ou condiloma plano)
adquirida também por contato pessoal não-sexual (principalmente contato com
sangue)
transmissão vertical (mãe/feto)
Transfusão sanguínea
Classificação
Primária
Úlcera genital
Bordas elevadas
Indolor
Cancro duro
Possui incubação de 10-
90 dias, em média de 3 semanas
Linfadenopatia inguinal
Secundária
Entre 6 semanas a 6 meses após cancro duro,
manifestando lesões cutâneo-mucosas
Linfadenopatia generalizada
Indolor e bordas elevadas
Alopécia
Com resposta imune significativa, com aumento da produção de anticorpos contra o treponema
Sintomas constitucionais
Anormalidades gastrointestinais e renais
Achados neurológicos/oculares
Terciária
Tardia
Surge após 2-40 anos de infecção
Apresenta manifestações cutâneas (lesões gomosas e nodulares), neurológicas (tabes dorsalis, parestesia generalizada, meningite), ósseas (osteíte gomosa, periostite, osteíte esclerosante) e cardiovascular (aortíte sifílica)
Latente
Evolui sem sintomatologia clínica, apenas com sorologia
positiva
Pode ser recente (até 1 anos de evolução), tardia (mais de 1 ano) ou indeterminada, quando não se sabe o tempo de evolução.
Manifestações clínicas
Tempo de evolução
Recente
Tardia
Etiologia
T. pallidum penetra rapidamente nas mucosas íntegras ou em escoriações microscópicas da pele e, em poucas horas, alcança os vasos linfáticos e sanguíneos, provocando infecção sistêmica e focos metastáticos muito antes da lesão primária
Diagnóstico
Treponêmico
FTA-Abs
TPHA
ELISA
Não treponêmico
VDRLS
TRUST
RPR
Microscopia de campo escuro
Imunofluorescência direta
Adquirida
Tratamento
Adquirida recentemente
Penicilina G Benzatina 2,4 milhões de unidades, IM, dose única
Doxiciclina 100 mg, VO, 2x/dia, por 14 dias
Adquirida tardia
Penicilina G benzatina 2,4 milhões de unidades, IM, 1x/ semana, por 3 semanas
2ª op: Doxiciclina 100 mg, VO, 2x/ dia, por 4 semanas
Neurossífilis
Penicilina G cristalina 3 a 4 milhões de unidades, IV, 4/4h, por 10 a 14 dias OU Penicilina G procaína 2,4 milhões de unidades, IM, diariamente + Probene-cide 500 mg, VO, 4x/dia, por 10 a 14 dias
2ªop: Ceftriaxona 2 g por dia, IV, por 10 a 14 dias
PARCEIROS DEVEM SER TRATADOS
Congênita
(1) a criança apresente sinais físicos, laboratoriais ou radiográficos de sífilis congênita (confirmada ou provável)
(2) criança que nasceu de mãe não tratada, inadequadamente tratada ou subtratada.
Precoce <2 anos
Tardia > 2 anos
Diagnóstico pela triagem e pelos testes sorológicos
GONORRÉIA
Neisseria gonorrhoeae
Diplococo gram-negativo piogênico (formador de pus)
Porta de entrada - genitourinário, olhos, orofaringe, anorretal ou pele
Recém nascidos infectados no parto sujeitos a conjuntivite gonocócica
Complicações em gestantes - síndrome da infecção amniótica
Infecção evidenciada 2-7 dias da exposição
Homens: próstata e epidídimo
Mulheres: endometrite, salpingite e DIP
Manifestações clínicas
Podem ser assintomáticos
Homens
Dor uretral
Secreção amarelo-cremosa, as vezes sanguinolenta
Cronicidade: afetar próstata, epidídimo e glândulas periuretrais
Mulheres
Secreção urinária ou genital incomum
Disúria
Dispareunia
Dor ou hipersensibilidade pélvica
Sangramento vaginal
Febre
Proctite
Infecções uterinas e formação de focos infecciosos agudos
Processos infecciosos crônico nas tubas uterinas (salpingite)
Diagnóstico
Coloração pelo Gram
Secreção
Cultura
Endocérvice, uretra, canal anal ou orofaringe
Tratamento
Cepas resistentes ás tetraciclinas e as penicilinas
Dose única de ceftriaxona
Única dose oral de cefixima, ciprofloxacino, ofloxacino ou levofloxacino
CLAMÍDIA
Chlamydia trachomatis
Causa diversas infecções geniturinária
Chlamydia pneumoniae
e
Chlamydia psitacci
causam pneumonias brandas e graves, respectivamente
Classificadas sorologicamente em:
Tipos A, B e C
Tracoma e ceratoconjuntivite crônica
Tipos D a K
Infecções genitais e suas complicações
Tipos L1, L2 e L3
Linfogranuloma venéreo
Manifestações clínicas
Semelhantes ao da gonorreia
Podem ser assintomática ou inespecífica
Mulheres assintomáticas: secreção cervical mucopurulenta
Homens sintomáticos: uretrite, secreção peniana purulenta e prurido uretral; prostatite e epididimite com infertilidade
Complicação: síndrome de Reiter (uretrite, conjuntivite e artrite)
Diagnóstico
Leucócitos PMN na coloração de secreção peniana corada por Gram
Teste com anticorpo fluorescente direto
Ensaio imunossorvente ligado a enzima
NAAT
PCR
AMT
ADF
Tratamento
Azitromicina e Doxiciclina
Azitromicina é o fármaco preferido para tratar gestantes
HERPES
HERPES SIMPLES VÍRUS TIPO 1 E 2
CAUSA MAIS CAMUM DE ÚLCERAS GENITAIS
transmissão sexual por mucosa ou lesão infectante
muitos números de portadores assintomáticos
PRIMOINFECÇÃO HERPÉTICA
MAIORIA DAS VEZES SUBCLÍNICA
PORTADOR ASSINTOMÁTICO
SINTOMÁTICOS
INCUBAÇÃO 4-7 DIAS
LESÕES ERITEMATOPAPULOSAS 1/3 mm
GRANDES LÁBIOS
CLITÓRIS
FÚRCULA VAGINAL
EVOLUEM PARA: VESÍCULAS AGRUPADAS
ROMPEM
ULCERAÇÕES
REGRESSÃO ESPONTÂNEA 7/10 DIAS
PODE HAVER ADENOPATIA INGUINAL BILATERAL
CERVICITE HERPÉTICA
CORRIMENTO GENITAL AQUOSO
PODE APRESENTAR FEBRE / MAL ESTAR / MIALGIA
APÓS 3 SEM ENTRA EM ESTADO DE LATÊNCIA
GÂNGLIOS MEDULARES OU NERVOS CRANIANOS
HERPES RECIDIVANTE
60 A 90 % DOS CASOS
REATIVAÇÃO DO VÍRUS
MIGRAM ATREVES NERVOS PERIFÉRICOS
PROVOCAM ERUPÇÕES EM PELE E MUCOSA
SINTOMAS
AUMENTO DA SENSIBILIDADE
PRURIDO
QUEIMAÇÃO E FISGADAS
NAS REGIÕES DO QUADRIL, PERNAS E ANOGENITAL
FATORES DESENCADEANTES
ESTRESSE
IMUNODEFICIENCIA
USO PROLONGADO DE ANTIBIÓTICOS
MUDANÇAS HORMONAIS
EXPOSIÇÃO A RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
TRATAMENTO
PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO + ATENUAÇÃO SINTOMATOLOGIA (ANALGÉSICOS + LIMPEZA DAS LESÕES) + CURA DO EPISÓDIO E SUPRESSÃO DE POSSÍVEIS NOVOS EPISÓDIOS + PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES
PRIMOINFECÇÃO
ACLOVIR 400 mg 8/8 h via oral 5 - 10 dias. ACLOVIR 200 mg 4/4/h 5 - 10 dias
VALACIOCLOVIR 500 mg via oral 12/12h 5 -10 dias.
FAMCICLOVIR 250 mg via oral, 8/8h, 5 - 10 dias
RECIDIVANTE
ACLOVIR 800 mg via oral, 8/8h, 2 dias. ACLOVIR 400 mg, via oral, 8/8 h, 3 1 5 dias. ACLOVIR 200 mg, via oral, 4/4 h, 3 - 5 dias.
VALACICLOVIR 500 mg, via oral, 12/12h - 1 dia.
FAMCICLOVIR - VIA ORAL - 1 g -> 12/12 - 1 dia. 250 mg 12/12h -> 5 dias. 125 mg, 12/12 h - 3 a 5 dias.
DIAGNÓSTICO
ESSENCIALMENTE CLÍNICO
HISTÓRIA CLÍNICA
CARACTEÍSTICA DA LESÃO
LABORATORIAL
SWAB / DETECÇÃO DIRETA DO HSV
CITOPATOLOGIA / MÉTODO DE TZANCK
TESTES VIROLÓGICOS / ISOLAMENTO HSV EM CULTURA
AMPLIFICAÇÃO DE ÁCIDO NUCLEICO / PCR
TESTE DE ESCOLHA
MAIOR SENSIBILIDADE
em gestantes - transmissão vertical - aborto espontâneo (primoinfecção). recomenda-se cesária em todas as mulheres com lesão ativa ou sintomas prodromicos.
IMPORTANTE SABER SOBRE IST's
PROBLEMA DE SAU1DE PÚBLICA DEVIDO A ALTA PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA
NECESSITA DE ABORDAGEM CULTURAL, COMPORTAMENTAL / EDUCACIONAL
ABORDAGEM E DIAGNÓSTICO POR QUADRO SINDRÔMICO
FATORES DE RISCO ASSOCIADO
IDADES ENTRE 15 - 24 ANOS
SOLTEIROS / SOLTEIRAS
HISTÓRIA PRÉVIA DE IST
USO PROLONGADO DE DROGAS ILICITAS
MÚLTIPLOS PARCEIROS SEXUAIS / PROFISSIONAIS DO SEXO
USO INADEQUADO OU NÃO USO DE PRESERVATIVOS
HISTÓRIA SEXUAL ANAMNESE
PARCEIROS NOVOS ULTIMOS 60 DIAS
MULTIPLOS PARCEIROS
HISTORIA / PRESENÇA DE ÚLCERAS GENITAIS
TIPO DE EXPOSIÇÃO SEXUAL
TRANSMISSÃO POR CONTATO SEXUAL (ORAL / VAGINAL/ ANAL ) SE DEVIDOS CUIDADOS
GRUPO 04- ANA MACKARTNEY Denizard Saloni , Gabrielle Figueira, Hian Távora, Iasmim Rezende, Márcia Noleto, Karolyne Mendonça