Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - Coggle Diagram
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
DOENÇAS QUE CAUSAM ÚLCERAS GENITAIS
Lesões principalmente na vulva, vagina ou colo
uterino.
Herpes genital
Causa mais comum de úlcera genital
Agente: Herpes simplex vírus (HSV-
-tipo 1 e HSV-tipo 2).
Transmissão: contato sexual vaginal, oral ou
anal, pela mucosa ou lesão infectante.
Diagnóstico clínico: história e características das lesões.
Swab para detecção direta do HSV
Testes virológicos, pelo
isolamento do HSV em cultura
Tratamento
Inclui a prevenção da transmissão, atenuação da sintomatologia, da possibilidade de complicações posteriores, promoção da cura e a supressão possível dos episódios de recrudescência.
Sintomas mínimos: analgésicos e de limpeza das lesões
Medicações usadas: Aciclovir, Valaciclovir e Famciclovir
Métodos de amplificação de ácido nucléico e reação e PCR
Sífilis
Agente: Treponema pallidum, bactéria Gram -
Transmissão: contato sexual com pacientes com lesão ativa
Classificação:
Sífilis primária
Cancro duro
Lesão única, indolor, bordas bem delimitadas, base endurecida
Adenopatia satélite inguinal bilateral
Pode vir acompanhada febre, cefaleia, adinamia, linfadenomegalia
Sífilis secundária
6 semanas a 6 meses após cancro duro
Lesões cutâneo mucosas como roséola sifilítica
Sífilis papulosa palmo plantar
Alopecia Areata
Lesões pápulo-hipertróficas
Acompanhada de febre, adinamia, cefaleia, linfadenomegalia
Resposta imune significativa
Sífilis terciária
Tardia, 2-40 anos após infecção
Manifestações cutâneas, neurológicas,ósseas, cardiológicas
Sífilis latente
Evolui sem sintomatologia clínica
Pode ser recente, tardia ou indeterminada
Diagnóstico
Teste não treponêmico
VDRL
Teste treponêmico
Paciente já teve contato com bactéria
Linfogranuloma venéreo
Agente: Chlamydia trachomatis sorotipos L1, L2 ou L3
Bactéria gram
negativa intracelular obrigatória
Transmissão: contato sexual
Quadro clínico em três fases
Inoculação: Incubação de 3 a 12 dias. Inicialmente com pápulas ou pústulas na região vulvar, evoluindo com úlcera indolor ou reação inflamatória no local da inoculação. Regride em 3 a 5 dias.
Disseminação linfática regional: 1 a 6 semanas após o aparecimento da primeira lesão e corresponde a infecção dos linfonodos regionais, com adenite inguinal. 70% dos casos unilateral.
Sequelas: Há drenagem
do material purulento, com formação de cicatrizes e retrações.
Dificilmente o diagnóstico é feito apenas com base na clínica.
Pesquisa de C. tracomatis por PCR ou captura hídriba
IgG + não consegue distinguir infecção
atual ou passada
Tratamento
1ª opção: Doxiciclina 100 mg, , oral, de 12/12 horas, por 21 dias.
2ª opção: Azitromicina 1g, oral, 1x/semana, por3 semanas (preferencial nas gestantes) ou Eritromicina 500mg, oral, de 6/6 horas, por 21 dias.
Parceiros devem ser tratados da mesma forma, se sintomáticos. Assintomáticos, Azitromicina 1g, oral, dose única, ou Doxiciclina 100mg, oral, de 12/12 h, por 7 dias.
Cancro mole
Agente: Haemophilus ducreyi
coco
bacilo gram-
3ª causa mais comum de úlceras
genitais.
Manifestações clínicas
Incubação de 3 a 5 dias
Uma ou múltiplas úlceras dolorosas hiperemiadas, bordas irregulares e eritemato-edematosas.
úlceras com fundo purulento ou irregular, recoberto por exsudato necrótico, amarelado, com odor fétido e com tecido granulomatoso ao fundo.
Transmissão: contato sexual
O diagnóstico é clínico
Tratamento
1ª opção: Azitromicina 1g, oral, dose única ou Ceftriaxone 250- 500mg, IM, dose única
2ª opção – contraindicada para gestantes: Ciprofloxacina 500mg, oral, de 12/12 horas, por 3 dias
Os parceiros devem ser tratados mesmo quando assintomáticos
Donovanose
Tratamento
3 semanas ou até a regressão das lesões
1ª opção: Doxiciclina 100mg, oral, de 12/12 h, por 3 semana
2ª opção: Azitromicina 1g, oral, 1x/semana, por 3 semanas ou Ciprofloxacino 750mg, oral, de 12/12 h, por 3 semanas, outras opções.
Em gestantes: Esterato de Eritromicina ou Azitromicina
Agente: Klebisiella granulomatis
Bactéria intracelular gram negativa
Período de incubação em torno de
50 dias, variando de 3 dias a 6 meses.
Lesões únicas ou múltiplas granulomatosas e ulcerovegetantes de evolução lenta, progressiva, indolor e sem linfadenopatia regional
Possui baixa prevalência no Brasil
Diagnóstico é clínico
Doenças que causam corrimento vaginal
Tricomoníase
Agente: Trichomonas vaginalis
Epidemiologia
20% dos casos
É encontrada em 30% a 40% dos parceiros de mulheres infectadas
Geralmente está associada a outra IST e facilita infecção por HIV
Relacionada a atividade sexual desprotegida
Quadro Clínico
A mulher é sintomática
Após a menopausa podem se tornar assintomáticas
Os homens são na maioria dos casos assintomáticos
Funcionam como vetores
Podem desenvolver quadro de uretrite não gonocócica, epididimite ou prostatite
Características do corrimento
Amarelo ou amarelo-esverdeado
Abundante
Fétido
Bolhoso
Ph vaginal maior que 5
Ardência, edema e hiperemia, disúria, polaciúria, e dor pélvica
Colpite focal ou difusa em colo de framboesa
Diagnóstico
Clínico
Medida do pH vaginal
Teste de Whiff
Microscopia a fresco do fluido vaginal
Teste de Amplificação do Ácido Nucleico (NAAT)
Mais sensível e específico
Tratamento
Metronidazol 2g, VO,dose única
Tinidazol 2g, VO, dose única
Abstinência sexual é obrigatório
DOENÇAS QUE CAUSAM CORRIMENTO URETRAL
Clamídia
Agente: Chlamydia tracomatis
Epidemiologia
Homens e mulheres jovens com menos de 25 anos. É a infecção bacteriana sexualmente transmissível crônica mais frequente
Fatores de risco
● menos de 25 anos ●múltiplos parceiros ●nível de escolaridade ●história prévia de IST
Clínica
dispareunia, dor ao exame especular, cervicite, uretrite, salpingite, DIP,
Diagnóstico
clínica, PCR, secreção uretral, exame de urina
Tratamento
1ª escolha doxiciclina 2ªazitromicina
Gonorréia
Agente: Neisseria gonorrhoeae
Epidemiologia
+mulheres (assintomáticas) que homens
Clínica
Cervicite mucopurulenta
Mucosa endocervical apresenta-se
edemaciada, hiperemiada e sangrativa
50% são assintomáticos
Disúria
DIP
Diagnóstico
bacteriscopia
cultura
PCR
Tratamento
1ª escolha: ceftriaxona
2ª escolha: ciprofloxacina
Micoplasma
Epidemiologia
Mulheres são mais susceptíveis à colonização
M. genitalium
Mais importante causador de uretrites não gonocócicas e não clamídicas em homens
Em mulheres, atinge cerca de 1% a 6%
M. hominis
Atinge cerca de 20% a 50% de homens e mulheres sexualmente ativos
Clínica
Cerca de 50% das mulheres são assintomáticas
Sinurragia
Cervicite
Sangramentos de escape
Endometrite
Agentes
Mycoplasma hominis
Ureaplasma urealyticum
Mycoplasma genitalium
Diagnóstico
PCR
Mycoplasma hominis
Material de secreção endocervical, uretral ou urina
Mycoplasma genitalium
Ureaplasma
Sintomas inespecíficos ao diagnóstico clínico
Febre insidiosa ou persistente
Tratamento
1ª escolha: Azitromicina
500 mg VO no 1º dia, seguido de 250 mg/dia por 4 dias
1g VO, dose única
Recomendado para gestantes
Levofloxacino
500 mg, VO,1 vez ao dia durante 7 dias
Eritromicina
500 mg, VO, de 6 em 6h por 7 dias
DOENÇAS QUE CAUSAM VERRUGAS
Causadas pelo Papilomavírus humano (HPV
DST mais comum
Manifestações
Latente
Pessoas infectadas não desenvolvem nenhum tipo de lesão, podendo permanecer durante toda a vida.
Subclínica
Microlesões pelo HPV são diagnosticadas por meio de exame de PCCU e/ou colposcopia
Clínica
Condiloma acuminado (verruga), com lesões aparentes, vegetativas, vascularizadas, sesseis e com múltiplas projeções papilares.
70% a 80% dos homens e mulheres sexualmente ativos adquiriu HPV em algum tempo de suas vidas
Diagnóstico
Clínica
Feito ao olho nu
Subclínica
PCCU
Latente
Biologia molecular
Tratamento
Estimular o sistema imunológico
Melhorar os sintomas
Erradicar as lesões
Remoção
Eletrocauterização
Crioterapia
Exérese cirúrgica