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DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL - Coggle Diagram
DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL
Anatomia
Após o nascimento, os demais centros de ossificação epifisários vão surgindo e se expandindo, deixando uma placa cartilaginosa entre a epífise e a metáfise ossificadas. Esta é a placa epifisária, através dela que a diáfise do osso cresce em comprimento. Na fase adulta, a placa epifisária desaparece, quando então o ser humano para de crescer.
RN: a cabeça do fêmur é formada por cartilagem e se une a outros ossos da pélvis. Ossificação deles acontece gradualmente e termina geralmente nos primeiros nove meses, para que posso ajudar no desenvolvimento correto do quadril
estruturas lesadas na DDQ
Fêmur proximal (anteversão exagerada)
Cápsula articular (hipertrofiada e alongada)
Músculoa iliopsoas e adutores (contratura)
acetábulo
Epidemiologia
Mais comum em meninas (9:1)
DDQ mais comum do lado esquerdo (60%)
Bilateral (20%)
Etiopatogenia
ao nascer, muitas crianças apresentam instabilidade da articulação do quadril, por frouxidão ligamentar, predispondo a luxação ou subluxação subsequente
dependendo das postura - luxação ou subuxação nos próximos 1-2 meses
manter a criança com membros inferiores estendidos e aduzidos
Outros fatores de risco
genética, apresentação pélvica, gemelares, primogênito, joelho estendido intraútero
Classificação
Típica (mais comum)
Teratológica
nesse caso a luxação é sempre congênita e o prognóstico é pior
Patologia
deformação progressiva dos ossos do quadril, provocando defeitos no fêmur proximal, na cápsula articular, músculos iliopsoas e adutores, acetábulo, que se torna mal direcionado e por vezes surge um falso acetábulo que articula a cabeça do fêmur luxada
Diagnóstico
Diagnóstico precoce (0 -3 meses)
Manobra de Ortolani
Manobra de Barlow
3 meses a 18 meses
Sinal de Galeazzi
Manobra da Telescopagem
Após 12 meses
Alteração da marcha
Sinal de Trendelenburg
Excesso de rotação externa do membro acometido
Lordose lombar excessiva
RX
Linha de Hilgenreiner (linha horizontal) e linha de Perkins (perpendicular
normal: porção medial da metáfise no quadrante inerior interno
DDQ: estruturas não estão no quadrante inferior interno
Indice acetabular maior que 30°
US
visualiza estruturas não vistas no RX; quantifica e qualliofica o comprometimento
Tratamento
Recem nascido
Travesseiro de Frejka (aparelhos fixos com o objetivo de manter a cabeça do fêmurcentrada no acetábulo)
Tirantes de Pavlik (aparelgos dinâmicos com o mesmo objetivo)
1-6 meses
Tirantes de Pavlik
Redução incruenta
Aparelho gessado
6 - 18 meses
Redução incruenta
Cirurgia aberta (redução cruenta)
18 meses - 8 anos
Redução cruenta associada a tenotomia adutora e a uma osteotomia corretiva
Após os 8 anos
A correção da DDQ não tem mais beneficio
Complicações
Alterações permanente de postura, recidiva, alterações de marcha, necose avascular da cabeça femoral, displasia acetabular irreversível, osteoartrose grave do quadril do adulto jovem
Outras patologias osteomusculares da infância
Epifisiólise do quadril ( Deslizamento da epífise da cabeça femoral; Coxa vara do adoslescente)
Doença de Legg- Calvé- Perthes (Osteocondrose, epifisite do quadril)
Sinovite transitória do quadril