Anomalias sistema urológico

Anomalias de migração renal

Rim em ferradura: polos renais se fundem (geralmente inferiores)

Subida renal impedida - ficam presos pela raiz da artéria mesentérica inferior. Geralmente assintomático.

Rim ectópico: posição anômala

Geralmente no hipocôndrio

Rins ectópicos recebem suprimento sanguíneo de vasos próximos (artérias ilíacas int e ext e/ou aorta)

Rins pélvicos podem se fundir e formar um rim discóide devido a proximidade

Ectopia renal cruzada - com ou sem fusão

Rim fundido (incomum)

Rins se fundem enquanto estão na pelve e um rim ascende para sua posição normal, carregando o outro consigo

Ectopia renal simples: problema na rotação

Pode comprimir cólon e causar constipação

Rins intratorácicos

Hemitórax esquerdo mais comum - lado direito tem fígado como barreira

Pode causar dificuldade respiratória

Agnesia renal

Agnesia unilateral

Assintomática. Deve-se suspeitar em crianças com uma única artéria umbilical

Agnesia bilateral

Associada a oligodrâmnio (pouco) porque pouca ou nenhuma urina é excretada na cavidade amniótica

Ocorre quando divertículos metanéfricos não se desenvolvem ou os primórdios dos ureteres degeneram. Divertículo metanéfrico não penetra no mesoderma metanéfrico, não há desenvolvimentos dos rins pois nenhum néfron é induzido pelos túbulos coletores a se desenvolver a partir da massa metanéfrica de mesoderma intermediário

Extrofia da bexiga

Exposição e protrusão da parede posterior da bexiga. O trígono da bexiga e os orifícios uretéricos ficam expostos e a urina goteja intermitantemente da bexiga evertida

A epispádia e a ampla separação dos ossos pubianos estão associadas a ex trofagia completa da bexiga.

Causada pelo fechamento mediano incompleto da parte inferior da parede abdominal anterior = não-migração de células mesenquimais entre o ectoderma e o endoderma da da parede abdominal (membrana cloacal)

Nenhum músculo ou tecido conjuntivo se forma na parede
abdominal anterior sobre a bexiga urinária.

A ruptura da membrana antes da divisão da cloaca pelo septo urorretal resulta em extrofia da cloaca, resultando tanto na exposição da bexiga como do intestino posterior.

Hipospádia

Epispádia

Produção inadequada de androgênios pelos testículos fetais e/o u de localização inadequada dos receptores hormônios androgênios.

Falha de canalização do cordão ectodérmico na glande e/ou falha da fusão das pregas urogenitais; há formação incompleta da URETRA esponjosa (peniana). As diferenças no momento e no grau de insuficiência hormonal, e/ou na falha do desenvolvimento de sítios receptores, contribuem para os diferentes tipos de hipospádia.

• Hipospádia da glande — o tipo mais comum.
• Hipospádia peniana.
• Hipospádia pênis-escroto.
• Hipospádia perineal.

Abertura uretral na região dorsal do pênis

A epispádia pode resultar de interações ectodérmicas-mesenquimais inadequadas durante o desenvolvimento do tubérculo genital.

Como conseqüência, o tubérculo genital se desenvolve mais dorsalmente do que em embriões normais. Logo, quando a membrana urogenital se rompe, o seio urogenital se abre na superfície dorsal do pênis.