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Displasia do Desenvolvimento do Quadril - Coggle Diagram
Displasia do Desenvolvimento do Quadril
É uma anormalidade no desenvolvimento do quadril que leva a um amplo espectro de problemas no quadril em recém-nascidos e crianças, incluindo quadris instáveis, malformados, subluxados ou completamente luxados.
Em casos menos graves, a articulação do quadril pode ser instável, com frouxidão excessiva da cápsula articular, ou subluxação, de modo que as superfícies articulares são separadas e há uma luxação parcial.
O quadril esquerdo está mais frequentemente envolvido do que o quadril direito, por causa do posicionamento occipital intrauterino esquerdo da maior parte das crianças.
O distúrbio ocorre com mais frequência em crianças primogênitas e é seis vezes mais comum em crianças do sexo feminino do que masculino
DEFINIÇÕES
Displasia do quadril é um termo que denota uma anormalidade no tamanho, na morfologia, na orientação anatômica ou na organização da cabeça femoral, na cavidade acetabular ou em ambos.
A displasia acetabular é caracterizada pelo acetábulo imaturo, com a cavidade rasa que pode acarretar a subluxação ou a luxação da cabeça femoral.
Na subluxação do quadril, a cabeça femoral está deslocada de sua posição anatômica normal, mas ainda mantém algum contato com a cavidade acetabular.
Na luxação do quadril não ocorre nenhum contato entre a cabeça femoral e a cavidade acetabular.
Denominamos "quadril instável" aquela articulação que se apresenta reduzida, na posição anatômica, mas em que é possível provocarmos a subluxação, ou a luxação da articulação.
Etiologia
A causa da DDQ é multifatorial, sendo que a hereditariedade, fatores ambientais e fatores mecânicos influenciam.
A história familiar positiva e a flacidez generalizada dos ligamentos estão relacionadas.
Acredita-se que a maior frequência em meninas resulte da sua suscetibilidade aos estrogênios maternos e outros hormônios associados ao relaxamento da pelve.
A luxação também pode resultar de fatores ambientais, como a posição fetal, um útero apertado que impeça a movimentação fetal, e a apresentação pélvica.
Diagnóstico
O diagnóstico precoce da DDQ é importante, porque o tratamento é mais fácil e mais eficaz se iniciado nos primeiros 6 meses de vida.
há evidências de que a ultrassonografia seja mais eficaz durante o primeiro mês de vida para o rastreamento de problemas da articulação do quadril.
Porém, a (USPSTF) afirma que 90% das anomalias de quadril identificadas pela ultrassonografia se resolvem por conta própria.
Recomenda-se o exame clínico dos quadris ao nascimento e todos os meses durante o primeiro ano de vida.
Em lactentes, os sinais de DDQ incluem assimetria do quadril ou das pregas glúteas, encurtamento da coxa de modo que um joelho (do lado afetado) é mais elevado do que o outro quadril, e abdução limitada do quadril afetado.
Duas manobras específicas para avaliar a estabilidade do quadril no recém-nascido são a manobra de Ortolani (para a luxação redutível) e a manobra de Barlow (para o quadril luxável)
B comes before O
Manobra de Barlow: O quadril começa reduzido e o teste deslocará o quadril
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Em crianças com o distúrbio, a pressão inicial para baixo no joelho produz uma luxação do quadril, um sinal de Barlow positivo.
Isto é seguido por um clique audível ou palpável (i. e., o sinal de Ortolani) conforme o quadril é reduzido e se move de volta para o acetábulo.
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Tratamento
Deve ser individualizado e depende se o quadril está subluxado ou luxado
A subluxação do quadril ao nascer muitas vezes se resolve sem tratamento e deve ser observada durante 2 semanas
Quando a subluxação persiste além deste período, o tratamento pode ser indicado e recomenda-se um encaminhamento.
Os melhores resultados são obtidos se o tratamento é iniciado antes que haja alterações na estrutura do quadril (p. ex., 2 a 3 meses), evitando que seja necessário reduzi-lo pela manipulação suave ou dispositivos de abdução.
O suspensório de Pavlik é utilizado em recém-nascidos (até 6 meses) para manter a cabeça femoral no acetábulo.
O suspensório possibilita mais mobilidade à criança, já que a perna é lenta e delicadamente levada em abdução
Os lactentes com quadris luxados por causa de alterações anatômicas e as crianças que carecem de desenvolvimento do soquete do acetábulo exigem tratamento mais agressivo, como a redução aberta e reconstrução articular.
O tratamento, em qualquer idade, inclui a redução da luxação e a imobilização das pernas em uma posição abduzida.
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