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FEBRE REUMÁTICA - Coggle Diagram
FEBRE REUMÁTICA
CONCEITO
Doença
Autoimune
Inflamatória
Sequela tardia
Faringoamigdalite
Estreptococo beta-hemolítico do grupo A
Predisposição genética
EPIDEMIOLOGIA
Rara em países desenvolvidos
Diagnóstico e tratamento precoce
Faringoamigdalites
Melhores condições de vida
Brasil
Incidência de 0,3 a 3% da população suscetível
1/3 evolui com lesões crônicas
6000 novos casos de cardiopatia reumática crônica
10 milhões de faringoamigdalites estreptocócicas
30 mil novos casos de febre reumática/ano
15 mil casos de acometimento cardíaco
Maior incidência
5-18 anos
Sem predileção
Raça
Sexo
Coréia reumática (sydenham)
Sexo feminino
Após a puberdade
Doença negligenciada
FISIOPATOLOGIA
Infecção por EBHA
Imunidade inata
Quimiotaxia
Apresentação de antígenos para células T
Células B
IgM e IgG
Imunidade adaptativa
Manutenção e expansão da inflamação
1 more item...
Ligam-se aos
Núcleos da base
1 more item...
Ativam células T
Aumentam produção de citocinas
Infiltram-se no coração
Cardite
FATORES DE RISCO
Baixas condições socioeconômicas
Genética
QUADRO CLÍNICO
Surto completo
6-12 semanas
1-3 semanas
Após infecção estreptocócica
Anticorpos +
Artrite
Poliartrite
Mais frequente
60-80% dos pacientes
Inespecífica
Migratória
1-5 dias
Grandes articulações
Autolimitada
2-3 semanas
Sem sequelas
Raramente
Surtos repetidos
Artropatia de Jaccoud
Podem ocorrer quadros atípicos
Cardite
65% dos pacientes
Metade no surto inicial da doença
Valvulopatia
IC
Óbito
Pericardite
Dor torácica
Hipofonese de bulhas
Atrito pericárdico
Tamponamento cardíaco
Raro
Miocardite
Sinais de insuficiência cardíaca
Tosse
Dispneia
Ortopneia
Taquicardia
Hipofonese de bulhas
Ritmo de galope
Arritmias
Hepatomegalia
Edema agudo de pulmão
Cardiomegalia
Endocardite
Mais frequente
Pode ser assintomática
Ecocardiograma
Sopro
Insuficiência mitral
Holossistólico
Alta frequência
Irradia para axila
Mesodiastólico no foco mitral
Valvulite mitral reumática
Estenose mitral
Surtos anteriores
Surtos
1-6 meses
3 meses em média
Sopro pode desaparecer
Coreia de Sydenham
10-20% dos pacientes
Manifestação tardia
Surtos autolimitados
3 meses a 2 anos
Movimentos involuntários e incoordenados
Face
Desaparecem com repouso
Extremidades
Fraqueza muscular
Impersistência motora
Distúrbios
Marcha
Fala
Escrita
Alterações psíquicas
Labilidade emocional
Choro fácil
Irritabilidade
Distúrbios comportamentais
Dificuldade de concentração
Pele
Nódulos subcutâneos
Muito raros
Cardite
Indolores
Duros
Imóveis
Localização
Superfície das articulações
Proeminências ósseas
Couro cabeludo
Autolimitado
Eritema marginado
Tronco
Regiões proximais dos membros
Lesões
Não pruriginosas
Centro claro
Bordas nítidas e avermelhadas
Serpiginosas
Evanescentes
Raro
Cardite
DIAGNÓSTICO
Primeiro surto
2 critérios maiores
1 Critério maior + 2 menores
Recidiva
2 critérios maiores
1 Critério maior + 2 menores
3 critérios menores
Critérios
População de baixo risco
Maiores
Cardite
Poliartrite
Coreia
Eritema marginado
Nódulos subcutâneos
Menores
Poliartralgia
Febre >=38,5°C
Elevação VHS
Prolongamento do intervalo PR
População de alto/moderado risco
Maiores
Artrite
Cardite
Coreia
Eritema marginado
Nódulo subcutâneo
Menores
Monoartralgia
Febre >38ºC
Elevação de VHS
Prolongamento do intervalo PR
Exames complementares
Laboratoriais
Hemograma
Leucocitose
Neutrofilia
Anemia leve a moderada
Proteínas de fase aguda
Elevadas na fase aguda
Acompanhamento e avaliação da resposta ao TTO
VHS
Alfa-1-glicoproteína ácida
PCR
Detecção da infecção estreptocócica
Cultura de orofaringe
ASLO-antiestreptolisina
Valores normais variam conforme a população avaliada
Radiológicos
Radiografia de tórax
Aumento da área cardíaca
Miocardite
Derrame pericárdico
ECG
Alargamento PR e QT
QRS baixa voltagem
Alterações no segmento ST
Pericardite
Ecocardiograma Doppler
Valvulopatia
Disfunção miocárdica
Pericardite
Acompanhamento evolutivo
Alta sensibilidade
TRATAMENTO
Profilaxia primária
Penicilina G Benzatina IM
Dose única
600.000 UI para crianças até 20Kg
1.200.000 UI para > 20Kg
Eliminar EBHEA
Profilaxia secundária
Prevenir recorrências
Infecções estreptocócicas
Penicilina Benzatina
1.200.000 UI IM
A cada 21 dias
Até os 21 anos
Período mais longo
5 anos após último surto
Com cardite sem sequela
Até os 25 anos
10 anos após o último surto
Cardite crônica e/ou valva artificial
A vida toda
Alívio dos sintomas
Artrite
AAS
4-6 semanas
Naproxeno
Ibuprofeno
Cardite
Prednisona 1-2 mg/kg/dia
4 semanas
Redução de 20%/semana
8-10 semanas
Coreia
Haloperidol 1-5 mg/dia
8-12 semanas
Ácido Valproico 20-40mg/kg/dia
8-12 semanas
Repouso
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
Artrite
Reativa
LLA
Anemia falciforme
Cardite
Pericardite
AIJ
LES
SAAF