Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Parto e nascimento com cidadania, Projeto Integrador- 4T Alessandra…
Parto e nascimento com cidadania
O artigo começou mostrando como deve ser um atendimento humanizado.
O exemplo claro desse atendimento aconteceu do Juliana de Jesus Costa, que teve todo amparo durante pré- parto, durante o parto e pós-parto.
Na Casa de Parto, ela recebeu assistência, do início ao fim, na mesma sala, que conta com dispositivos como banheira e arco metálico, que facilita a postura de cócoras
Foi a posição escolhida por Juliana para parir o pequeno Enzo, que nasceu às 11h47, com 3,5 quilos.
A equipe que a assistiu se resumia à enfermeira obstétrica Nágela Cristine Pinheiro dos Santos, auxiliada por apenas mais uma enfermeira. A amiga da parturiente, Silvana, ficou todo o tempo ao seu lado e cortou o cordão umbilical do recém-nascido.
Não foi necessário administrar medicação, nem houve corte ou sutura da região do períneo.
Assim que o parto terminou, o pai de Enzo, Renato Pereira de Souza, emocionado, entrou na sala para conhecer o filho. Ele só não acompanhou o parto pois preferiu assim
Segundo o Ministério da Saúde precisa ter um ambiente seguro e acolhedor, com todos os direitos da mãe e do bebê, como a presença de acompanhante na sala, previstos em lei respeitados.
A humanização compreende pelo menos dois aspectos fundamentais:
O primeiro diz respeito à convicção de que é dever das unidades de saúde receber com dignidade a mulher, seus familiares e o recém nascido.
O outro se refere à adoção de medidas e procedimentos sabidamente benéficos para o acompanhamento do parto e do nascimento, evitando práticas intervencionistas desnecessárias, que embora tradicionalmente realizadas não beneficiam a mulher nem o recém nascido, e que com freqüência acarretam maiores riscos para ambos.
A mortalidade infantil teve uma baixa significativa, enquanto a mortalidade das mulheres durante o parto e pós- parto continuou aumentando.
Na maioria dos lugares, as mulheres não tem acesso ao atendimento humanizado, não possuem um pré-natal decente e muito menos uma livre escolha de como irá ocorrer o parto.
São induzidas pelos médicos a fazer cesárias porque falam que a dor é menor, mas não pensam nas consequências do que pode vir mais para frente.
Marcos Dias cita : “Há pesquisas que mostram que as mulheres iniciam a gravidez preferindo parto normal, mas, no final, 75% afirmam preferir cesárea. Elas estão sendo convencidas pelos médicos”, analisa.
O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento está estruturada nos seguintes princípios:
Toda gestante tem direito ao acesso a atendimento digno e de qualidade no decorrer da gestação, parto e puerpério;
Toda gestante tem direito de saber e ter assegurado o acesso à maternidade em que será atendida no momento do parto;
Toda gestante tem direito à assistência ao parto e ao puerpério e que esta seja realizada de forma humanizada e segura, de acordo com os princípios gerais e condições estabelecidas na prática médica;
Todo recém-nascido tem direito à assistência neonatal de forma humanizada e segura.
Projeto Integrador- 4T
Alessandra Lovatto e Guilherme Simmi