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Atuação Profissional em EAD e Estrutura Metodológica Unidade II -…
Atuação Profissional em EAD e Estrutura Metodológica
Unidade II - Metodologias em EAD: Paradigmas
Modalidades de trabalho pedagógico em EAD
Atualmente, a modalidade predominante é aquele em que o papel do professor fica mais centrado na elaboração de materiais instrucionais, com foco na transmissão de conteúdos e com pouco espaço para o planejamento de estratégias de ensino e, na maioria das situações, há um tutor encarregado de responder as dúvidas dos alunos
O tutor tem assumido um papel complexo pois poucos são preparados para atuar com os cursos
O aluno parece ter o papel de receptor de conteúdo, aquele que deve receber informações e fazer tarefas
Prado e Valente (2002)
Broadcast
Tecnologia computacional empregada para ‘’entregar a informação ao aluno’’ da mesma forma que ocorre com o uso das tecnologias tradicionais de comunicação como o rádio e a televisão
Virtualização da sala de aula presencial
Ocorre quando os recursos das redes telemáticas são utilizados da mesma forma que a sala de aula presencial
O objetivo é o de reproduzir o que acontece em uma sala de aula, que procura transferir para o meio virtual o paradigma do espaço-tempo da aula e da comunicação bidirecional entre professor e alunos
Estar junto virtual
Também denominado “aprendizagem assistida por computador” (AAC) explora a potencialidade interativa das TICs, tentando ao máximo aproximar os emissores dos receptores dos cursos, permitindo criar condições de aprendizagem e colaboração
Implica uma presença muito mais ativa dos professores. Eles passam a ter um papel de orientador, que acompanha o aluno e o desenvolvimento dos cursos. Nesse sentido, o professor tem de atuar em determinados momentos para fazer com que os alunos melhorem suas produções, aproveitando para fazê-los refletir, discutir e aprofundar os conteúdos dos cursos. O professor tem de estar presente, mas não controla o contexto o tempo todo.
Para Almeida (2003), é preciso compreender que não basta colocar os alunos em ambientes digitais para que ocorram interações significativas e tampouco se pode admitir que o acesso a hipertextos e recursos multimidiáticos dê conta da complexidade dos processos educacionais
Por isso, é fundamental ter como base projetos pedagógicos com teorias claras para que os caminhos possam ser delineados de maneira que as escolhas tecnológicas possam servir aos propósitos pedagógicos
Esse caminho pode até mesmo ajudar as equipes envolvidas a reformular ações e planejar outras no intuito de uma constante melhora na qualidade da educação
A qualidade das interações e o papel do professor em ambientes virtuais
Análise das interações que ocorrem nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA)
Kanuka e Anderson (1998), ao trabalharem com as categorias de Gunawardena et al. (1997), perceberam que a maioria das interações analisadas em AVA, apontavam para uma enorme quantidade de interações sociais sem que ocorressem negociação de sentidos para a construção de novos conhecimentos
Os dados das pesquisas apontam para a simples aquisição de informação compatível com o conhecimento existente
Essas interações foram nomeadas por eles de intercâmbio social
Perceberam que os momentos de construção de conhecimento aconteciam depois de longos momentos de desacordos entre participantes, por exemplo, em fóruns
Sentiam que somente quando os participantes tinham uma postura de buscar entender as diferentes ideias e conceitos expostos, é que aconteciam mudanças na qualidade das interações
O processo de construção do conhecimento dava-se por meio do desacordo, que funcionava como catalisador da transformação ou mudança de conhecimento
Contudo, na maioria das vezes, esses desacordos eram simplesmente ignorados e nada se construía conjuntamente
Um relativo desconhecimento dos participantes entre si e a natureza assíncrona da interação são responsáveis por muitas das diferentes contribuições dos alunos serem, simplesmente, ignoradas
Daí a importância de se investigar o papel do professor incentivador nesse processo, pois acredita-se que as tensões e contradições devam ser aproveitadas para motivar maior aprofundamento das interações entre alunos, com possibilidade de mudança e desenvolvimento de ideias, procedimentos esses, considerados essenciais para a construção colaborativa do conhecimento