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Doenças Nutricionais De Animais Silvestres, Auna: Isabella Silva Martins…
Doenças Nutricionais De Animais Silvestres
Poucos estudos até hoje
Importante para que o clínico possa tomar suas decisões a partir de uma base mais sólida
Geralmente ocorrem por:
Desconhecimento as necessidades nutricionais
Desconhecimento no comportamento alimentar e seletividade dos alimentos em cativeiro
O emprego isolado de
informações de hábitos alimentares em vida livre no estabelecimento das dietas
Falta de informações a respeito da composição química e digestibilidade dos alimentos
A alimentação de animais silvestres em cativeiro é um desafio
Devido variedade de animais, hábitos alimentares, necessidades nutricionais, dietéticas e comportamentais
Estabelecimento dos cardápios
Na maioria das vezes se referencia apenas em estudos de hábitos alimentares naturais.
Informam o item alimentar que é ingerido
Raramente informam quanto, que parte e a importância daquele alimento
O animal não apresenta necessidade de alimentos,
como frutas, carnes e sementes
Necessita de nutrientes
Aminoácidos
Vitaminas
Minerais
A classificação genérica que se faz quanto aos hábitos alimentares naturais
Apenas indica os alimentos preferencialmente consumidos
A falta de nutrientes leva as células a
alterações metabólicas e estruturais
O acúmulo de danos celulares comprometem os tecidos e a função dos órgãos
Levando aos quadros clínicos de afecção nutricional.
O diagnóstico dessas doenças depende de:
Adequada anamnese
Ampla investigação da dieta consumida
Adequado exame físico
Em alguns casos depende de exames laboratoriais específicos
As doenças nutricionais apresentam sintomatologia semelhante
Importante pesar o que é ingerido, utilizar tabelas de composição e exigências nutricionais
Imunonutrição
Ainda não faz parte da rotina médica veterinária
Existe uma relação dinâmica entre doença, nutrição e
imunidade.
Doença primária leva ao aumento do catabolismo e das necessidades nutricionais
Hipercatabolismo
Acompanhada de anorexia
Acelerado consumo e perda das reservas nutricionais do organismo
Desnutrição
Favorecida por:
Aumento do catabolismo
Redirecionamento das
reservas nutricionais
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Aumento do anabolismo
Síntese de elementos do sistema imune e reparação tecidual
Menor digestão e assimilação associada à perdas adicionais
Diarréias, hemorragias e transudações
Nem todas as doenças têm como pano de fundo
a desnutrição.
A resposta imune é dependente de replicação celular e da síntese de compostos protéicos ativos
Calorias, aminoácidos, vitaminas A, D, E, piridoxina, cianocobalamina, ácido fólico, Fe, Zn, Cu, Mg e Se
Estreita relação existente entre seu status
orgânico e o funcionamento do sistema imune.
Deficiência proteica;
Deficiência de vitamina A;
Aumento da susceptibilidade a
infecções
Deficiência de vitamina E;
Menor produção de imunoglobulinas, redução da resposta imune mediada por células, menor produção e funcionamento de linfocinas e citoquinas.
Diminuição do poder bactericida de leucócitos e linfócitos
Deficiência de vitaminas do complexo B;
Redução da resposta antigênica humoral e celular.
Deficiência de Zinco
Dano aos linfócitos T
Deficiência de Cobre
Redução do número de linfócitos circulantes, na produção de anticorpos do poder fagocitário, atrofia do timo e menor produção de citoquinas.
Deficiência de Ferro
Deficiência de Magnésio
Deficiência de Selênio
Afeta a capacidade proliferativa de linfócitos
Dermatopatias Nutricionais
Deficiência de Ácidos Graxos Poliinsaturados (AGP)
Ocorre em animais que recebem alimentos com
muito baixos teores de gordura poliinsaturada
Deficiência de Proteínas
Queratinização anormal
Despigmentação e crescimento lento dos pêlos
Pêlos finos e quebradiços com queda prolongada e alopecia.
hiperpigmentação da pele
Deficiência e Toxicidade de minerais e vitaminas
Osteodistrofias
Osteoporose
Desnutrição protéica
Baixa produção de
tecido osteóide
Diminuição generalizada do tecido ósseo e enfraquecimento do sistema esquelético;
Raquitismo
Baixa mineralização do tecido osteóide como
conseqüência da deficiência de vitamina D
Osteomalácea
Não mineralização do tecido osteóide decorrente da falta de
fósforo ou da deficiência de vitamina D em adultos
Osteodistrofia fibrosa
Desmineralização provocada por uma
retirada ativa de cálcio dos ossos mediada pelo paratormônio.
Condrodistrofia
Mal formação da articulação tíbio-társica, encurtamento e espesamento da tíbia
Obesidade
Relatada principalmente em Macaca sp., Eulemur sp., Hapalemur sp., Mandrillus sp. e Cercopithecus sp
Distúrbios do aparelho locomotor
Hipertensão arterial
Prejuízos à
resposta imunológica
Diabetes mellitus
Dermatopatias
Neoplasias
Intolerância ao calor
Deve-se avaliar condição corporal do animal
Protocolo para a perda de peso
Avaliação clínica
e laboratorial do animal
Pesar o animal e estimar o peso-meta utilizando como referência o escore de condição corporal
Estimar a perda de peso média semanal
Definir a ingestão calórica para perda de peso corporal
Definir o tipo de alimento a ser fornecido e estimar sua energia metabolizável (EM)
Calcular a quantidade de alimento a ser fornecida
Síndrome do Fígado Gorduroso
Comum em psitacídeos
Consumo exagerado de calorias, com a manutenção prolongada de um balanço calórico positivo e obesidade.
O tratamento da esteatose hepática deve incluir fluidoterapia e suporte nutricional intensivo.
Deve-se empregar alimentos com teor moderado de proteína e gordura
Gota
A gota úrica pode ocorrer a partir de uma disfunção renal, que pode levar à gota
visceral ou articular ou ainda a urolitíase.
Causado pelo acúmulo de substrato que não é adequadamente excretado pelo rim
Se acumula na corrente sanguínea, acabando por se precipitar em urato monossódico
Fatores predisponentes
Desequilíbrios de aminoácidos
Inadequado balanço hidro eletrolítico
Desidratação
Predisposição genética
Ingestão de micotoxinas
Dieta com excesso de cálcio
Deficiência de vitamina A
Tratamento
Correção da dieta com adequação da quantidade de proteína
Correto balanceamento de aminoácidos
Correção da hidratação
Uso temporário de corticóides
Allopurinol
Ácido acetilsalicílico
Hemocromatose
Acúmulo de ferro em tecidos, especialmente no fígado
Hemorragias focais
Congestões vasculares
Lesão necrótica multifocal
Diferenciar de hemossiderose
Sinais clínicos
Dispnéia, ascite, hepatomegalia e fraqueza.
Diagnóstico definitivo
Biópsia de fígado, corada pelo
método de azul da Prússia ou Perls
Urolitíase
Problema persistente em carnívoros mantidos em zoológicos,
Apresentam sinais de hematúria, polaciúria, disúria e estrangúria
Urólitos mais comumente encontrados são:
Fosfato de amônio, magnesiano hexahidratado (estruvita), oxalato de cálcio fosfato de cálcio, cistina e sílica
Ateroesclerose
Espessamento e redução do lúmem de artérias
Acúmulo de substancias lipídicas, tecido fibroso, colesterol, detritos celulares, cálcio e outras substâncias
Inflamação crônica
Redução do fluxo sanguineo
Redução de oxigenaçãodas partes afetadas
Morte súbita
Quando não ocorre:
Menor perfusão sanguínea
Dispnéia;
Diminuição da massa muscular
Paresia progressiva dos membros
Letargia
Diminuição do apetite e intolerância ao exercício
Diagnóstico
Angiografia
Síndrome do Emagrecimento Progressivo
Causas:
Deficiências de vitamina E, selênio e zinco
Deficiência protéico-calórica
Agentes infecciosos bacterianos
e virais
Stress e fatores comportamentais
Envolvimento imunológico e genético
Sinais clínicos
Emagrecimento progressivo
Depauperação da massa muscular
Alternância entre diarréia e produção de fezes volumosas e pastosas
Distensão abdominal
Alterações cutâneas
Diagnóstico
Sinais clínicos
Exames histopatológico
Análise das fezes
Necrópsia
Avaliação nutricional da dieta
Manejo do animal doente
Objetivo
Manter ou evitar o decréscimo da imunocompetência, da síntese e reparação tecidual e do metabolismo intermediário de drogas
Auna: Isabella Silva Martins de Godoi
Medicina Veterinária - 7° Semestre
Professor: Guilherme
Disciplina: Produção de Animais de Companhia e Esporte
2° Avaliação