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Escola de Chicago, Self (eu): sobre a construção e a presença do sujeito…
Escola de Chicago
É herdeira da influência sociológica, de autores que orientam “microssociologia
Não se trata de uma teoria homogênea, mas sim um conjunto de características
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Preocupa-se com cotidiano, com os acontecimentos individuais
:star:Possui uma temática urbana, imigrante e de desorganização/reorganização social, tudo o que Chicago representava naquele momento
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Grande “laboratório social”
Se cria departamento de Sociologia e Antropologia (com forte influência alemã)
Incentivador das pesquisas empíricas e direcionamentos de estudos, com forte influência do protestantismo :
Incentivou desde o início o incremento do trabalho de pesquisa/formação, foi marcado por grande intercâmbio entre seus departamentos
Robert Park: tomou a cidade como "berço da civilização, símbolo de progresso e dinamicidade, a teia onde ocorrem a trocas, o nexus vital
A cidade é vista como: diversidade e mobilidade – um verdadeiro laboratório social (étnicas, culturais, religiosas)
Park ressalta a relação entre notícias e acontecimentos, notícias e interesses, percebendo uma dupla construção.
A análise é datada e conservadora (moralizante). A importância de seu trabalho está na natureza e no papel dado à comunicação
Fala da importância da propaganda e do jornal. (são importantes instrumentos de controle social, na medida em que orientam a formação da opinião pública)
Eles influenciam nos interesses e por isso eles mudam a dinâmica da cidade, já que ela é movida pelo interesse
:red_flag:Regiões morais: locais de encontro de pessoas que compartilham dos mesmos gostos e temperamentos e coincidem com a distribuição da população a partir de interesses ocupacionais ou condições econômicas “zonas de vícios”
:red_flag:Contágio social: intimidade ligado as regiões morais referem-se a força das associações a partir de diferenças temperamentais comuns (associação daqueles que compartilham sentimentos iguais)
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Self (eu): sobre a construção e a presença do sujeito no mundo. Marca de singularidade, ver a si mesmo, ter consciência de si e a capacidade de dialogar (interagir) consigo próprio assim como atuamos em relação aos outros.
Essa percepção (do modo como o indivíduo é visto pelos outros) envolve duas fases analíticas distintas do self:
Mim: A internalização do papel coletivo, dos padrões organizadores do contexto social que irão direcionar o impulso do “eu-mesmo”.
Eu mesmo: é a parte desorganizada, impulsiva, espontânea, criativa, própria de cada indivíduo
A subjetividade de cada um é resultado dessa interação, e é o que lhe permite dialogar consigo mesmo.
Essa individualidade é resultado de uma construção e de uma ligação de componentes internos e externos formados através de um processamento interno da expectativa dos outros sobre nós (nos vemos com o olhar dos outros) e assim assumimos nosso papel social- vertente chamada Papel coletivo.
Sociedade: ou vida em grupo, consiste numa junção de comportamentos cooperativos, e nas ações dos membros desse grupo (serve para toda a sociedade, inclusive a animal)
A diferença da sociedade humana é que, nesta, o comportamento cooperativo é baseado numa percepção e interpretação do comportamento do outro e construção de sua resposta com base nele.
O comportamento cooperativo e as relações humanas se tornam possíveis pelo uso de símbolos e da linguagem, que são construídos e aprendidos em conjunto.
A mente: É a conversa consigo mesmo, fazer indicações a si próprio através de símbolos significantes - a linguagem. Essas “conversa interiores”, marcam a nossa capacidade reflexiva.
A mente não é o lugar que processa só meus impulsos, ou só os estímulos que eu recebo de fora; ela é o processo que faz interagir essas tendências.
A consciência de mim se relaciona com a consciência do outro, e esse lugar em que eu tomo consciência de mim e do outro é o campo da ação. É nesse lugar que nós nos construímos e construímos a vida social.
Anelize Pina, Bárbara Lopes, Vitor Marques, Luana Martins e Maria Isabela Andrade