Coleta seletiva ainda é problema em Belo Horizonte:
Dos cerca de 2,5 milhões de habitantes, apenas 375 mil são atendidos. SLU reconhece que serviço é restrito e promete ampliação. A coleta seletiva do lixo ainda é um problema em Belo Horizonte. Pouco mais de 30 bairros e cerca de 15% da população são atendidos pelo serviço. A prefeitura reconhece o atraso e diz que pretende ampliar o trabalho. Na casa da consultora de educação financeira e sustentabilidade, Adriana Fileto, separar o lixo é um hábito antigo. “Há 12 anos, a gente já realiza a coleta seletiva em casa. A gente separa o material seco, plástico, papel, longa vida e levava aos pontos de coleta na cidade”, diz. Hoje, ela não precisa mais sair de casa para levar este material, porque o bairro onde mora é um dos que têm o serviço uma vez por semana. Por isso, a consultora junta, no mesmo saco, tudo que pode ser reaproveitado. As embalagens de leite longa vida ou suco, por exemplo, são amassadas para não ocupar espaço, e os potes de iogurte são lavados pra facilitar o trabalho de reciclagem. “É simples, fácil, rápido e o meio ambiente agradece, pontua”. Mas a realidade de Adriana não é a mesma da maioria da população de Belo Horizonte. A diretora de Planejamento e Gestão da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), Mara Adelina, admite que o serviço ainda é restrito. “Realmente hoje [a coleta seletiva] é executada em um nível inferior do que a gente gostaria, mas estamos implantando várias ações que vão possibilitar avanços nesse setor. Até 2016, queremos ampliar para 60 bairros. Hoje são 375 mil pessoas atendidas”, diz. Para quem ainda não tem o serviço no bairro, a opção são pontos de coleta espalhados por Belo Horizonte. :