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Hiperplasia prostática benigna e Câncer de próstata - Coggle Diagram
Hiperplasia prostática benigna e Câncer de próstata
Definição câncer de Próstata
É um tumor que
afeta a próstata
A próstata é uma glândula única com função secretora presente em homens
líquido prostático tem pH básico
alcalinização vaginal e conferindo o aspecto leitoso do sêmen e seu odor característico.
Fisiopatologia do Câncer de Próstata
Testosterona também é um pré-requisito para desenvolver o CA de Próstata
Níveis elevados de receptores Androgênicos, resultam em crescimento, progressão e invasão pelo CA de Próstata.
A Testosterona é necessária para a manutenção
de um epitélio prostático normal, sadio.
Inibição da Sinalização, por cirurgia ou fármaco, reduzindo as elevadas concentrações de
Testosterona. Apoptose e involução do CA de Próstata.
Fatores de Transição Oncogênico EVS (E-vite Seis) como ERG (Genes relacionados com o EVS)
Terapia de privação de Adrogênio perde a eficácia clínica.
TMPRSS2 (Protease Transmembrana, Serina 2)
Estimuladores dos Genes Adrógeno-sensíveis
Hiperplasia prostática benigna
Epidemiologia
O processo se inicia na 3ª década de vida
Em torno dos 80 anos de idade 85% dos homens apresentam a HPB
Tratamentos com menores idades mais prevalentes em negros
Definição
Histologicamente definida como a hiperplasia de células epiteliais e estromais dentro da zona de transição da próstata
Diferente de hipertrofia prostática
Fatores de risco
Envelhecimento
Testículos funcionantes
Aparecimento dos sintomas com menos de 65 anos em um parente de 1º grau
Raça negra
Histórico familiar de câncer
Consumo de cafeína
Fisiopatologia
Aumento da idade e a presença dos testículos representam as determinantes mais importantes para o desenvolvimento da HPB.
o desenvolvimento resulte da ação de vários mecanismos interativos, em que se destacam a
testosterona
, a
diidrotestosterona
(DHT) e alguns fatores de
crescimento
teciduais
.
HPB, ocorre aumento componentes da próstata, com predomínio do crescimento do estroma fibromuscular, que passa a representar mais de 70% do peso da glândula.
dependente do eixo hipotalâmico-hipofisårio-gonadal, o que permite que manipulações endócrinas em diferentes pontos desse sistema interfiram no funcionamento e na proliferação das glândulas prostáticas.
há aumento de concentração tecidual de diidrotestosterona (DHT)
que está mais estáveis com os receptores androgênicos, acaba exercendo efeito trófico mais intenso do que a testosterona, sobre a proliferação das células prostáticas.
Isso as leva a secretar fatores de crescimento, que, por meio do mecanismo parácrino, modulam o crescimento das células epiteliais.
Em homens castrados antes da puberdade, não se encontravam casoş da doença. :warning:
Clínica
Sintomas de Armazenamento:
Aumento da frequência urinária (polaciúria)
Noctúria
Urgência/ incontinência urinária e enurese noturna.
Sintomas de Esvaziamento:
Jato fraco, bífido ou intermitente
Esforço miccional
Gotejamento terminal
Sintomas Pós-miccionais:
Tenesmo vesical (sensação de esvaziamento incompleto)
Gotejamento pós-miccional
I-PSS (Escore Internacional de Sintomas Prostáticos) :star:
Presença de obstrução
Hipertrofia
Fibrose
complicações incluem:
Retenção urinária aguda
Pode ser o resultado de infarto da próstata
Diagnóstico
Suspeita Clínica
IPSS
8 a 19 sintomas moderados
20 a 35 sintomas graves
0 a 7 representam sintomas leves
Atenção aos sintomas predominantes (excluir causas)
Atenção aos medicamentos em
uso que podem interferir no TUI
Simpaticomiméticos e Anticolinérgicos
Exame Físico
Exame Neurológico (bexiga neuropática)
Toque Retal
Aumento simétrico e consistência firme da próstata
Achados Laboratoriais
Creatinina Sérica
Níveis de PSA >2,5ng/ml - Biópsia
Urinálise (Piúria/Hematúria)
Fluxo de Urina medido no consultório
Avaliação da Pressão Vesical- Elevada
"Padrão-ouro" para o diagnóstico de obstrução prostática
Tratamento
Sintomas moderados a graves
MEV
Restrição
de líquido antes de viagens longas e dentro de 2 horas ao se deitar
Ingestão líquida diária de 1.500 a 2.000 ml
Evitar cafeína
Técnicas de esvaziamento- micção
dupla, ordenha uretral e reeducação da bexiga
Avaliar o grau de insatisfação do paciente
Medicamentoso
alfa-bloqueador
Inibidores da 5 alfa-redutase
Anticolinérgicos
Inibidores da fosfodiesterase-5
Cirúrgico
Prostatectomia transuretral
Termoterapia transuretral por micro-ondas
Ablação transuretral com agulha
Prevenção do câncer de próstata
Dietética
Vitamina E
Redução da ingestão de gordura
Alta ingestão de soja
Suplementação com selênio
Estratégias químicas
Inibidores da 5 alfa redutase tipo 2 - Finasterida
Bloquear conversão da testosterona em dihidrotestosterona
+55 anos
PSA inferior a 3 ng/mL
Exame de toque retal normal
Inibidores da 5 alfa redutase tipo 1 e 2 - Dutasterida
50 a 75 anos
PSA de 2,5 a 10 ng/mL
Próstata de volume inferior a 80mL
Biópsia de próstata negativa
Estatinas
Anti-inflamatórios
Moduladores de receptores seletivos de estrógenos
Epidemiologia CA próstata
2° em homens
Maior incidência em países desenvolvidos
5° mais prevalente mundo
10% mortes por câncer são
devido a CA de próstata (Robbins 2014)
No Brasil
O câncer de próstata também é o mais comum
Em 2016, 23% de todos os cânceres diagnosticados nos homens no país (INCA)
Sul e Sudeste têm o maior número de casos
66,12 casos novos a cada 100 mil homens (INCA 2018)
Estimativa de novos casos: 65.840 (INCA 2020)
Fatores de risco CA próstata
Histórico familiar (1°grau aumenta 2X)
Fatores hormonais (hormônios andrógenos - testosterona)
Etnia (negros)
:smoking: Tabagismo (tabagistas têm 30% mais chances de morrer por câncer de próstata que um não-fumante)
Idade (45-50anos) // Pico 65-74 anos :older_man::skin-tone-3:
Consumo de soja
Genética (Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 // auemnta em 2-7 X)
Inflamação (pacientes que desenvolveram prostatite)
Obesidade (relação com aparecimento e mortalidade)
Aumenta a fatalidade por causa de um hormônio chamado de Leptina (alta concentrações nos obesos)
Revisão Sistema
Reprodutor Masculino :male_sign:
Histologia :microscope:
Canais
Deferentes
Epit pseudoestratificado colunar c/ estereocílios
Tec conj frouxo
Musc. Liso
Adventicia
Serosa
PRÓSTATA
:chestnut:
Camada mais interna c/ cels colunares secretoras
Camada basal baixa de epit cubóide
Cels musculares Lisas
Cápsula tec conj denso não modelado
Glândulas
(Ductos e Ácinos)
tubuloalveolares
ramificadas
Composição líquido prostático:
Enzima Fosfatase Ácida Prostática (FA)
Fibrolisina (anticoagulante)
Antígeno Específico Prostático (PSA)
Espermidina e Espermina (bacteriostaticos)
Zinco
Líquido prostático:
Função
de neutralizar acidez vaginal
Prolongar
vida e motilidade SPTZ
Dividida em 4 zonas
Periférica
Adenocarcinomas
(75% dos casos)
Se originam dos Ácinos Prostáticos
Favorece palpação
Central
Transição
Hiperplasia
Formado por tec conjuntivo + musc liso + glândulas
Grande multiplicação :arrow_right: Cels colunares secretoras
e cels Camada basal baixa de epit cubóide
Uretra que vem da bexiga passa
no meio dessa zona = Obstrução urinária
Periuretral
Hiperplasia
obs: presença de corpo amiláceo
não indica patologia
Testículos
Epidídimo
Amadurece sptz e o armazena
(Cels de Sertoli)
3º Espermiogênese
Túbulos Seminíferos
1º) Espermatogênese
2º) Prod. e Secreção de Testosterona
(cels de Leyding)
Vesículas
Seminais
Epitélio cels colunares a cubicas secretoras
tec conj frouxo
musculo liso
Adventicia
Secreção líquido seminal Alcalino
Frutose
Vesiculose
Protaglandinas
Pênis
Epiderme e derme
Túnica Albugínea
Tec conj denso
Corpo cavernoso
Corpo esponjoso (onde está uretra)
tec conj c/ cels musc lisas (eretor)
Orgãos
2 Ductos Deferentes
Próstata
Uretra +
Ductos Deferentes
Via urinária
e sexual
Ampola do deferente
2 Vesículas seminais
Pênis
Escroto
2 Testículos
2 Epidídimos
Manifestações Clínicas do Câncer de Próstata
Sintomas Miccionais Obstrutivos
Hesitação
Inicialmente - Paciente Assintomático
Fluxo Urinário Intermitente
Perda de força do fluxo
Hematúria
Hematospernia
Edema dos Membros Inferiores
Desconforto nas áreas pélvicas e perianais
Metástases
Maioria das vezes nos Ossos
Geralmente Assintomática
Dor Intensa e Persistente
Fraturas Patológicas
Compressão de medula Óssea
Metástases Viscerais
Metástase Hepáticas
Metástase Pleurais
Metástase Pulmonares
Metástase Peritoneais
OBS: Pode ocorrer também, uma Metástase do Sistema Nervoso Central tardiamente na história natural da doença ou após o tratamento de privação Androgênica fracassar.
Tratamento do câncer de próstata
Visa cura
Estádios t1b/c , t2 , casos selecionados de t3
Expectativa de vida mínima de 10 anos
Crioterapia
Resgate para recidivas locais após RT
Alto custo e morbidade uretral e retal significativa
Investigativa
Hormonioterapia
Efeitos colaterais
Normalmente é paliativo
Idosos ou com expectativa de vida limitada
Observação vigilante
Estádio t1c a t2, PSA - 10 a 15ng/mL, escore gleason de no máximo 6 em até três fragmentos
A princípio, não tratar radicalmente, só acompanhar ativamente : constantes avaliações de PSA / toque retal trimestral/biópsias prostáticas a cada 12 a 18 meses
Pacientes com tumores de baixo risco de progressão
Observação (watchful-waitining)
Indicada apenas para os mais idosos ou com comorbidade significativa e limitada expectativa de vida
Observar e só intervir quando houver progressão ou sintomatologia
Braquiterapia
Indicado a pacientes de idade avançada e com neoplasias de baixo risco
Resultados a longo prazo inferiores a RT
Método ambulatorial de baixa morbidade e menor toxicidade sexual
Implantação de sementes radioativas (iodo-125, ouro, paládio)
Radioterapia
Contraindicada para pacientes que já fizeram radioterapia na pelve
+75 anos ou risco cirúrgico
Prostatectomia radical
Baixos níveis de incontinência grave
Jovens
Em casos de neoplasia localizada, há sobrevida livre de progressão em 10 anos 47% a 73%
Diagnóstico do CA de próstata
Biópsia
exame de toque retal
Exames de imagem
TC
RM
Cintilografia óssea
exame de PSA
Estadiamento do CA de próstata
Estadiamento M
M1a - linfonodos não regionais
M1b - ossos
M1c - outras regiões e órgãos
Estadiamento N
N0- Ausência do envolvimento de linfonodos
N1- Metástase para linfonodos regionais
Estadiamento T
T2- Tumor palpável ou visível
por exames de imagem,
restrito a próstata
T2b- se envolver dois lobos
T2a- se envolver apenas 1 lobo
T3- Tumor apresenta
extensão além da
cápsula prostática
T3a- focal
T3b- comprometimento das vesículas seminais
T1- Tumor não palpável nem
visível por exames de imagens
T1b - observado após Ressecção transuretral
com envolvimento maior do que
5% do tecido ressecado
T1a - observado após a ressecção
transuretral de hipertrofia benigna
com envolvimento de menor ou igual a 5 %
T1c - obtido através de biópsia
devido a um PSA elevado
T4- Tumores com invasão
de estruturas adjacentes
Bexoga, esfincter urinário externo, reto,
musculos elevadores ou as paredes
pélvicas laterais