Please enable JavaScript.

Coggle requires JavaScript to display documents.

Insuficiência Renal, Insuficiência Renal Crônica: ocorre a perda das…

- - - - Etiologia
        
        Doenças glomerulares crônicas: ex. rins policísticos;
        
        Infecções crônicas: ex. glomerulonefrite de repetição;
        
        Hipertensão arterial:
        
        Nefropatia diabética: que levou à instalação da IRA e rapidamente evoluiu para IRC;
        
        Litíase renal:ex. urolitíase de recorrência;
        
        Lúpus eritematoso sistêmico (LES):
        
        Nefrotoxicidade::uso de drogas ilícitas; medicamentos anti-inflamatórios não esteroides; metais pesados,como chumbo e mercúrio; contrastes radiográficos; solventes orgânicos, como gasolina etc, acarretaram em IRA que evoluiu rapidamente para IRC;
        
        Idade: após os 40 anos de idade é esperada a perda de 10% da filtração glomerular a cada década de vida; entre outras.
      - Apresentação Clínica
        
        Pacientes com doença renal crônica (DRC) e uremia apresentam um conjunto de sintomas, sinais e anormalidades laboratoriais além daqueles observados na lesão renal aguda. Isso reflete a natureza progressiva e de longa duração de sua doença renal e seus efeitos sistêmicos.
      - Definição
        
        Consiste no resultado final da destruição tecidual (das unidades de néfrons) gradual e da perda da função renal. Desse modo, apresenta uma instalação lenta, isto é, ao longo dos anos, e insidiosa, sendo que o indivíduo não percebe o desenvolvimento precoce desse processo patológico, percebendo apenas quando a patologia está severa, por meio de sinais e sintomas frequentes de náuseas, fraqueza, inchaço ao final do dia, quando os rins começam a dar indícios de DRC, pois a taxa de filtração glomerular equivale a 25mL/min. Sendo assim, não há possibilidade de cura da patologia, a não ser por meio de um transplante do rim. Ademais, a DRC pode resultar de doenças rapidamente progressivas de início súbito, como o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), quando a insuficiência renal aguda desenvolvida após horas do evento não é identificada e, portanto, não tratada adequadamente, acarretando na instalação rápida da DRC, ou quando não foi possível recuperar a função renal.
    - - Etiologia
        
        É produzida por um grupo heterogêneo de distúrbios que têm em comum a deterioração rápida da função renal, resultando em acúmulo no sangue de resíduos nitrogenados que seriam normalmente excretados na urina.
        
        Pré-Renal
        
        A causa antecede os rins, ou seja, está relacionada ao sangue que chega aos rins para ser filtrado, interferindo assim na perfusão renal, levando à hipoperfusão renal. Desse modo, este quadro ocorre devido à redução do fluxo plasmático renal e do ritmo de filtração glomerular, pois se menos sangue chega aos rins, menor será o funcionamento dos rins, uma vez que as células que compõem as unidades dos néfrons não estão sendo nutridas adequadamente.
        
        Doenças cardiovasculares, como Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Insuficiência Cardíaca Aguda ou Crônica (ICA ou ICC): resultam na redução do débito cardíaco (DC), acarretando na hipoperfusão renal
        
        Queimaduras de 2º e 3º grau/mais profundas que atingem grandes extensões corporais, geralmente mais de 40% da extensão corporal: acarretam na perda de grande quantidade de líquido pela pele (barreira natural de proteção contra a perda de líquido), levando a um quadro de hipovolemia
        
        Hemorragias: a perda de sangue e dos componentes sanguíneos leva à hipoperfusão renal
        
        Medicamentos anti-hipertensivos (principalmente os diuréticos): acarretam no aumento da diurese, levando a um quadro de desidratação
        
        Desidratação: acarreta na perda de grandes volumes de líquidos por meio de vômitos e diarreias, por exemplo, devido à gastroenterites
        
        Nessas condições, o volume sanguíneo diminui pela perda de água (hipovolemia), reduzindo assim o DC, pois DC é igual ao volume sanguíneo ou sistólico (VS) x frequência cardíaca (FC)
        
        Intra-Renal
        
        Os próprios rins são o problema, pois a causa envolve o rim propriamente dito
        
        Glomerulonefrites: infecção renal;
        
        Pielonefrites: infecção que iniciou no trato urinário e ascendeu para a pelve renal);
        
        Rins policísticos: doença autoimune que não possui cura, logo a IRA evolui para a IRC ao longo da vida);
        
        Nefropatia Diabética: quando o indivíduo não muda o estilo de vida;
        
        Nefropatia tóxica: uso de drogas ilícitas; medicamentos anti-inflamatórios não esteroides; metais pesados,como chumbo e mercúrio; contrastes radiográficos; solventes orgânicos, como gasolina etc.
        
        Esses fatores acarretam na lesão direta dos rins e que pode ser reversível, pois as células que compõem os néfrons identificam essas lesões e diminuem o seu próprio metabolismo na tentativa de reverter a perda da função renal
        
        Pós-Renal
        
        A causa está para além dos rins, envolvendo as estruturas anatômicas posteriores aos rins e relacionadas intimamente ao transporte e/ou armazenamento da urina, que constituem o aparelho geniturinário
        
        São aquelas que resultam em obstrução urinária, que pode ocorrer em qualquer nível do trato urinário, podendo ser intrínseca ou extrínseca;
        
        Obstrução do ureter: devido a uma urolitíase (intrínseca) ou a uma massa retroperitoneal que comprime o ureter (extrínseca);
        
        Obstrução vesical: consiste em uma sequela de processos patológicos, como lesão medular completa e acidente vascular cerebral (AVC) que acarreta na impossibilidade da urina ser transportada até a bexiga para ser armazenada, pois a bexiga já está com o seu volume de urina completo, levando ao acúmulo de urina nos rins, fazendo com que os rins parem de filtrar o sangue, pois não há mais espaço para acumular urina. Tal condição acarreta na dificuldade de urinar (anúria) (intrínseca);
        
        Obstrução da uretra: devido a uma prostatite ou a um tumor na próstata que resulta na hipertrofia prostática, levando à compressão da uretra (extrínseca);
      - Apresentação clínica
        
        A definição de lesão renal aguda mais amplamente aceita é uma elevação de creatinina sérica de 0,3 mg/dL ou mais dentro de um período de 48 horas, ou uma queda no débito urinário a menos de 0,5 mL/kg/h por pelo menos 6 horas.
      - Definição
        
        Consiste na interrupção súbita das funções renais, em poucas horas ou dias, não havendo indícios da probabilidade dessa insuficiência, sendo que as unidades dos néfrons estão preservadas e apenas as funções renais estão alteradas. Desse modo, se esta patologia for identificada e tratada precocemente, há possibilidade de cura. Pois o potencial de evolução para a insuficiência renal crônica é elevado.
  - - - A insuficiência renal aguda (IRA) leva à morte
        e descamação de células epiteliais tubulares, frequentemente seguidas por sua regeneração com restabelecimento da arquitetura normal. Porém, dependendo do tempo de intervenção, por exemplo, se o tratamento adequado não for realizado rápido e precocemente, a lesão renal aguda pode ser irreversível, evoluindo rapidamente para insuficiência renal crônica (IRC).
    - - A insuficiência renal crônica (IRC) resulta na perda irreversível das unidades dos néfrons.
- - - - Os sinais e sintomas dependem da causa e do grau de comprometimento da função renal, sendo frequentemente inespecíficos e mascarados pela doença de base
      - Hipoperfusão renal constante devido à alteração da função renal leva ao aumento da liberação do hormônio/enzima chamado renina pelas células renais
        
        A renina, por sua vez, ativa a cascata bioquímica de regulação da pressão arterial a médio prazo (mecanismo extrínseco) chamada de Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
        
        A renina liberada pelos rins chega na corrente sanguínea e transforma o angiotensinogênio em angiotensina I e esta, por sua vez, sofre ação da enzima conversora de angiotensina (ECA), que converte a angiotensina I em angiotensina II, substância potente vasoconstritora
        
        Função direta de vasoconstrição para aumentar a PA
        
        Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
        
        Estimula o Sistema Nervoso Autônomo Simpático (SNAS), contribuindo assim para potencializar a vasoconstrição e aumento da PA
- - - - Gerando uma Síndrome Urêmica, que pode causar sinais e sintomas como: Náuseas, Vômitos, Prurido e Confusão Mental, pois o excesso de ureia é tóxico para o Sistema Nervoso Central (SNC)
  - - - Oligúria: consiste na redução da frequência urinária em DU < 30mL/h ou 400mL/dia
- - - - Palidez cutânea, cansaço e indisposição para realizar as atividades diárias, pois a falta de eritrócitos em quantidade adequada acarreta na redução do transporte de oxigênio para os tecidos, os quais, nesse contexto, diminuem o próprio metabolismo na tentativa de operar/funcionar com o pouco de substrato disponível para a produção de energia na forma de ATP
- - - - Função direta de vasoconstrição para aumentar a PA
      - Estimula o Sistema Nervoso Autônomo Simpático (SNAS), contribuindo assim para potencializar a vasoconstrição e aumento da PA
        
        Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)