Trata-se de uma pancardite. Os principais sinais clínicos são: taquicardia, sopros, cardiomegalia, insuficiência cardíaca congestiva, atrito pericárdico. A endocardite (valvulite) é mais comum e está presente em quase todos os pacientes quando a cardite ocorre. Sopro cardíaco é o achado mais frequente. A pericardite é a manifestação mais rara, e quase nunca ocorre como manifestação isolada. As válvulas mais acometidas são a mitral e a aórtica, e durante o surto agudo a lesão é de regurgitação. A estenose leva anos para se desenvolver. A regurgitação mitral produz um sopro holossistólico, mais audível no ápice, , com irradiação para a axila e abafamento da primeira bulha. E de alta frequência, e não muda com a respiração ou a posição do paciente. Pode estar acompanhado do sopro de Carey-Coombs, que é apical, mesodiastólico, de baixa frequência, e que resulta do fluxo sanguíneo aumentado através da valva mitral durante a fase de enchimento ventricular. O sopro da regurgitação aórtica é protodiastólico, de alta frequência, decrescente, melhor audível na borda esternal esquerda.