Existiam dois processos de mumificação. Uma delas era o processo de mumificação natural e a outra era o processo de mumificação antrópica.
Como o próprio nome diz, o processo natural acontecia de uma forma natural. Esse processo era disponibilizado para a sociedade, com exceção dos faraós e suas esposas. Os coveiros abriam um buraco no meio do deserto e enterravam as pessoas ali dentro.
O processo de mumificação antrópica era bem mais complexo do que o primeiro. Nesse processo os sacerdotes cortavam a barriga e retiravam os órgãos internos pois esses órgãos são os primeiros a entrar em decomposição. Esses órgãos são guardados dentro de vasos. O cérebro era retirado pelo nariz. Os sacerdotes quebravam o cérebro com um ganchinho. Logo depois, o coração era retirado, e, segundo a sua crença, a deusa Maat iria pegar uma de suas penas e pesar para ver se o coração era mais leve ou mais pesado. Se o coração fosse mais leve, ele poderia continuar a sua vida. Se seu coração fosse mais pesado, você era considerado uma pessoa que não era pura, então não tinha o direito de continuar a viver. Depois, o coração era colocado novamente dentro do corpo. Para finalizar, um sacerdote que era ligado a religião, colocava uma máscara do deus Anúbis, que era o deus da morte. Esse processo levava cerca de 70 dias, pois o corpo ficava dentro de uma banheira com varias substancias, principalmente o sal, para desidratar o corpo.
Feito isso, o corpo era fechado, colocavam as ataduras e colocavam os amuletos do faraó. Depois disso, os sarcófagos eram levados dentro da pirâmide.