Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
LESÕES DO QUADRIL - Coggle Diagram
LESÕES DO QUADRIL
OSTEOPOROSE
-
-
-
-
-
-
Definição
doença esquelética sistêmica com diminuição da massa óssea e deterioração microarquitetural do tecido ósseo, tendo como consequência a fragilidade óssea e risco de fratura.
Primária (idiopática)
TIPO I
de reabsorção óssea normal ou ligeiramente aumentada associada a uma atividade osteoblástica diminuída - a osteoporose senil ou de involução
TIPO II
alta reabsorção óssea, decorrente de uma atividade
osteoclástica acelerada - a osteoporose pós-menopausa.
Secundária
-
-
-
outros (heparina, álcool, vitamina A e corticóides)
Artrose
-
Características:
- Neoformação óssea nas margens articulares (osteófitos)
- Diminuição dos espaços articulares
- Dor
- Diminuição da mobilidade
- Evoluindo com rigidez, claudicação, além do encurtamento do membro acometido.
-
-
Diagnóstico
-
As alterações radiográficas mais encontradas:
- Diminuição do espaço articular até obliteração;
- Presença de osteófitos marginais;
- Esclerose do osso subcondral;
- Cistos/geodos subcondrais.
Etiologia
Fatores mecânicos, biológicos, combinados, metabólicos ou traumáticos
Fatores de risco:
- Idade
- Obesidade
- Trauma
- Genética
- Sexo feminino
- Cor branca
Anatomia
-
-
MÚSCULOS
Extensores
Glúteo máximo, Glúteo médio, Glúteo mínimo, Bíceps femoral, Semitendinoso, Semimembranoso e Adutor magno
Flexores do quadril
Anterior
Psoas, Ilíaco, Sartório, Reto femoral, Tensor da fáscia lata
Mediais
Pectíneo, Adutor curto e longo, Glúteos mínimo e médio
Abdutores
Glúteo máximo, glúteo médio, glúteo mínimo, tensor da fáscia lata, piriforme, sartório, obturador interno e externo
Adutores
Adutor magno, adutor longo e curto, Grácil, Pectíneo, Psoas ilíaco, Glúteo máximo, semitendinoso e semimembranoso
Rotação Externa :
Piriforme; Obturador externo e interno, Gêmeo superior e inferior e Quadrado femoral.
Rotação Interna
Glúteo mínimo, Tensor da fáscia lata, Glúteo médio, Semitendinoso e Semimembranoso
-
-
-
-
-
OSTEOARTRITE
-
-
Fisiopatologia
-
Amolecimento, fibrilação, adelgaçamento da cartilagem;
-
-
-
-
-
-
-
FRATURAS DE QUADRIL
A maioria dos casos são resultados de quedas. Em idosos, uma força aparentemente mínima pode resultar em fratura, devido, em grande parte, ao enfraquecimento ósseo causado pela osteoporose.
Principais locais de fraturas:
- cabeça do fêmur
- colo do fêmur
- Fratura intertrocantérica
- Fratura subtrocantérica
fraturas subcapitais e intertrocantéricas são os tipos mais comuns
Complicações das fraturas do quadril incluem:
- Osteonecrose da cabeça femoral
- Deficiência no processo de união da fratura
- Osteoartrite
DIAGNÓSTICO:
- Radiografia
- Ressonância magnética ou Tomografia computadorizada (fraturas ocultas - índice de positividade é de praticamente 100%)
Sinais e Sintomas:
- dor na região inguinal e incapacidade de deambular.
- dor nos joelhos e, portanto, pode ser confundidas com uma anormalidade do joelho.
- dor na virilha (fraturas do ramo do púbis)
- Fraturas com desvio: dificuldade no processo de deambulação, dor de forte intensidade; a perna comprometida pode parecer mais curta e estar rodada externamente.
- Fraturas por impacto: podem conseguir andar e apresentar apenas dor leve e nenhuma deformidade visível, no entanto, podem ser incapazes de flexionar a extremidade inferior inteira com força, com o joelho estendido.
ATENÇÃO: A rotação passiva do quadril com o joelho flexionado agrava a dor, ajudando a diferenciar a fratura do quadril de distúrbios extra-articulares, como bursite trocantérica.
INCIDÊNCIA:
Estima-se que cerca de 3% das mulheres em torno dos 70 anos de idade venham a sofrer fratura no fêmur proximal, aumentando a incidência para mais de 12% acima dos 85 anos
FRATURAS DO FÊMUR PROXIMAL EM IDOSOS
- Na faixa etária de maior incidência, por volta dos 75 anos, a maioria dos pacientes apresenta algum ou até mesmo vários problemas que afetam sua saúde por ocasião da ocorrência da fratura.
- Alto índice de mortalidade após a ocorrência dessas fraturas - 25 a 30% em um ano.
- Cerca de 1/3 desenvolvem algum tipo de incapacidade, do qual metade necessita de assistência institucional e apenas um terço recupera sua condição funcional prévia
-
QUADRO CLÍNICO: caracterizado por dor no quadril após a ocorrência de trauma simples, impotência funcional impedindo a locomoção e membro encurtado e em rotação lateral. Os graus de encurtamento e rotação são proporcionais ao nível de desvio da fratura.
DIAGNÓSTICO:
- Radiografias são essenciais para estabelecer o diagnóstico da fratura e, quando possível, devem ser feitas nas incidências ânteroposterior e em perfil, para melhor orientar o tratamento.
-“Fratura oculta” (2 a 9%) - avaliação complementar é indispensável, porque alguns casos podem evoluir para situações mais graves, com desvio da fratura, repercutindo de forma negativa nos âmbitos ético e legal para o médico.