Comparativamente à testosterona, apresenta maior ação anabólica e menor atividade androgênica (Wilson, 1988). Quando a nandrolona entra na célula, também sofre ação da 5α-redutase. Entretanto, o metabólito resultante, ao contrário da DHT, tem baixa afinidade pelo receptor androgênico. Esta conversão ocorre em grandes proporções nos órgãos sexuais, devido às altas concentrações da enzima 5α-redutase; e, em menor escala, nos músculos esquelético e cardíaco. Assim, os efeitos androgênicos da nandrolona são menores do que os da testosterona. Nos músculos, como a presença de 5αredutase é menor, a própria nandrolona interage com os receptores para esteróides, produzindo respostas anabólicas relativamente maiores (Celotti, Cesi, 1992). Além disto, a nandrolona é classificada como um androgênio não-aromatizável (Hobbs et al., 1996), o que minimiza, devido a sua baixa taxa de conversão a estrogênio, os efeitos indesejáveis feminilizantes decorrentes da utilização do EAA em doses suprafisiológicas ou por longos períodos (Kuhn, 2002)
Ginecomastia é explicada: altas taxas de testosterona, consequentemente a aromatase converterá em mais estradiol (estrógenos).