Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
AFECÇÕES DA REGIÃO INGUINAL E GENITÁLIA EXTERNA, Descida das gônadas do…
-
Descida das gônadas do abdome superior ao anel interno (3 meses) > desenvolvimento do conduto peritôneo-vaginal (6-7 meses) > processo vaginal torna-se a túnica vaginal do testículo + restante do conduto é obliterado.
-
-
FISIOPATOLOGIA: obliteração incompleta do conduto peritôneo-vaginal (falha de fechamento maior que a hidrocele) > defeito congênito
EPIDEMIOLOGIA: ocorre em 30% dos prematuros, mais prevalente no lado direito (75% dos casos) > o test D desce depois do E
QUADRO CLÍNICO: abaulamento intermitente na região inguinal associado com atividades de causam aumento da pressão intra-abdominal (chorar, gritar), dor vaga na região abdominal > realizar manobra de Valsalva no EF
TRATAMENTO: herniorrafia > RN e lactantes apresentam risco aumentado de encarceramento e necrose gonadal
-
-
QUADRO CLÍNICO: abaulamento escrotal, uni ou bilateral, não doloroso.
-
TRATAMENTO: conduta expectante até os 2 anos de idade (resolução espontânea até os 9-12 meses > indicação cirúrgica após os 2 anos ou se associada a hérnia inguinal
Testículo não se encontra no escroto por hiperatividade do cremáster (mm. que se insere no escroto e age suspendendo o testículo). O testículo desceu normal embriogicamente, mas, por ser pequeno, é facilmente tracionado para fora da bolsa. Pode ser palpado e conduzido à bolsa.
EPIDEMIOLOGIA: anomalia mais comum da genitália externa masculina, a maioria dos casos ocorre com cerca de 1 ano de idade, apresenta risco potencial para infertilidade e malignidade.
DEFINIÇÃO: ausência de testículo na bolsa escrotal (podem ser palpados ou não, mas não desceram e não é condutível a bolsa).
*Testículo ectópico: criptorquidia em que o testículo está fora do trajeto normal de descida.
*Criptorquidia bilateral: pensar em distúrbio do desenvolvimento sexual, principalmente se associado com hipospádia.
*Criptorquidia adquirida: testículos ascendentes, em meninos entre 5 e 10 anos > tratamento cirúrgico.
-
-
DEFINIÇÃO: hipoplasia da porção ventral do pênis > ectopia da uretra na face ventral do pênis + deficiência do prepúcio ventral
TRATAMENTO: correção do encurvamento do pênis + reconstrução da uretra distal entre 6 e 12 meses de idade.
FISIOPATOLOGIA: anel prepucial estreito > prepúcio não pode ser retraído sobre a glande > formato cônico
-
QUADRO CLÍNICO: postite (inflamação do prepúcio > tratamento com higiene e retração suave do prepúcio durante o banho + corticoide tópico), balanopostite (inflamação da glande e do prepúcio > indica infecção bacteriana > cefalexina)
Parafimose: o anel prepucial estreito é forçado e expõe a glande, causando edema da glande e da parte prepucial distal à glande > redução (realiza-se compressão manual por alguns minutos com intuito de reduzir o edema prepucial, facilitando a manobra de redução.
Fimose patológica: fimose adquirida, causada pelo trauma em manobras de massagem (fissuras > estrias > anel cicatricial) > tratamento cirúrgico em crianças > 7 anos.
DEFINIÇÃO: emergência médica com quadro de dor escrotal, edema e hiperemia do escroto unilateral de início agudo.
ETIOLOGIA: torção do testículo, torção do apêndice do testículo (epidídimo) e orquiepididimite.
Torção testicular: ocorre normalmente após a puberdade, sendo um defeito anatômico (a camada vaginal do testículo envolve-o completamento, deixando-o sem fixação na parede posterior do escroto) > defeito em "badala de sino (bilateral em 70% dos casos).
Posição alta do testículo, ausência de reflexo cremastérico.
Torção do apêndice testicular: ocorre normalmente antes a puberdade
Sinal de blue dot/mancha azul: indica apêndice torcido e necrosado, massa de 3-5mm endurecida e dolorosa no polo superior do testículo.
Tratamento: analgésicos e aines por 5 dias (resolução da inflamação em 3-10 dias).
-
-
-
Suspeita em: hipospádia penoescrotal, micropênis ou clitoridomegalia, distância anogenital reduzida, criptorquidia bilateral com testículos não palpáveis.
Córtex adrenal > produção anormal de hormônios sexuais > hiperplasia adrenal congênita (HAC) > genitália externa masculinizada + hiponadremia > pseudo-hermafrodismo feminino