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ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO, image, image, image, image - Coggle Diagram
ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO
Apendicite aguda
Obstrução por fecalito⭐, hiperplasia linfóides, neoplasias, parasitas
2 ª e 3ª décadas de vida, homens e brancos
Causa mais comum de AAI🥇
Dor periumbilical com irradiação para QID, anorexia, febre baixa🤒, náuseas e vômitos🤮
Retrocecal (60%), pélvico (30%)
Defesa e descompressão brusca no QID
Sinais: Blumberg, Rovsing, Ileopsoas, , Lapinsky, Obturador, Lenander, Aaron, Chutro...
Tratamento
Não complicada: apendicectomia🔪
Peritonite difusa, paciente instável: Laparotomia e apendicectomia
Apendicite complicada com abscesso bloqueado: antibióticos, drenagem percutânea, colonoscopia em 6 a 8 semanas, apendicectomia de intervalo. Sabiston: apendicectomia somente se recorrente ou fecalito
Laparoscopia: via preferencial
DIAGNÓSTICO
Laboratório💉: leucocitose e aumento da PCR
USG, TC, RNM: espessamento da parede ≥6mm, borramento da gordura, líquido periapendicular, fecalito, abscesso, líquido livre
Escore de Alvarado: < 4 pouco provável, ≥ 4 provável apendicte
USG: crianças e gestantes
Eminetemente clínico!🩺
Complicações: infecções do sítio cirúrgico
Abdome agudo não obstétrico mais comum na gestante (tratamento = apendicetomia)
Colecitite aguda
Complicação mais comum da colelitíase
Mulher, obesa, > 40 anos, branca, multípara
Cálculo impactado no infundíbulo + ação tóxica da lisolecitina
Dor forte e constante (>4-6hs) em QSD, piora com a ingesta alimentar gordurosa🍔🍕, febre🤒, vômitos🤮. Pode ter icterícia leve
Sinal de MURPHY positivo
DIAGNÓSTICO
Laboratório💉: leucocitose e aumento da PCR. Elevação discreta FA, BT, TGO;TGP e amilase
USG: exame de escolha⭐
TC, RNM (cálculo impactado, espessamento de parede ≥4mm, líquido perivesicular)
Cintilografia: padrão ouro (vesícula não é visível)
Tratamento
Baixo risco (ASA I e II): colecistectomia VLP em 72 hs🔪
Antibióticos💊, analgesia, hidratação
Alto risco (ASA III, IV e V): Sepse = drenagem percutânea da vesícula biliar
Estável: antibióticos e reavaliação em 1-3 dias. Piora = drenagem; Melhora: manter atb. Avaliar colecistectomia eletiva
Necrose, perfuração ou colecistite enfisematosa = colecistectomia de urgência
Complicações: necrose de parede (mais comum), perfuração, colecistite enfisematosa, íleo biliar (obstrução intestinal alta, AEROLIBIA), abscesso hepático, Sind. Mirizzi
Alitiásica
Pacientes graves, hospitalizados, com fatores de risco (queimadura, DM, ventilação mecânica, dieta parenteral...)
Tratamento: colecistectomia ou drenagem vesicular (depende das condições clínicas)
Colangite aguda
Obstrução da via biliar
Causas: cálculos (mais comum⭐, estenoses benignas, neoplasias)
Tíade de Charcot: dor abdominal, febre e icterícia
Pêntade de Reynolds: tríade de CHarcot + hipotensão + alteração mental
Diagnóstico
Laboratório💉: leucocitose, aumento da PCR, FA, GGT, BT (mais BD). Aumento discreto TGO;TGP e amilase
USG, TC, RNM: dilatação da via biliar, podem identificar o fator obstrutivo
Colangiorressonância: melhor exame para ver a causa da obstrução, principalmente cálculos e neoplasias
CPRE: diagnóstico e tratamento
Tratamento
Colangite leve: suporte. Drenagem biliar se não houver resposta. Esfincterotoma e retirada de cálculo (s)
Suporte: jejum, hidratação, anlagesia e antibióticos
Colangite moderada: drenagem biliar urgente (<24hs)
Colangite grave: suporte e drenagem biliar precoce. Esfincterotoma e retirada de cálculo (s) se condições clínicas
Vias de drenagem: CPRE ⭐, percutânea trans-hepática, ecoendoscopia, cirúrgica
Programar colecistectomia e tratamento do fator obstrutivo após resolução da colangite
Diverticulite aguda
60 anos, mais comum em mulheres
Micro e macroperfuração do divertículo
Mais comum no cólon sigmoide🥇
Ásia: mais comum no cólon direito
Dor e sensibilidade em FIE, febre, náuseas, vômitos
DIAGNÓSTICO
Laboratório💉: leucocitose e aumento da PCR
Tomgrafia: melhor exame!!!⭐
Não realizar colonoscopia na fase aguda!⚠
Complicações: abscesso⭐ (mais comum), perfuração livre, fístula (vesical mais comum), obstrução
Tratamento
Não complicada: dieta líquida sem resíduos, antibióticos contra bastonetes Gram - e anaeróbios por 7 a 10 dias💊
Eletiva: ressecção intestinal (sempre incliur o sigmóide) + anastomose primária com reto alto
Após o primeiro episódio de diverticulite complicada
Diverticulite crônica: persistência de sintomas por mais de 6 semanas
Imunocomprometidos
Complicações: Obstrução parcial, fístulas, perfuração livre não operada (Hinchey III)
Após o tratamento: COLONOSCOPIA em 6 a 8 semanas, dieta rica em fibras (>30 g), abolir cigarro🚬, atividade física🏃♂️
Urgência
Hinchey III: Hartmann ou laparoscopia, irrigação e drenagem da cavidade
Hinchey I e II: antibióticos e drenagem percutânea se abscesso ≥ 4 cm
Hinchey IV: Hartman
Falha no tratamento com atb e drenagem: ressecção com anastomose primária
Classificação de Hinchey
Estágio I: Abcesso mesentérico ou péricólico bloqueado
Estágio II: Abscesso pélvico bloqueado;
Estágio III: Peritonite purulenta generalizada;
Estágio IV: Peritonite fecal generalizada.